domingo, 16 de dezembro de 2012

domingo, 12 de agosto de 2012

Por que é .........................??????


Um dos meus livros favoritos! Continuo a dizer que “todos” deviam ler!

 “O Pedro convidou a Paula para jantar num restaurante e os dois passaram uma noite agradável. De facto, entenderam-se tão bem que decidiram ter uma relação estável. Um ano mais tarde, quando estão a voltar do cinema, a Paula pergunta ao Pedro o que ele quer fazer para comemorar o primeiro ano da sua relação. E o Pedro responde-lhe: «Podíamos encomendar uma pizza e ver o campeonato de golfe na televisão!» A Paula fica calada. Desconfiando que havia qualquer problema, o Pedro enterra-se ainda mais dizendo: «Bom, se não queres uma pizza, podemos encomendar comida chinesa.» Ao que a Paula responde com um seco: «Está bem!» E, em seguida, emudece.

 Então, o Pedro pensa: «Já um ano! Então, como começamos a sair juntos em Janeiro e foi nessa altura que comprei o carro, tenho que pensar na revisão para validar a garantia. O mecânico disse-me que consertaria o indicador de nível de óleo e … a caixa de velocidades, não está lá muito boa!»

 Por seu lado, a Paula também está a pensar: «para ele, a nossa relação não deve ser muito importante, para só ter direito a uma pizza acompanhada por uma partida de golfe na televisão, na noite do nosso aniversário… Para a próxima, talvez fosse melhor convidar uns amigos. Eu gostava era de um jantar à luz da vela, de dançar e de falar sobre o nosso futuro. É evidente que a nossa relação não é tão importante para ele como para mim. Talvez ele até se sinta mal nesta relação. Eu quero um compromisso maior da parte dele, mas ele sente-se ameaçado. Pensando bem, por vezes, eu também gostava de ter um espaço só meu para passar mais tempo com as minhas amigas. Bem, é preciso mais tempo para ver o rumo da nossa relação… Quero dizer, para onde é que vamos. Será que vamos simplesmente continuar a ver-nos ou vamos acabar por casar? Ter filhos? Senão o quê? Será que estou pronta para assumir um compromisso destes? Será que quero mesmo passar o resto da minha vida com ele?»

 Entretanto, o Pedro dá-se conta que o indicador de óleo está novamente a piscar. Faz uma careta e pensa: «Estes imbecis da garagem disseram-me que consertavam o indicador de nível e, agora, a garantia está praticamente a acabar!»

 A Paula olha para ele e embrenha-se noutra série de pensamentos: «Está a fazer caretas… não se sente feliz… Aposto que ele acha que estou gorda demais e que me devia vestir de outra maneira. Eu sei que devia pintar-me menos e fazer mais exercício. Ele está sempre a falar da forma espantosa da Carlota e a dizer que devia ir ao ginásio com ela. Falei disto com as minhas amigas e elas acham que o Pedro devia de gostar de mim como eu sou e não tentar modificar-me… Se calhar tem razão!»

 Os pensamentos do Pedro estão a anos de luz de distância: «Vou dizer aqueles mecânicos que vão dar uma volta… Vou-lhes dizer que vão…»

 A Paula continua a olhar fixamente para o rosto do Pedro e vai pensando: «Agora é que ele está mesmo nervoso… Vê-se na cara dele e sente-se bem o estado de tensão em que ele está. Talvez eu esteja enganada… Talvez ele espere mais de mim e sinta que eu não estou muito segura dos meus sentimentos… Sim, é isso! É por isso que ele não fala comigo… Não quer abrir-se comigo e falar dos sentimentos dele, não vá eu manda-lo passear. Posso o sofrimento nos seus olhos.»


 Pedro volta a mergulhar nos seus pensamentos: «Desta vez, eles têm de consertar isto! Já lhes disse que tinha problemas e eles disseram que a responsabilidade era do fabricante. Não me vão dizer agora que este tipo de problema não está coberto pela garantia ou, então, vão ter chatices… Paguei uma fortuna por este carro e eles têm… »

«Pedro?», diz a Paula.
«O que é?», responde o Pedro, visivelmente incomodado por lhe terem interrompido a linha de pensamentos.
«Por favor, não te tortures dessa maneira… talvez não tenha razão para pensar assim… Ah, sinto-me tão mal… Se calhar, preciso de algum tempo… Quero dizer, a vida não é assim tão fácil…»
 «Ah, disso podes ter a certeza!», resmunga o Pedro.
«Tu pensas que eu sou um bocado maluca, não é?»
«Não», responde o Pedro, um tanto perdido.
«É só que… Ah, já não sei muito bem… Estou perdida… Preciso de algum tempo para pensar nisto tudo», diz ela.

 O Pedro pergunta a si mesmo: «De que diabo está ela a falar? O melhor é dizer “está bem” e, amanhã, já está tudo bem! Devem ser coisas de mulheres.»

 «Obrigada, Pedro… Não podes imaginar como é importante para mim», diz ela. Olhando-o nos olhos, apercebe-se de que ele é uma pessoa de quem ela gosta muito e de que precisa mesmo de pensar na relação dos dois.

Depois de ter passado a noite as voltas, logo pela manhã, a Paula decide discutir o problema com a Carlota. Combinam encontrar-se para almoçar e falam do Pedro e dos problemas dos dois. Enquanto isto, o Pedro voltou para casa, bebeu uma cerveja e ligou a televisão, Acha que a Paula tem um problema mas, com certeza, deve ser por causa do período.

Na noite seguinte, a Paula e a Carlota voltam a estar juntas e falam a noite toda. Alguns dias mais tarde, o Pedro fala com o Miguel, o namorado da Carlota, que lhe diz: «Então, parece que a Paula e tu estão a ter problemas?» Agora é que o Pedro se sente completamente perdido, «Não faço a mínima ideia do que é que ela anda a contar!», diz o Pedro, a rir. E acrescenta: «…mas dá uma olhadela a este indicador de nível e diz-me o que pensas…»"

Apenas um pequeno pedaço engraçado e “real” do dia-a-dia!

Fiquem bem

sábado, 28 de julho de 2012

Difícil…….


Difícil……       
  

 
Difícil ……………. Difícil, por vezes recordar algumas coisas, coisas que por mais enterradas estejam ………….. elas conseguem de tempos em tempos eclodir e deixar-nos átona!

  
No século passado, devia eu ter cerca de oito anos, estava eu brincando com um grupo de amigos junto ao rio Sorraia numa extremidade da vila de Samora Correia num local denominado “moinhos” (dado que em tempos existiram ali moinhos de vento).

Por algum motivo que não consigo recordar fiquei sozinho e fui brincar para junto da margem do rio, saltitando e brincando lá estava eu sozinho junto ao rio e envolto em vegetação numa linha de agua pluvial (separação dos moinhos com a quinta dos gatos), pois bem, a determinada altura comecei a ouvir um miar triste e aflito, fui me aproximando e encontrei um gato muito parecido com o da foto, encharcado e a tremer, não devia ter mais de um mês de vida! (era usual, hoje creio que menos, quando uma gata tinha crias deitar os filhotes ao rio! Pelo menos alguns, que eram considerados excedentes!)

Peguei nele, fiz algo parecido com uma bolsa com a camisa e lá fui eu para casa.

Não ia muito a vontade, sabia bem que ia ser complicado …………………

Vai já por este gato onde o encontras-te, não vês que o gato deve estar doente, não quero o gato cá em casa ………..etc………. e lá voltamos os dois ………….

