segunda-feira, 16 de março de 2009

ALCOOLISMO


Tenho um colega que se poderá dizer se enquadra dentro dos padrões “alcoólico controlado”, história de vida complicada (em que claro o álcool tem uma grande parte).

Bem, não sei se tenho, ou se tinha:
Foi assim, esse meu colega tem sido, a um ano e meio para cá o meu braço direito, sempre que me ausentava para ferias ou por necessitadas profissionais noutros locais, ele ficava a substituir-me, o que incluía circular com a viatura da empresa.

Já anteriormente me tinha chegado aos ouvidos que ele comigo fora conduzia com uns copos no “buxo”, sempre falei por alto nisso com ele, inclusivo por duas vezes em que nós dois bebemos uns copos a mais juntos, eu deixei o carro estacionado indo recupera-lo na manhã seguinte (não é que eu seja um poço de virtudes).

Desta vez, na ida para o aeroporto (eu fui de ferias 1 semana) falei com ele e pedi-lhe de forma bem claro e repetida para quando conduzisse não beber e quando quisesse beber que não conduzisse, onde estamos a residir, temos imensos estabelecimentos bem por perto, claro que ele me tranquilizou, garantiu-me que eu poderia ficar descansado, etcccc.

Para resumir, alem de ter faltado um dia ao trabalho, passou o dia a conduzir de bar em bar, finalmente pelas 5 da tarde, devido a condução suspeita foi seguido pela polícia, e simplesmente tinha 2.4 de álcool no sangue!

Depois, claro, tribunal, seis meses sem carta de condução e 80 horas de trabalho comunitário devido as suas dificuldades financeiras!

Bem, indo em frente, será que poderei mas alguma vez confiar nele? Por um lado penso que sim, creio que aprendeu a lição, mas quando olho para dentre dele fico na dúvida!!??

Fiquem bem

10 comentários:

Iara Alencar disse...

Seu desejo será muito muito grande de confiar nele, a vontade dele será maior ainda.
Mas, ao menor problema voce o culpará;
:(

Carteiro disse...

Pois, não sei mesmo, mas quase tudo na vida é como o iogurte, tem prazo de validade, claro que essa validade depende de mais do que um, enfim, não sei mesmo!

Fica bem

Anónimo disse...

O problema nem é você confiar nele ou não, mas ele próprio não confiar em si mesmo e por isso procurar o apoio do "álcool libertador".
Enquanto está no começo é uma situação que pode ser tratada, mas uma vez estabelecida, dificilmente ele se vê livre dela, a menos que tenha muita, mas muita força de vontade, naquele esquema de "mais um dia sem álcool". Um vacilo e tudo volta.
E é triste ver uma pessoa indo por esse caminho.

Quanto a voce, seja amigo. Só. :)

bjs

PS: Adorei o "poço de virtudes". :))))

Anónimo disse...

Olá!!
Encontrei seu espaço passeando pelo da "Senhora" acima. rs
Este é um assunto difícil: o vício.
Aquilo que estamos t-o-d-o-s os dias dizendo que será "a última vez" que faremos.
Todos temos vícios...a diferença é que alguns são mais evidentes e, obviamente, as conseqüências (vai ser difícil acostumar escrever sem o "trema"...rsrs) muito mais devastadoras.
Creio que NINGUÉM é irrecuperável.
Por isso, seu amigo merece nova(s) chance(s).
Afinal, devemos olhar para os vícios do outro com o mesmo olhar tolerante com que olhamos para os nossos próprios.
;-)
Abraço!
Viviane.

Carteiro disse...

Olá Viviane
Pois, possivelmente é isso mesmo, nós sempre achamos que merecemos segundas, terceiras, ………………………………. Sem hesitação, nada como aplicar o mesmo com os outros!

Fica bem

Anónimo disse...

No ser humano devemos confiar, desconfiando, pois realmente pode estar cheio de boas intenções, mas ele não se conhece, não conhece as suas pulsões profundas. "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17:5 ACF) A única confiança deve ser em Deus, na Energia Cósmica.

