quinta-feira, 30 de maio de 2013

Fernando ............ Fernando, o pintor!


Por aqui ninguém conhece o Fernando, é “apenas” um pintor, um pintor que possivelmente vai morrer (ou “pior”) no seu posto de trabalho, o Fernando não come, não descansa, não dorme, apenas fuma e pinta, o Fernando é um perfeccionista numa obra de gente perdida, isto, num fim de mundo que apenas espelho o país que somos.

Gradativamente ele tem se deixado esmagar pela demagogia inerente de lideranças não preparadas nem versadas para fazer algo maior que uma casota de cão (analogia sem qualquer intuito ofensivo para com os nossos amigos caninos!).

O Fernando não tem qualquer tipo de sentido de humor, perdeu-o pelo caminho ou simplesmente lho roubaram, conseguir arrancar dele dois pequenos esboços de sorrisos foi uma tarefa dantesca.

Das diversas vezes que se sentiu indisposto, duas teve que ir ao “hospital” com suspeitas dos médicos de pequenos AVCs, problema é que o Fernando contra tudo e todos não quer ir para casa, o “tou bem” ou “já vou ficar bem” dele tem certamente a ver com os “sapatos” que calça, quem é o Fernando? Que infância teve o Fernando? Como pode ele deixar que o trabalho lhe roube a saúde física e mental e possivelmente o leve ao fim desta sua vida? Não estarei na presença dum suicídio menos rápido guiado pela mão duma depressão provocada por carga a mais imposta/aceite ao/pelo Fernando?


Já não lhe digo nada sobre o parar, apenas agora lhe digo que se necessitar de algo que me seja viável, contar comigo!

Fiquem bem!

quinta-feira, 7 de março de 2013

Povo Fang e as suas bruxas ….



A riqueza do povo Fang (Camarões, Guiné e Gana), segundo pascal Boyer, eles tem crendices muito divertidas; Eles acreditam que as bruxas têm um órgão interno a mais, voam durante a noite destruindo as culturas e envenenando o sangue das pessoas, de vez em quando juntam-se em grandes banquetes devorando as vítimas e planeando os futuros ataques. Muitos dizem que um amigo dum amigo viu mesmo bruxas a sobrevoarem a aldeia a noite sentadas em folhas de bananeira e atiram dardos mágicos a varias vítimas inadvertidas.

Claro que para nós no chamado mundo ocidental é um perfeito disparate, nós por cá só temos um homem que nasceu duma virgem sem a intervenção dum pai biológico, esse mesmo homem gritou a outro (que já estava morto a tempo suficiente para cheirar mal) e ele voltou a vida.
Esse tal homem sem pai biológico também voltou a vida depois de estar morto durante três dias, quarenta dias depois esse homem sem pai biológico desapareceu nos céus.
Se murmuramos pensamentos na intimidade da nossa cabeça, o homem sem pai biológico e o próprio “pai não biológico” (que é também ele próprio) ouvirá os nossos pensamentos e poderá agir em conformidade com eles, se fizermos alguma coisa de mal ou de bem, esse homem sem pai biológico vê tudo, ainda que mais ninguém o veja, podemos ser recompensados ou castigados conforme o caso, em vida ou mesmo depois de mortos.
A mãe do tal homem sem pai biológico nunca chegou a morrer, por via da “assunção” subiu directamente ao céu em corpo, etccccc

Claro que o povo Fang ainda não parou de rir!!!!

Fiquem bem

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Tempo



Fez algum tempo, não muito, uma amiga me questionou por que tudo era tão lento?

Possivelmente a definição de velocidade é algo incompreendido, qualquer caminho veloz é um caminho muito recto em a velocidade nos deixa apenas olhar para a frente e vemos quase tudo duma forma desfocado, com algumas curvas para nos fazer ir mais devagar podemos ver melhor o que nos rodeia, apenas devemos ter alguma maior atenção as rotundas em que o centro pode ser pessoas, ideologias, etc. que podem nos seduzir com o seu poder (dado por nós) gravitacional, pode simplesmente nos atrasar fazendo-nos andar as voltas, necessitamos de ir vendo as coisas aos poucos, por vezes é bom fazer inversão de marcha e mudar de direcção (ou voltar a mesma) embora seja “certo” que todas as direcções levem ao mesmo destino, vamos vendo as coisas aos pouco, mesmo quando o nosso intimo grita em silencio que não pode mais, nunca carregamos mais do que decidimos etericamente, a “vida” vai nos dando pequenas doses para irmos digerindo conforme as nossas capacidade, nunca demais, apenas o que necessitamos no momento, a cada passo ficamos a saber mais um pouco, isto é, entendemos a cada passo melhor o que sabemos. Onde quer que nós estejamos é exactamente onde devemos estar, por vezes gostaríamos de estar em outro sítio e em outras maneiras, possivelmente não teríamos ainda capacidades para lidar com tal.

Todos os relacionamentos (em todos os formatos, íntimos, profissionais, amizades, etc.) que tivemos no passado eram aqueles que necessitávamos no momento, de cada vez que estamos prontos para fazer coisas novas, novas pessoas aparecem, somos o que somos e estamos a cada segundo nos transformando no que iremos ser, existem outras pessoas a espera de nós cada vez que nos transformamos, isto é “o ser e se tornar”, todos aprendemos sempre o máximo, ainda bem que o caminho é lento, lento e “suave”.



Fiquem bem



João Gonçalves

27-06-08

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tanto mal que fazemos por "bem" !!!!!

1.Não me dês tudo aquilo que eu peço. Às vezes só o faço para ver até quanto tu me podes dar.

2.Não me grites. Respeito-te menos quando o fazes e também me ensinas a gritar e eu não quero fazê-lo. 

3.Não me dês ordens. Se em vez de ordens, às vezes pedires as coisas, eu fa-lo-ei mais rápido e com mais prazer.

 4.Cumpre as tuas promessas boas ou más. Se me prometeres uma prenda dás-ma e se merecer um castigo, dás-mo também.

 5.Não me compares com ninguém, especialmente com o meu irmão ou irmã. Se tu me fazes sentir melhor que o resto, alguém vai sofrer e se me fazes sentir pior que os outros serei eu quem sofre.

 6.Não mudes tantas vezes de opinião acerca daquilo que eu devo fazer. Decide e mantêm essa decisão. 

7.Deixa-me valer por mim próprio. Se tu fazes tudo por mim eu nunca poderei aprender.

 8.Não digas mentiras, nem me peças que eu o faça por ti. Fazes-me sentir mal e perder a fé naquilo que tu me dizes. 

9.Quando eu faço algo de errado, não exijas que te diga porque o fiz. Ajuda-me a compreender. 

10.Quando te enganas nalguma coisa, admite-o e crescerá o respeito que eu tenho por ti. Ensinas-me simultaneamente a aceitar os meus erros também.

 11.Trata-me com a mesma afabilidade e cordialidade com que tratas os teus amigos. O facto de nós sermos família não significa que não possamos ser amigos também.

 12.Não me digas para fazer uma coisa quando tu não a fazes. Eu aprendo aquilo que tu fazes embora não o digas, mas nunca farei o que tu dizes e que não fazes.

 13.Quando te conto os meus problemas, não digas "Não tenho tempo para parvoíces" ou "isso não tem importância“. Trata de me compreender e de me ajudar.

 14.Finalmente ama-me e diz-mo. Eu gosto de te ouvir dizer, embora não julgues necessário dizer-mo. 

Autor Desconhecido

 Fiquem bem