O que se segue demorou mais de três horas;

De volta aos moinhos não fazia ideia de como solucionar a situação, tentei encontrar um local mais protegido, porem sempre que eu me afastava uma pouco o pequeno gato voltava as lamentações, eu voltava e fazendo-lhe festa ele sossegava, afastava-me e ele (ou ela) gritava, aproximava-me e aclamava, enfim as lágrimas caiam-me em cascatas que por vezes me turvavam a visão, enfim, complicado, resolvi então passear com ele ao colo ao longo da margem do rio, falando com ele e deixando o tempo passar (eu sabia que mais cedo ou mais tarde tinha que ir para casa) dado que assim possivelmente alguma solução poderia “cair do céu”, porem “nada” e “nada”, a dada altura reparei num pequeno saco de plástico transparente (tipo pacote de bolachas Maria) e então, chorando como creio que nunca mais chorei, soluçando desculpas, introduzi a pequena cabeça daquele inocente no saco e atirei-o a agua, vi-o a afundar e sentado chorei e chorei ………ainda hoje …………..

Fui para casa, nada me foi perguntado, nada eu falei sobre o assunto!

Recordar o primeiro amor, a primeira experiência sexual, é fantástico e até pode ser intenso, porem, para mim, recordar a primeira traição é duma intensidade bem maior!

Com o passar dos anos, claro que de tempos em tempos recordava-me……….

Já neste século, num fim-de-semana de ferias com umas amigas na zona da Caparica, tínhamos acabado de almoçar e resolvemos ir “a bica”, como o café era a uns meros trezentos metros fomos a pé, passado junto a um jardim ouvimos uns “miares” de chamamento, uma delas disse; pois, nesta casa não está ninguém a morar e certamente que alguém abandonou gatos aqui, não é a primeira vez!

Arrepiei-me quando um pequeno gato (amarelo riscado como o da foto, também igual ao dos moinhos) apareceu em cima do muro, disse a elas; vamos embora! E fomos, porem não é que o raio do gato começou a andar atrás de nós, eu só dizia para acelerar-mos o passo e andava cada vez mais depressa, não olhei para trás, apenas ouvia o miar que não parava, determinada altura, parei, olhei para trás, e falei alto a bom som; ok, ganhas-te!

Fui direito a ele, agarrei-o e levei-o para casa, creio que principalmente sentia uma divida “karmica” para com ele, porem, afinal ele era ela e ficou a ser conhecida por Ísis, andava comigo no carro, muitas das vezes em cima do meu ombro (no formato de papagaio), tinha um faro fantástico para descobrir problemas de saúde nos humanos, foram uns bons tempos!

Porem, um dia por motivos profissionais tive que mudar (de armas e bagagem) para os Açores sem qualquer possibilidade de a trazer, ela esta cheia, prenha, grávida, como quiserem! Tive que lhe dar outra casa ………. Mais uma vez ………. Voltei para casa sozinho …………………

Hoje (motivo de ter escrito) ao chegar a uma casa que estou usando provisoriamente por razões profissionais deparo-me com o animal da foto, pouco depois, aparece uma Júnior, depois outro e ainda outro, ou seja, estou numa casa isolada, é uma gata que teve crias e as está a criar no mato, e “prontes” lá fui comprar uma saco de comida, enchi uma tigela de comida, outra de agua e “prontes” ………………………………..

Fiquem bem

quarta-feira, 18 de julho de 2012

V I V A


Artigo do jornal "O Estado de São Paulo".

O cérebro humano mede o tempo por meio da
observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala
branca vazia, sem nenhuma mobília, sem
portas ou janelas, sem relógio....
você começará a perder a noção do tempo.
Por alguns dias, sua mente detectará a passagem
do tempo sentindo as reacções internas do seu corpo,
incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono,
fome, sede e pressão sanguínea.

Isso acontece porque nossa noção de passagem
do tempo deriva do movimento dos objectos,
pessoas, sinais naturais e da repetição de
eventos cíclicos, como o nascer e o pôr do sol.
Compreendido este ponto, há outra coisa
que você tem que considerar:

Nosso cérebro é extremamente optimizado.
Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil
pensamentos por dia.

Qualquer um de nós ficaria louco se o
cérebro tivesse que processar
conscientemente tal quantidade.

Por isso, a maior parte destes pensamentos
é automatizada e não aparece no índice
de eventos do dia e portanto, quando você
vive uma experiência pela primeira vez,
ele dedica muitos recursos para
compreender o que está acontecendo.

É quando você se sente mais vivo.
Conforme a mesma experiência vai se repetindo,
ele vai simplesmente colocando suas reacções
no modo automático e apagando as experiências
duplicadas.

Se você entendeu estes dois pontos, já vai
compreender porque parece que o tempo acelera,
quando ficamos mais velhos e porque os Natais
chegam cada vez mais rapidamente.
Quando começamos a dirigir automóveis, tudo
parece muito complicado, nossa atenção parece
ser requisitada ao máximo.

Então, um dia dirigimos trocando de marcha,
olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando
ao celular ao mesmo tempo.

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas
placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem
anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha
trocar (ele simplesmente pega suas experiências
passadas e usa , no lugar de repetir
realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela
experiência, pelo menos para a mente.
Aqueles críticos segundos de troca de marcha,
leitura de placa são apagados de sua noção
de passagem do tempo.

Quando você começa a repetir algo
exactamente igual, a mente apaga a
experiência repetida.

Conforme envelhecemos as coisas começam a
se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas,
desafios, programas de televisão, reclamações, enfim...
as experiências novas
(aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade,
fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades),
vão diminuindo.

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer
o que tivemos de novidade na semana, no ano ou,
para algumas pessoas, na década.

Em outras palavras, o que faz o tempo
parecer que acelera é a...

ROTINA

A rotina é essencial para a vida e optimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo:

M& M(Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo
um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Aprenda uma nova língua, ou um novo instrumento
Mude de paisagem, tire férias com a família
(sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente,
para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e
marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação
(eles destroem a rotina)

Sempre faça festas de aniversário e para você
(marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar
momentos especiais diferentes
de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos,
bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do
aniversário de formatura de sua turma, visite parentes
distantes, entre na universidade com 60 anos,
troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba,
compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows,
cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a
casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com
ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes,
busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se
já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou
amigos para outras cidades ou países,
veja outras culturas, visite museus estranhos,
deguste pratos esquisitos....
em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente
as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.
E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém
disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes,
seu livro será muito mais longo, muito mais
interessante e muito mais v-i-v-o... do que
a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de
lugares diferentes e que gostam de
comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu
o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para
expandir seu tempo, com qualidade,
emoção, rituais e vida.

ESCREVA AmaNhosdiFeRenTese
em CorEem TS difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE,
MOLHE,DOBRE, INVENTE,REINVENTE...

V I V A !!!

Fiquem bem

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Comunicação, aquela malvada ...............



Conta uma lenda que Ruy Barbosa ao chegar a casa, certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal. Foi averiguar e constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. 

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe: 

“- Oh, bucéfalo anácrono!!!… Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. 

Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica, bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada”.

E o ladrão, confuso, diz: “- Dotô, resumino… Eu levo ou dexo os pato???

Fiquem bem

sexta-feira, 13 de julho de 2012

A nossa geração fod## a próxima, dedicado aos papás!