Anónimo disse...

“Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.” (Jeremias 17:7 ACF)

Quem confia na Energia Cósmica, o Senhor, primeiramente conversa com ele (a) e aguarda a sua resposta, escuta, pode não vir logo, você poderá precisar de aprender algo mais, se não entender o que escutou, mas a resposta surgirá e com ela a sua certeza. A sua responsabilidade é levar até a presença de Deus, da luz, e pedir orientação e ouvir, sentir. Esse mesmo princípio é válido para todos os casos envolvendo seres humanos. Abraços

Carteiro disse...

Será que está a falar daquele deus que tudo sabe, tudo ouve (inclusivo os nossos pensamentos) que nos irá recompensar se cumprimos determinadas regras, porem, irá nos castigar duma forma cruel e para todo o sempre se não as cumprirmos, há é verdade, apesar disso ele também nos ama!

Fica bem

Anónimo disse...

O Deus que tudo sabe, que tudo ouve, inclusive os nossos pensamentos, está dentro de nós, ele não está encerrado lá na bíblia, nem numa igreja, é vivo. Como posso chamá-lo? Vou citar de novo a bíblia, O Reino de Deus está dentro de vós" (Lucas, 17.21), logo não é ninguém exterior, é apenas como direi? A nossa consciência? Sim, Super consciência talvez, ele é nós somos Um. Conscientemente sabemos tudo sobre nós, o que fizemos, o que não fizemos, o que não fizemos, e o que pensamos. Se estes pensamentos são assustadores e os reprimimimos, claro que temos que os projetar para o exterior, então criamos um Deus que é um super ego e o colocamos bem longe de nós, vivemos atormentados, no entanto se os pensamentos e as nossas ações, não nos amedontrarem, ele torna-se carinhoso, e não precisamos de o projectar em lado nenhum exterior a nós. Deus recompensa-nos em bem estar mental e serenidade, e castiga em mal estar e sofrimento interior, um autentico inferno, tudo se passa interiormente, ou um céu, ou quem sabe um purgatório, todos eles estados emocionais, capazes de se alterarem à medida que sabemos mais, e estamos empenhados em saber. Mas só um ego bem estruturado é capaz de entender isso, até o conseguir, terá que projectar, como faz com os outros, assim como têm feito as crenças. A Bíblia é apenas um dos livros onde pode encontrar todo este material e um riquissimo conhecimento da natureza humana, mas leia-a como um independente, não como um crente, ou como torcedor de um time de futebol. Seja isento e ela lhe mostrará o que necessita de saber, se condenar alguém, um livro, uma pessoa, logo à partida, ela não terá nada para lhe dizer, mas se tivermos outra postura, aprenderemos e veremos coisas que nunca pensámos ver. Por exemplo num dos dos envagelhos diz uma fala de Jesus: “Se sabes o que fazes, és feliz; se não sabes, és maldito” Nesse sentido, não ter consciência do que se faz, seja obedecendo a leis arbitrárias ou mesmo visando o bem, é ser maldito. Se é crente de alguma religião, descarte-se dessas crenças, só assim conhecerá Deus, pois ele está mesmo dentro de nós e não lá fora num plano qualquer esótérico. O seu amigo não sabe o que faz, ele sofrerá as causas de suas ações, pois Deus não é bom, é justo, ama sim, mas é justo.Não sei qual é a ideia que tem do amor, mas se pensa que amar é passar a mão pela cabeça sempre, Deus não ama assim, ele é justo, não projete como fazem os gentios e os lideres religiosos as carências humanas em Deus.

Elielson disse...

Não conheço em todos os evangelhos a referida frase, só a encontro em uma obra de Jung, em que o pai da psicologia analótica deseja que esse logion atribuído a Jesus fosse encontrado nos evangelhos, me refiro a citação "se sabes o que fazes, és feliz; se não sabes és maldito". Se ncontrar isso em algum evangelho por favor me envie a referência.

Respeitosamente,

Elielson