Para meditar ..... Se quiserem ...............
Para que todos meditem…esta é uma realidade muito presente na nossa sociedade, e em especial da nossa geração.
INFELIZMENTE! Muitos dos nossos filhos irão ficar bastante mal com a nossa ausência …será o fim do sonho de abundância que ficticiamente a CEE e particularmente a Zona Euro, através da banca, induziu na sociedade liberal que criou. O problema é que Portugal está cheio de Nunos destes...
Todos nós conhecemos alguns... UM SEMESTRE BASTOU PARA FURAR AS CONTAS AO NUNO...! Nuno vivia com o pai, reformado da Tabaqueira. Abandonou no 2º ano o curso de Química após a morte da mãe, professora reformada.
Foi trabalhar para os serviços externos num laboratório de análises clínicas, ganhando 650 euros. Viviam numa vivenda alugada pelos pais por 450 euros no Algueirão e o pai tinha de reforma, já com o complemento da mãe, 1800 euros mensais. Nuno não pagava nada em casa. Os gastos da casa em alimentação, energia, agua, áudio-visual, limpeza e tratamento de roupa eram suportados voluntariamente pelo pai.
A totalidade dos 650 euros do seu salário estava destinado às suas despesas extras mensais: almoços (200 euros), carro e gasolina (120 euros), telemóvel e Internet (30 euros), tabaco e café (75 euros), futebol (50 euros), bares, discotecas, festas e concertos (120 euros). Nuno teve uma infância feliz. Apesar dos pais não serem ricos, proporcionaram-lhe condições de vida da chamada classe média, quer nos estudos e nas férias, quer na mesada para os gastos. Foi assim na infância, na adolescência e até aos 28 anos de idade.
Mas o pai faleceu em Outubro do ano passado com um ataque cardíaco. O pai tinha algumas poupança e o Nuno após o funeral comprou um Fiat Brava Novinho em folha e foi 2 semanas com a namorada para umas férias de sonho, bem merecidas, para a República Dominicana. Quando regressaram, Lina, a namorada, de 24 anos e a tirar o curso de relações internacionais, mudou-se com armas e bagagens para a vivenda do Algueirão!
Em Janeiro passado a senhoria informou-o da actualização da renda que tinha de passar para os 600 euros e o Nuno teve de ir alugar uma casa de 2 quartos num 3 andar de um prédio modesto no casal de Sº. Brás por 300 euros e levar consigo a namorada! Em Março para além da renda, tinha na caixa do correio a facturas da luz com 80 euros, da água com 17 euros, do gás com 12 euros e 42 euros da TV cabo. Nunca lhe tinha passado pela cabeça que estes serviços eram pagos...ai que saudades ele tem daquelas meias horas debaixo do chuveiro, na casa do pai, com água bem quentinha!
Prestes a fazer 29 anos e com a memória ainda cheia de 28 anos de boa vida, que se diga de passagem que já ninguém lhe tira, o Nuno é confrontado pela primeira vez na sua vida que no dia 23 de Março, quando ainda faltavam 7 dias para o final do mês, não tinha dinheiro suficiente nem para a gasolina nem para comer.
Nem queria acreditar, até chegou a admitir que tinha sido vítima de algum roubo. A escassez e a falta de dinheiro, e a boa vida a esfumar-se, originou as discussões na união quase de facto. A Lina, teve de optar entre o confortável quarto da casa da mãe com toda a assistência incluída ou a vida abarracada que lhe proporcionava o namorado.
Claro que grande parva que ela era se ficasse a viver numa casa onde a única coisa abundante no frigorífico era o gelo! Nuno fica sozinho e começa a meditar..."como era possível viver sem fumar (10 maços por mês), sem beber café (60 cafés por mês), sem ir de carro para o trabalho (60 litros por mês), sem ir ao futebol (2 vezes por mês), sem internet e sem telemóvel, sem TV Cabo, sem ir beber umas bejekas para o "bairro" às sextas-feiras?"
Como podia passar a vida a ver como consegue esticar os 650 euros de salário só para o aluguer de casa, alimentação, agua, gás e luz? Ainda por cima a ter de fazer as contas à vida sempre que vai ao supermercado adquirir os alimentos... que saudades tem daquela cataplana de marisco que o pai fazia soberbamente! A poupança que os pais fizeram tão zelosamente foi-se... a espaçosa casa com jardim foi-se... o orçamento familiar suportado com a razoável reforma do pai foi-se... A namorada foi-se... longe de isso lhe equilibrar as contas, limita-se a adiar o agravamento das dívidas!
Como num semestre a vida do Nuno ficou esburacada pela realidade da vida! Nuno não é duma geração rasca. A vida actual da sua geração é que o enrascou!
Vitor Magro

Fiquem bem

sábado, 30 de junho de 2012

Flatular




Nova página 1 Nova página 1

Quando (se) encontrarem uma mulher que solta gases à vontade, denuncie-a à comunidade científica. Este é um dos grandes tabus culturais femininos que provoca prisão de ventre e problemas gastrointestinais, tudo em nome de convenções sociais absurdas. Urgentemente precisamos de cursos que ensinem as mulheres as subtis técnicas de emissão de peidos mudos, surdos e cegos, pelo menos é isto que os homens acreditam que fazem quando se despressurizam em público!

Fiquem bem

Os 14 preceitos do Ser Integrado






Existem neste texto muitas semelhanças com alguns preceitos cristãos... talvez porque a única religião verdadeira é a do Amor e da Vida e nenhum 'ismo' criado pelo Homem.
Os catorze preceitos da Ordem do Ser Integrado

por Thich Nhat Hanh (Mestre Zen)

1. Não idolatrar nenhuma doutrina, teoria ou ideologia, seja qual for (incluindo o Budismo). Os sistemas de pensamento budistas deveriam ser considerados como guias para a prática e não como a verdade absoluta.

2. Não imaginar-se possuidor de um saber imutável ou da verdade absoluta. Deve-se evitar a estreiteza mental e o apego aos próprios pontos de vista. Aprender e praticar a estrada do desapego com o propósito de permanecer aberto aos pontos de vista dos outros. A verdade só pode ser encontrada na vida e não nos conceitos. É fundamental estar disposto a continuar a aprender durante toda a vida e observar a vida em si mesmo no mundo.

3. Não forçar os outros, incluindo as crianças, a adoptar os nossos pontos de vista por quaisquer meios sejam quais forem: autoridade, ameaça, dinheiro, propaganda ou educação. Respeitar as diferenças entre os seres humanos e a liberdade de opinião de cada um. Saber, porém, usar o diálogo para ajudar os outros a renunciar ao fanatismo e à estreiteza de espírito.

4. Não evitar o contacto com o sofrimento nem fechar os olhos perante ele. Não perder a plena consciência da existência do sofrimento no mundo. Encontrar meios de aproximação aos que sofrem, seja por contactos pessoais, visitas, imagens, sons... Despertar em si e nos demais a consciência da realidade do sofrimento no mundo.

5. Não acumular dinheiro nem nenhum bem ambiciosamente enquanto milhões de seres sofrem fome. Não converter a glória, o lucro, a riqueza ou os prazeres sensuais em metas de vida. Viver simplesmente e compartilhar o tempo, a energia e os seus recursos pessoais com aqueles que estão a passar necessidades.

6. Não conservar a raiva ou o ódio em si. Aprender a examinar e a transformar a raiva e o ódio quando eles ainda não são nada mais que sementes nas profundezas da consciência. Quando a raiva e o ódio se manifestarem, devemos focar a atenção na respiração e observar de maneira intensa com o propósito de ver e compreender a natureza desta raiva ou ódio, assim como também a natureza das pessoas que supostamente são a sua causa. Aprender a olhar todos os seres com os olhos da compaixão.

7. Não se perder deixando-se levar pela distracção ou pelos acontecimentos externos. Praticar a respiração consciente e focar a atenção no que está a acontecer no momento presente. Entrar em contacto com tudo aquilo que seja maravilhoso, pleno de vigor e de frescor. Semear em si as sementes da paz, da felicidade e da compreensão com o propósito de ajudar o processo de transformação nas profundezas da consciência.

8. Não pronunciar palavras que possam semear a discórdia e causar a desarmonia na comunidade. Por palavras serenas e com actos apaziguadores, fazer todo o esforço possível para ajudar à reconciliação e à resolução de todos os conflitos, por menores que sejam.

9. Não dizer falsidades para preservar o próprio interesse ou impressionar a outrem. Não pronunciar palavras que semeiem a divisão e o ódio. Não difundir notícias sem a segurança de que elas estão certas. Não criticar nem condenar aquilo sobre o que não se está seguro. Falar sempre com honestidade e de um modo construtivo. Ter a coragem de dizer a verdade sobre as situações injustas mesmo que a nossa própria segurança esteja ameaçada.

10. Não usar a comunidade religiosa para o interesse pessoal nem a transformar num partido político. A comunidade em que se vive deve, sem embargo, ter uma posição clara contra a opressão e a injustiça e esforçar-se para alterar a situação sem se comprometer em conflitos partidários.

11. Não exercer profissões que possam causar dano aos os seres humanos ou à natureza. Não investir nas companhias que exploram os seres vivos. Escolher uma ocupação que ajude a realizar o próprio ideal de vida com compaixão.

12. Não matar. Não permitir que outros matem. Procurar todos os meios possíveis para proteger a vida e prevenir a guerra. Trabalhar para o estabelecimento da paz.

13. Não querer possuir qualquer coisa que pertença a outrem. Respeitar os bem dos outros, mas procurar impedir qualquer enriquecimento à custa do sofrimento de outros seres vivos.

14. Não maltratar o corpo, aprender a respeitá-lo. Não o considerar unicamente como um instrumento. Preservar a energia vital (sexual, respiratória e do sistema nervoso) pela prática do Caminho. A expressão sexual não se justifica sem amor profundo e sem compromisso. Concernente às relações sexuais, tomar consciência do sofrimento que pode ser causado a outras pessoas no futuro. Para preservar a felicidade dos outros é necessário respeitar os seus direitos e compromissos. Ser completamente consciente da própria responsabilidade no momento de decidir trazer para o mundo uma nova vida. Meditar sobre o mundo para o qual nós trazemos estes seres."


Alguns comentários:


3 Preceitos do Ser LIVRE:

1. Não Seguir Moralismos (Respeitarmos a Nossa Liberdade e Inteligência, Recusando as Imposições de Moralistas)

2. Compreender e Aprender em vez de Imitar ou Repetir.

3. Ser Exemplar (Ser Consciente = Ser Alegre, Feliz, Inteligente, Amistoso, Respeitador, Responsável, LIVRE)

Quando no Zen e no Budismo falam de Desejo por favor entenda-se Possessividade.

Se o Amor é uma Dádiva eu tenho que Ter Amor para Dar e para Dar tenho que Desejar Partilhar, tenho que QUERER.

Sem Desejo de Conhecimento Permanece-se na Ignorância.
Desejando aquilo que não nos é benéfico SOFREMOS as Consequências da sua obtenção ou a Frustração gerada pela falta de Compreensão das Expectativas e da Natureza da Vida que muitas vezes não nos dá aquilo que desejamos por ser o pior para nós mas pela Infantilidade que caracteriza o Homem prontamente se Culpa "Deus" ou o "Diabo" (os Outros) pela Sofrimento por Nós Criados por isso quando Buda diz que o Desejo é a Causa do Sofrimento é Relativo pois o Sofrimento nem Existe, é Criado pela Ignorância, sendo a componente emocional da estupidez.

Todos nós fazemos coisas muito estúpidas, e tanto a estupidez como a ignorância podem ser Belas... se nós simplesmente Aprendermos com elas para que não estejamos no Ciclo Repetitivo dos Mesmos Erros...

Liberdade, Respeito, Responsabilidade.

Uma Bela Sagrada Trindade...

Quanto ao Cristianismo existe uma frase muito Interessante e Engraçada que diz:

"O Cristianismo Comprova de Facto a Existência de Milagres... pois só por Milagre se pode Acreditar em Tamanha Estupidez!"

A História do Leão Jesus é uma coisa a Escravização Subversiva do Cristianismo é outra...

Jesus é o EXEMPLO da Coragem, da Determinação, da Integridade de um Homem que Jamais Vergou, Jamais Traiu a Sua Verdade, Jamais se Vendeu, por isso Hoje em Dia as pessoas escolhem a Mentira.... porque dizer a Verdade, Ser Sincero, Honesto, Integro, Autentico, Custa Muito... mas Será a Falsidade um VALOR ou Será a Honestidade um VALOR? Então Independentemente do CUSTO (Anti-Valor) Haverá Maior Alegria, Maior Honra, Maior Dignidade do que Ter a Coragem de Ser Honesto, por exemplo?!?!????

A Compaixão não é só estar lá no momento de tristeza e de dor mas também no de alegria e na sua Componente Activa Compaixão é ter a Coragem de Causar Dor Dizendo a Verdade por Exemplo...

A Piedade Cristã é a Anti-Compaixão.

Se tens pena do outro pois achas a Dor má e coitadinho vai sofrer então és capaz de lhe mentir, de TRAIR a CONFIANÇA de que ao menos tu não lhe mentes, para que ele não sofra, belo Santo és ó Cristão...

Entre Santos e Pecadores, quais os maiores Destruidores...

Se Deus é Amoroso e Compassivo então ele não me vai castigar mas sim compreender e ajudar a aprender com o meu erro para que me continue a aperfeiçoar...

Como disse Osho "Jesus disse que Deus é Amor, se fosse uma Mulher teria dito que o Amor é Deus pois Deus é um Conceito Mental, uma Hipótese, tem que ser Secundário pois o Amor é Real, Sente-se, Vive-se..."

Se Deus quer que lhe façam a Vontade então vá pra Fila porque isso é o que Todos Querem... será que é por isso que Todos somos Deus? hehehe

Será que é por isso que somos filhos de Deus porque andamos todos a chorar feitos bébés por não nos fazerem as vontades? :)

Fiquem bem

sábado, 28 de abril de 2012

O Palhaço!

Mexendo no baú!

Para se parar um pouco e interiorizar, coisa que se faz cada vez menos!

 "Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da plateia. O riso era tão bom, tão profundo e natural, que se tornou terapêutico.

Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crónicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar as angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem reputar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direcção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço".

 Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniquidades que combatíamos juntos.

Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos: é uma total inversão dos valores!

 Vejo que alguns professores partilham das mesmas ideias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso. Essa ideia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele. "O importante, professor, é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico", todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça. O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo". ( Lei de Gerson... dá para rir...)

 A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder. A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que o caderno está aberto na matéria dada, mas usá-lo como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraude da propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas. É a lógica da perpetuação da burrice. Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior".

Se os desonestos voassem, nós nunca veríamos o sol. Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto. A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o carácter.

Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de colectividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros. Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos.

 Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas e todos os marketeiros que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro o para país do só furo. De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência. De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto. A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos.

 Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

 Quando reflexões assim são feitas cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia colectiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo ! bravo ! E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane".

 Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anónimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz: "Esse é o problema... eu sou o palhaço"."

 Nailor Marques Júnior

Fiquem Bem

terça-feira, 24 de abril de 2012

Facebook, vicio do século XXI !?!?

Será que o face não é simplesmente uma nova televisão que como qualquer droga nos afasta da realidade?
Segundo o Facebook Portugal;
“Foi hoje divulgado nos media uma doença que já tem nome e tudo, causada pelo Facebook. Intitularam a doença como FAD acrónimo do Inglês Facebook Addiction Disorder quem português significa Desordem causada pelo Vicio do Facebook. À semelhança de outros vícios o vicio do Facebook ou de outras redes sociais como o Twitter ou o HI5, os prejuízos na saúde e nas relações “normais” podem ser grandes. Não creio que o vicio seja nocivo como o vicio do tabaco, em que é o próprio consumo o problema, na minha opinião o maior dos problemas do Vicio do Facebook será a ansiedade e irritabilidade que a abstinência causa, entendo por abstinência os períodos de tempo em que não temos acesso acesso. Os causadores da dependência podem ser vários, pode ser o simples jogo como o farmville ou até relações que existem apenas na rede social, outro dos problemas não relacionados com a saúde física que a dependência das redes sociais, neste caso o Facebook, pode trazer é a perda de capacidade de convivência real com pessoas, no Facebook não conseguimos ter a percepção física das reacções da outra pessoa, o que talvez aumente a nossa confiança o que nos levará com certeza a dizer coisas que pessoalmente não diríamos, no fundo somos transportados para um nível de confiança pessoal que não temos em mais nenhum lugar, este nível de confiança excessivo pode provocar algum género de stress quando enfrentamos uma relação ou dialogo físico com alguém, e a incapacidade de reagir a situações reais poderá conduzir a outro género de problemas de saúde mental que desconheço, a palavra que me ocorre é frustração. Pelo exposto no parágrafo anterior, o vício do Facebook, pode funcionar como o refúgio do mundo das relações pessoais, causando inadaptação social e isto é muito grave. O melhor é evitar a viciação, para isso tenta sempre que podes interagir com pessoas, sai de casa… caso não te consigas afastar mais do que algumas horas dos mundos virtuais é melhor tentares aumentar os períodos de abstinência, até ao ponto em que não te faça diferença estar uma semana sem vida virtual. Caso não o consigas fazer, consulta ajuda especializada, ou fala com outras pessoas e ouve as suas opiniões, mas o melhor e mais certo é consultar um medico ou um psicólogo, não há que ter vergonha, vergonha será teres que viver com um problema que te pode prejudicar muito na vida.”
Segundo o Tecmundo;
"Uma pesquisa realizada pela empresa Internet Time Machine, especializada em tendências da web, apontou que a dependência de uso da rede social Facebook já é um dos assuntos mais procurados da rede, ficando à frente de vícios como sexo ou cigarro. De acordo com o ranking da empresa, o Facebook está no topo dos vícios digitais listados e, por isso, é natural que um número maior de pessoas busquem auxílio para seus problemas na própria rede. “A grande quantidade de meios de comunicação disponíveis e o aumento no número de informações criou um problema para os usuários com personalidades aditivas”, destaca o relatório da companhia. A facilidade de acesso à rede, via tablets, celulares, computadores e TVs é outro elemento potencializador. Na lista geral de dependências, o alcoolismo aparece em primeiro lugar. Drogas como heroína ou cocaína também ocupam posições de destaque. O Facebook é o décimo sexto no ranking. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, nos últimos dias o termo “Dependência de Facebook” foi procurado 121,8 milhões de vezes."
Para quem gosta de números a máxima;
"Um terço das mulheres entre os 18 e os 34 anos vai ao Facebook assim que acordam de manhã. A conclusão é de um estudo levado a cabo pela Oxygen Media em parceria com a Lightspeed Research, nos Estados Unidos. Segundo os responsáveis pela investigação, as mulheres jovens estarão a ficar cada vez mais viciadas e dependentes das redes sociais, nomeadamente do Facebook. O estudo, realizado entre Maio e Junho deste ano, teve em conta os hábitos de 1605 adultos no que diz respeito à utilização da Internet como meio sociável. Os números indicam que 21 por cento das mulheres entre os 18 e os 34 anos de idade vão ao Facebook a meio da noite, e 42 por cento do mesmo grupo considera inofensivo publicar ali fotografias suas comprometedoras. Muitos são também os que utilizam o Facebook para perseguir os chamados frenemies - pessoas de quem são amigas na rede social, mas de quem não gostam na vida real – (58 por cento), ou fazem dele uma ferramenta para conhecer novas pessoas e fazer novas amizades (63 por cento). A rede social é também usada para terminar relacionamentos: nove por cento das mulheres confessa já tê-lo feito, contra 24 por cento dos homens."
Num formato interessante o António Borba escreve;
"É redundante dizer que Mark Zuckerberg foi muito inteligente ao criar o Facebook. E, como as mídias sociaisfazem parte do meu trabalho, costumo analisar os aspectos que levam as pessoas a utilizarem avidamente os novos recursos. Mais precisamente, sempre me pergunto “por que esse produto fez sucesso” ou “o que leva as pessoas à compulsão“? No caso do Facebook, eu acredito que o principal ”fator de vício” são as famosas notificações, como essa imagem exageradamente desproporcional exibida acima. É o primeiro lugar que o usuário olha quando abre a página. Os números em vermelho chamam e compelem ao clique. Eles remetem àinteração, atiçam a curiosidade e trazem a promessa de algo positivo: comentários, “curtir“, compartilhamentos, enfim, sucesso e prestígio no conteúdo social publicado pelo usuário, além depessoas querendo se comunicar. Situações similares ocorrem em outras interfaces. Todas elas são planejadas cuidadosamente para levar à compulsão, para não dizer ao vício, e o BlackBerry é um super clássico nesse assunto. Quando dominava a cena dos celulares corporativos, foi apelidado de CrackBerry e dado como responsável por diversas síndromes relacionadas à ansiedade que acometeram executivos ao redor do mundo. Dizem que até mesmo suicídios tiveram como causa os distúrbios provenientes do uso exagerado do aparelho da RIM(Research in Motion, o fabricante). E como exatamente o BlackBerry conquistou esse duvidoso apelido? Além da interface simples e prática, integração com Outlook, e-mails em tempo real e um conveniente teclado na época “pré-touch“, o “fator de vício” do smartphone se deu muito antes do Facebook, através de uma sacada muito simples:
Ou seja, não foi o Facebook que inventou o vermelho em cima do azul, na verdade o primeiro contato em massa que o mundo teve com esse símbolo de interação foi através do celular. Não preciso dizer que a união Facebook + BlackBerry, assim como Facebook + Apple e assim por diante, pode ser extremamente viciante a ponto de tornar as pessoas escravas da telinha em seus momentos mais íntimos. Até que ponto esse vício, que atrapalha a produtividade e interfere na vida social das pessoas, deve ser combatido? Você sabe avaliar o impacto em sua vida? Se você já se flagrou preocupado porque não fez o check-in e seu celular não acha o sinal, ou no meio da reunião com os amigos não conseguindo largar a telinha, é bom se preocupar. Desviciando Eu achava que minha compulsão pelo Facebook estava sendo exagerada. De fato, há dias em que passo muitas horas ligado na rede social, mas geralmente isso é fruto das atribuições do meu trabalho naMagic Web Design, ou, ainda, consequência de uma tarde em casa organizando meus arquivos, quando o Facebook fica aberto em segundo plano. Entretanto, o que estava me incomodando era justamente a tal notificação no BlackBerry e a “necessidade” ou “péssimo hábito” de verificar o celular várias vezes ao dia quando fora de casa. Foi então que decidi, durante as férias de fim de ano, passar pelo menos 5 dias sem contato com o computador e com o Facebook. Para isso, desinstalei o app do meu BlackBerry Bold e saí em viagem. Consegui ficar 6 ou 7 dias sem acesso algum. Enquanto isso, mantive fechado meu mural no Facebook e ativei as aprovações de marcações, para ter mais privacidade. Para minha surpresa, além de não sentir falta alguma do Facebook no celular, já se passaram 20 dias e eu ainda não reinstalei o app. Continuo acessando a rede social pelo computador, mas abandonei-a completamente no celular. Adeus check-ins e publicações mobile. Percebi que posso viver tranquilamente sem isso e, sinceramente, estou achando melhor. Começo a considerar fazer o mesmo com algumas contas de email que acesso via celular, embora sejam úteis em caso de viagem. Twitter já era faz tempo. Já temos SMS para notificações rápidas, o que acho o suficiente para alienar as pessoas. Recomendo a todos que questionem seus hábitos. Há vida offline. O segredo de saber balancear a interação online com nosso dia a dia pode ser o sucesso para a nossa saúde mental."
Enfim, muita e muita coisa, agora quanto tempo és capaz de passar sem ir ao Face, 1 semana?, 3 dias?, 1 dia?, pensa sobre o assunto (se quiseres) e não acredites em nada disto, testa-te e verás que afinal estas (estamos) viciados, claro que se pode usar aquelas desculpas (que já se usa a séculos), é por que quero, se eu quiser não (bebo, não injecto, não fumo) vou ao face!
Fiquem bem

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pato ou águia, tu é que decides…





Rodrigo estava numa fila para poder ir para o aeroporto. Quando o taxista se aproximou, apercebeu-se logo que o táxi estava limpo e brilhante. O motorista bem vestido, com uma camisa branca, gravata preta e calças bem engomadas, o taxista saiu do carro, deu a volta e abriu a porta de trás do táxi.

Entregou-lhe um cartão plastificado que dizia: eu sou Willy, o seu motorista. Enquanto coloco a sua mala no porta-bagagem, gostaria que lesse a minha Missão.
Depois de se sentar, Rodrigo leu o cartaz: Missão de Willy: “Fazer chegar os meus clientes ao seu destino final da forma mais rápida, segura e económica possível, presenteando-o com um ambiente amigável”.

Rodrigo ficou estupefacto. Especialmente quando se deu conta de que o interior do táxi estava igual ao exterior, limpo e sem uma única mancha!!

Enquanto se acomodava ao volante, Willy disse-lhe:” Gostaria de tomar um café? Tenho termos com café normal e com descafeinado”. Rodrigo a brincar disse-lhe: “Prefiro um refresco”. Willy sorriu e disse: “Não tem problema, tenho uma geleira com coca-cola normal e diet, água e sumo de laranja”. Quase a gaguejar Rodrigo disse-lhe: ”Tomarei uma coca-cola diet”.
Quando lhe entregou a bebida escolhida, Willy disse-lhe:” Se deseja algo para ler, tenho o Reforma, Esto, Novidades e Selecções…

Ao começar a viagem, Willy passou-lhe um novo cartão plastificado “estas são as estações de rádio que tenho e a lista de canções que tocam, se quiser ouvir rádio”.

E se isto já não fosse demasiado, Willy disse-lhe que tinha o ar condicionado ligado e perguntou se a temperatura estava bem para ele. Logo o avisou de qual seria a melhor rota para o seu destina àquela hora do dia. Também lhe deu conhecimento de que estava disponível para conversar com ele ou se preferisse, o deixaria só com as suas meditações….

“Diga-me Willy – perguntou-lhe surpreendido Rodrigo – sempre recebeste os teus clientes desta forma?
Willy sorriu através do espelho retrovisor. “Não, não sempre. Só o tenho feito desde há dois anos a esta parte. Durante os primeiros cinco anos, gastei a maior parte do tempo a queixar-me, tal como o resto dos taxistas. Um dia escutei um programa na rádio do Dr. Dyer, um guru de desenvolvimento pessoal. Ele tinha terminado de escrever um livro chamado O Poder da Intenção(?). Dyer dizia que se tu te levantares de manhã esperando ter um mau dia, seguramente que o terás, é pouco provável que não se cumpra. E ele dizia, ”Deixa de queixar-te. Sê diferente nas tuas competências. Não sejas um pato. Sê uma águia. Os patos só fazem ruído, as águias elevam-se acima do grupo”.

“Isto tocou-me aqui, no meio dos olhos,” disse Willy. “Dyer estava realmente a falar de mim. Eu estava sempre a fazer ruído e a queixar-me e então decidi mudar a minha atitude e ser uma águia. Olhei à volta para os outros táxis e seus motoristas… os táxis estavam sujos, os motoristas não eram amigáveis e os clientes não estavam contentes. Então decidi fazer algumas mudanças. Uma de cada vez. Quando os meus clientes responderam bem, fiz mais mudanças.”

“Nota-se que as mudanças te recompensaram”, disse-lhe Rodrigo. “Sim, claro que sim”, disse Willy. “No meu primeiro ano de águia dupliquei os meus resultados em relação ao ano anterior. Este ano provavelmente quadrupliquei. Você teve sorte em apanhar o meu táxi hoje. Normalmente já não estou na praça de táxis. Os meus clientes fazem reserva através do meu telemóvel ou deixam mensagens no correio de voz. Se eu não posso servi-los, consigo um amigo taxista águia confiável para que efectue o serviço”.

Willy era fenomenal. Estava a fazer um serviço de limusina num táxi normal.

Possivelmente contou esta história a mais de cinquenta taxistas e apenas dois aproveitaram a ideia e a desenvolveram. Quando vou às suas cidades, ligo para eles. O resto dos taxistas fazem barulho como patos e contam-me as razões porque não podem fazer nada de que lhe estava a sugerir.

Willy, o taxista, optou por uma alternativa diferente:
Ele decidiu deixar de fazer barulho e de se queixar como os patos e voar por cima do grupo como as águias.

Não importa se trabalhas num escritório, num armazém, se és professor, um trabalhador público, político, executivo, empregado ou um profissional de qualquer área. Como é que te comportas? Dedica-te a fazer ruído ou a queixar-te? Estás a elevar-te acima dos outros?

Desconheço o autor

Fiquem bem

Claro que está exagerado, porem creio que a lição fica!

sábado, 7 de abril de 2012

Meditação .............


"A maioria das pessoas assim que se aproxima da vida espiritual esbarra com o problema da meditação: não sabe se concentrar. Por que? Porque não aprendeu a escolher os temas da meditação e se lança às cegas, sem método. Portanto, que fique claro que a primeira regra é, seguramente, a de escolher um tema de natureza espiritual; a segunda é que esse assunto exista no coração, pois só o amor que sentem por um ser, ou por um objeto, poderá lhes ligar a ele. Quando vocês não amam, são como um selo sem cola: não aderem! O erro dos principiantes é que eles querem se concentrar nos problemas filosóficos e místicos mais abstratos: a verdade, a eternidade, o infinito, o Absoluto, o Ser supremo. É um erro! Comecem se concentrando, por exemplo, em uma imagem pura e bela que gostem, uma imagem da natureza ou de arte. Assim, o seu cérebro pegará o hábito de se concentrar e, pouco a pouco, poderão meditar em temas mais distantes de vocês. Para obter resultados na vida espiritual, é preciso saber utilizar a formidável força do amor."

(Omraam Mikhaël Aïvanhov)

Fiquem bem

quinta-feira, 8 de março de 2012

A formiga e eu!



P – Qual é o conceito de “mal”?
R – Simples, alguém que não respeita outro alguém!
P – Define o conceito de “respeito”
R – Não fazer aos outros o que não se gostaria que nos fizessem!
P – Isso não será tolerância?
R – Não, é respeito!
P – Respeito não terá mais a ver com compaixão?
R – Não, respeito tem pelo menos duas definições;
Respeito por regra/principio ético e/ou moral!
Respeito progressivo, ou seja com o tempo e vivências!
P – Mas isso não será estima?

E foi aqui que a minha intolerância me fez usar o dedo e esmagar a formiga!

Fiquem bem

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Dor de Cabeça!?



Tirando algumas patologias mais graves e/ou problemas oculares, a famosa dor de cabeça tem duas causas!

A primeira; Mau funcionamento do refluxo sanguíneo, isto é, pressão demasiada elevada no crânio dado o seu retorno estar a ser inferior ao abastecimento, fazendo tal aumentar a pressão provocando dor de cabeça.

Solução; Mergulhar os pés dentro um recipiente com agua gelada uns cinco/dez minutos, isto para usar a inteligência do nosso organismo que ao perceber que uma parte do nosso corpo fica deficitária envia-lhe mais energia (sangue) e tal reduz um pouco a pressão que esta a ser exercida na outra extremidade do corpo.

A segunda; Todos nós (ou quase) rangemos os dentes duma forma automática, seja por estarmos mais nervosos, menos bem, ou simplesmente a dormir, ranger os dentes cria vibração que, por sua vez cria tensão na zona do maxilar que, por sua vez cria tensão cerebral, essa tensão sentimo-la no formato de dor de cabeça.

Solução; Com ajuda de alguém ou mesmo sozinh@, fechar a boca, engolir saliva, com uma mão em cima da cabeça e outro debaixo do queixo fazer forca no sentido de abrir a boca (fazendo força com as mãos para que o abrir a boca seja em esforço), depois o inverso, a mão faz força para fechar a boca e o maxilar vai aguentando a pressão para a boca fechar devagar e sempre em esforço, estando fechada a boca, rodar a cabeça (duas vezes para um lado, duas para o outro) aproximando o máximo (sem esforço) dos ombros, peito e costas.

Fiquem bem

sábado, 11 de fevereiro de 2012

VAMPIRISMO ……………….


Possivelmente a informação mais antigo que se conhece sobre o vampirismo energético vem de Paracelso, ele viveu na idade média, fala sobre o vampirismo psíquico: "Fuja como se fosse da peste de pessoas maledicentes, viciosas, ruins, indolentes, invejosas, vaidosas, vulgares e inferiores, pela natureza baixa do seu entendimento ou pela linha mestra do seu extravasamento sensual aberrante, que formam a base dos seus discursos e ocupações".

A terapeuta holística Vera Caballero, que estuda há muito tempo os vampiros de energia;(sic) “a maioria das pessoas já passou pela desagradável experiência de se sentir mal ao lado de alguém.
Em geral, bocejamos sucessivamente, sentimos sonolência, temos dor de cabeça, irritação, perda de energia, confusão na cabeça e enjoo. Até mesmo um simples telefonema desses "dráculas" pode acabar com as nossas energias.
Pior ainda quando a pessoa que nos causa mal faz parte do nosso círculo de amigos, trabalha connosco ou é membro de nossa família.”

Ok, mas o que são esses vampiros, como são, de onde vem?

Indo ao baú de recordações, muitos (pelo menos alguns) de nós se recordam do denominado “mau-olhado e/ou cobranto” (olho gordo no Brasil), os seres humanos interagem uns com os outros e com o que os rodeia, comunicamos por palavras, por gestos, por olhares, por escrito, etc, porem, também comunicamos energeticamente, isto é, quando estamos a comunicar com alguém (seja no formato que for) existe um intercambio energético, ou seja, enviamos energia e recebemos energia de da outra parte, pois, nem sempre, quando comunicamos com alguém que é um vampiro estamos a enviar energia e não a recebemos de volta, isso provoca um desgaste energético no nosso ser.

Também segundo a terapeuta Vera Caballero, "um vampiro de energia é uma pessoa que está em profundo desequilíbrio interno. Frustração, baixa auto-estima, ressentimento, complexo de perseguição e de vítima, insegurança e, acima de tudo, o egoísmo são estados psíquicos que fazem com que a configuração energética da pessoa se torne desequilibrada, afectando negativamente outras pessoas, roubando-lhes sua energia vital. Alguns chegam a interferir de forma concreta na vida pessoal de suas vítimas: intrigas, fofocas, competição desleal agravam mais a situação."

ICC – Importante será sem dúvidas antes de começar a colar rótulos aos outros, antes de tentar descobrir se temos vampiros nas nossas vidas é fazer um auto-exame, analisar as nossas atitudes e observar se não somos nós o vampiro!
Também é verdade que por vezes a expressão pela via do texto às vezes deixa escapar coisas importantíssimas.
Quando se fala vampirismo psíquico, temos que ter o cuidado de ressalvar às pessoas que eventualmente estão meio em baixo necessitando de atenção e carinho. Não, nada disto, falo dos definitivamente “perdidos” que estão sempre no mesmo estado, que já receberam ajudas e mais ajudas extenuantes, que já extenuaram meio mundo, que já gastaram todas as forças dos seus amigos e parentes.

Bem, agora, segundo a astrologosastroligia.com.pt
Os principais tipos de drácula moderno:

É bom lembrar que você também pode ser um desses dráculas. Mas não se preocupe, tudo tem solução.

Divirta-se, afinal o bom humor é a melhor defesa!

• Drácula Cobrador: cobra sempre, de tudo e todos. Quando nos encontramos com ele, quer logo saber por que não telefonamos nem o visitamos. Se você vestir a carapuça e se sentir culpado, estará abrindo as portas. O melhor a fazer é usar a mesma arma, ou seja, devolver a pergunta, questionando por que ele não liga ou não aparece. Deixe-o confuso, não o deixe retrucar e se retire rapidamente.

• Drácula Crítico: só sabe criticar. Todas as observações são negativas e destrutivas. Vê a vida somente pelo lado sombrio. A maledicência tende a criar na vítima um estado pesado e abrir um sistema para que a energia seja sugada. Diga "não" às suas críticas. Nunca concorde com ele. A vida não é tão negra assim. Não entre nessa vibração.

• Drácula Adulador: é o famoso puxa-saco. Adula o ego da vítima, cobrindo-a de elogios falsos e tentando seduzi-la pela adulação. Muito cuidado para não dar ouvidos ao adulador, pois ele simplesmente espera que o orgulho da vítima abra as portas de sua aura para sugar a energia.

• Drácula Reclamador: é aquele tipo que reclama de tudo, de todos, da vida, do governo e do tempo. Opõe-se a tudo, exige, reivindica e protesta sem parar. O mais engraçado é que nem sempre dispõe de argumentos sólidos e válidos para justificar seus protestos. A melhor táctica é deixá-lo falando sozinho.

• Drácula Inquiridor: sua língua é uma metralhadora. Dispara perguntas sobre tudo e não dá tempo para que a vítima responda. Na verdade ele não quer respostas. Pretende apenas desestabilizar o equilíbrio mental da vítima, perturbando seu fluxo normal de pensamentos. Para sair de suas garras, não ocupe sua mente à procura de respostas. Para cortar seu ataque, reaja fazendo-lhe uma pergunta bem pessoal e contundente e procure se afastar assim que possível.

• Drácula Lamentoso: são os lamentadores profissionais, que choram sua desgraças o tempo todo. Para sugar a energia da vítima, ataca pelo lado emocional e afectivo. Chora, lamenta-se e faz de tudo para despertar pena. É sempre o coitado, a vítima. Só há um jeito de lidar com esse tipo de vampiro: cortando suas asas. Dê um corte em suas lamentações, dizendo que não gosta de queixas, principalmente daquelas que não resolvem situação alguma.

• Drácula Pegajoso: investe contra as portas da sensualidade e sexualidade da vítima. Aproxima-se como se quisesse lambê-la com os olhos, com as mãos e com a língua. Parece um polvo querendo envolver a pessoa com seus tentáculos. Se você não escapar rápido, ele sugará sua energia. Seja conseguindo seduzi-lo com seu jogo pegajoso, seja provocando náuseas e repulsa. Em ambos os casos você estará desestabilizado e, portanto, vulnerável.

• Drácula Grilo-Falante: a porta de entrada que ele quer arrombar é o seu ouvido. Fala durante horas, enquanto mantém a atenção da vítima ocupada, suga sua energia vital. Para livrar-se, invente uma desculpa, levante-se e vá embora.

• Drácula Hipocondríaco: cada dia aparece com uma doença nova. Adora coleccionar bula de remédios. Desse jeito chama a atenção dos outros, despertando preocupação e cuidados. Enquanto descreve os pormenores de seus males e conta seus infindáveis sofrimentos, rouba a energia do ouvinte, que depois se sente mal.

• Drácula Encrenqueiro: para ele, o mundo é um campo de batalha onde as coisas só são resolvidas na base do tapa. Quer que a vítima compre sua briga, provocando nela um estado raivoso, irado e agressivo. Esse é um dos métodos mais eficientes para desestabilizar a vítima e roubar sua energia. Não dê espaço para a agressividade, mantenha sua calma e corte laços com esse vampiro.

Pois é, possivelmente a melhor maneira quando se identifica um vampiro será sem duvidas manter algum afastamento dele e a partir de ai, qualquer possibilidade de aproximação deve ser bem medida, não é preciso ser agressivo para manter essa/s pessoa/s afastada/s, mas a relação, mesmo respeitando as regras de educação, deve ser fria o suficiente para não possibilitar intimidades.

Quando as circunstâncias o obrigarem a dialogar com um vampiro já identificado, mantermo-nos de braços cruzados protegendo a região do plexo solar, já que este é o ponto que eles atacam, porque é por onde entram as emoções negativas.

Possivelmente todos nós em algumas situações das nossas vidas fomos sugadores de energia alheia, todos nós já nos comportamos no formato dos “sintomas” acima listados, porem, uma coisa são situações fugazes outras são as praticas do dia a dia, todos podem partir uma perna, porem não se pode andar para sempre com as muletas.

A Alessandra Ritondaro do CEC dá mais uma achega:

“Vampirismo Energético é a perda de energia para alguém ou algum ambiente onde existam outras consciências. Não perdemos energia para uma pedra, por exemplo. Precisa haver uma consciência inteligente no processo. Essa consciência vampiriza energia por ser descompensada energeticamente e, portanto, precisa de energia por vários motivos. Pessoas muito permissivas perdem muita energia, pois são muito passivas, têm medo de tomar atitudes. Perdem energia para não ter que entrar em confronto.
Locais com alto nível de carência são ambientes muito defasados e perdemos energia quando frequentamos tais lugares. Alguns exemplos: presídios, hospitais psiquiátricos, delegacias. As pessoas que estão nesses locais estão carentes de afetividade, da energia do próximo. Onde existe carência de qualquer tipo, existe assédio espiritual. E os assédios estão sempre em busca de energia.

Quem já não ficou perto de uma pessoa e começou a sentir cansaço? Quando permanecemos um tempo perto de alguém que está se lamentando é comum começarmos a bocejar. Ao sair de um local defasado, podemos sentir dor no ombro, ou ainda um peso na nuca, algo que não conseguimos explicar direito. Também podemos sentir pressão nas têmporas, surdez súbita e momentânea, frio na barriga e moleza nas pernas. Todas essas são sinaléticas de vampirismo.

Todo e qualquer tipo de perda de energia ocorre por meio dos chacras. Os chacras principais nos proporcionam as sinaléticas mais fortes de perda de energia. Por exemplo, quando sentimos medo, jogamos energia pelo chacra esplênico e por isso sentimos um frio na barriga. Todas as articulações no nosso corpo têm chacras. Por essa razão, quando sentimos medo, a perna fica bamba e perdemos energia através das articulações da perna. Isso ocorre porque jogamos muita energia no ambiente para nos defender.

Perdemos energia quando ficamos com medo, quando o ambiente está defasado e não temos força suficiente para conter a energia dentro do corpo. Quando tomamos um susto, o corpo esfria, pois a primeira reação dos chacras é jogar energia no ambiente para compensar e nos defender de qualquer ataque. Uma outra forma de se defender é ficar totalmente imóvel, travado, quase invisível, mas para fazer a manutenção desse estado perdemos muita energia. Esse comportamento é típico de pessoas muito tímidas que querem passar despercebidas no ambiente.

Para evitar perda de energia, devemos policiar nossos pensamentos, rever as nossas carências, praticar muita circulação e exteriorização de energia, realizar atividades espirituais positivas, ampliar o universo simbólico e aplicar esse conhecimento para se tornar uma pessoa melhor, diariamente.”

Pessoalmente creio que o nosso afastamento da natureza (idas a praia, campo, montanhas, etc) acaba por nos deixar cada vez mais vulneráveis as energias exteriores, então por aqui (Açores), temos o campo e as montanhas a serem beijados pelo mar mesmo a nossa frente!

Ok, porem, os vampiros são vítimas? São sim, fazer então o quê por eles, possivelmente cortar-lhes todas as fontes de alimentação dado que só assim poderão alterar as suas assinaturas energéticas, pois, é algo que não é fácil, poderei dizer que é quase impossível acabar com esse vício! A realidade tem a ver com a evolução da espiritualidade, com Moisés era o olho por olho, com Jesus era dar a outra face, hoje é cada um é responsável por si e não pelos outros, pode parecer “cruel” porem uma realidade!

Possivelmente a única maneira de reverter o vampirismo é a pessoa inverter os seus valores (interiorizar que tem feito tudo na vida de forma errada) e começar a procurar ajudar os outros, se interessar pelos outros, ouvi-los, etc, tudo sem ser na base do toma lá dá cá.
A principal característica psicológica dos vampiros é que eles estão sempre prontos para receber ajuda, mas nunca estão dispostos a dar alguma coisa, nem que seja atenção!

Para alem disso, quando o tempo de vida chega ao fim, os vampiros continuam no mesmo formato ……………………….

Fiquem bem