domingo, 26 de outubro de 2008

As crianças adultas que nós somos


Será que alguém concorda comigo?

As crianças não querem “algo”, as crianças necessitam de “algo”, pode ser momentâneo ou não, todas elas querem ou gostariam num formato inconsciente de mudar os pais e acalentam uma falsa esperança que o podem fazer, algo que as irá acompanhar para o resto das suas vidas.
Não vejo outro motivo que não esse (lá por eu não ver nada quer dizer) para se ter relacionamentos adultos que basicamente e num formato inconsciente ajudam a recriar a nossa infância, isto numa vã tentativa de fazer o que não foi possível fazer em criança.

Eu sou um pai ausente, será que as minhas três filhas (ou alguma delas) irão “escolher” como companheiros pessoas com características como as minhas (continuo a falar do inconsciente), também na vã tentativa de me resgatarem?

Creio que até agora apenas se tem falado sobre a procura dum pai ou duma mãe quando num relacionalmente existe uma diferencia de idades relativamente grande, não creio que a questão da idade seja a principal, apenas torna mais visível algo que é muito maior, algo que a sociedade se recusa em aceitar, somos frutos da infância que tivemos, não digo isto num formato de desresponsabilização pelo que somos hoje mas sim no sentido de se remexer na nossa infância e retirar os nossos pais do altar, ver as situações de forma objectiva é importante, pessoalmente sempre senti que tive uma infância feliz, depois vendo melhor, não me consigo recordar de brincar com ao meus pais, não me recordo de carinho, recordo-me de ouvir que nunca me faltou nada, isto é comida, roupa e cama para dormir (claro que tive muitas mais coisas materiais), mas afecto não me recordo de ter, não estou de forma nenhuma a queixar-me, apenas a pensar sobre o assunto.
Isto leva a outra questão, não estarei a fazer o mesmo, estando distante para que não lhes falte nada materialmente não estarei condicionar o futuro delas? Faço por quando estou presente, estar mesmo presente, enfim, ignorância dá mais tranquilidade, prefiro estar consciente do que faço, mesmo quando isso me trás duvidas existenciais!

Fiquem bem

domingo, 19 de outubro de 2008

Tambem a ter em conta!



Michael Richards conhecido como Kramer da série televisiva Seinfeld, levantou um bom problema. O que se segue é o seu discurso de defesa em tribunal depois de ter feito alguns comentários raciais na sua peça de comédia. Ele levanta alguns pontos muito interessantes. So que a cultura que nos deu o Politicamente Correcto nao deixa que se fale no assunto preferindo censurar e ocultar pensamentos e opinoes que nao sao os permitidos.

Orgulho em ser Branco

Quantas pessoas estão actualmente a prestar atenção a isto?
Existem Afro-Americanos, Americanos Hispânicos, Americanos Asiáticos, Americanos Árabes, etc. E depois há os apenas Americanos ! Os brancos em geral.

Vocês passam por mim na rua e mostram arrogância.

Chamam-me 'White boy,' 'Cracker,' 'Honkey,' 'Whitey,' 'Caveman' ...e está tudo bem. Mas quando eu vos chamo Nigger, Kike, Towel head, Sand-nigger, Camel Jockey, Beaner, Gook, or Chink, vocês chamam-me racista.

Quando vocês dizem que os Brancos cometem muita violência contra vocês, então por que razão os "ghettos" são os sítios mais perigosos para se viver?

Vocês têm o United Negro College Fund.Vocês têm o Martin Luther King Day.Vocês têm Black History Month.Vocês têm o Cesar Chavez Day.Vocês têm o Yom Hashoah.Vocês têm o Ma'uled Al-Nabi.Vocês têm o NAACP.Vocês têm o BET [Black Entertainment Television] (tradução: Televisão de Entretenimento para pretos)
Se nós tivéssemos o WET [White Entertainment Television] seriamos racistas.Se nós tivéssemos o Dia do Orgulho Branco, vocês chamar-nos-iam racistas. Se tivéssemos o mês da História Branca, éramos logo taxados de racistas.Se tivéssemos alguma organização para ajudar apenas Brancos a andarem com a sua vida para frente, éramos logo racistas.Existem actualmente a Hispanic Chamber of Commerce, a Black Chamber of Commerce e nós apenas temos a Chamber of Commerce.

Quem paga por isto?

Uma mulher Branca não pode ser a Miss Black American, mas qualquer mulher de outra cor pode ser a Miss America. Se nós tivéssemos bolsas direccionadas apenas para estudantes Brancos, éramos logo chamados de racistas. Existem por todos os EUA cerca de 60 colégios para Negros. Se nós tivéssemos colégios para Brancos seria considerado um colégio racista.
Os pretos têm marchas pela sua raça e pelos seus direitos civis, como a Million Man March. Se nós fizéssemos uma marcha pela nossa Raça e pelos nossos direitos seriamos logo apelidados de racistas.

Vocês têm orgulho em ser pretos, castanhos, amarelos ou laranja, e não têm medo de o demonstrar publicamente. Mas se nós dissermos que temos "Orgulho Branco", vocês chamam-nos racistas.

Vocês roubam-nos, fazem-nos 'carjack', disparam sobre nós. Mas, quando um oficial da policia Branco dispara contra um preto de um 'gang' ou pára um traficante de droga preto ou hispanico que era um fora-da-lei e um perigo para a sociedade, vocês chamam-no racista.
Eu tenho orgulho. Mas vocês chamam-me racista. Por que razão só os Brancos podem ser chamados de racistas?

Michael Richards

domingo, 12 de outubro de 2008

Gritar!!!!!!!!!!!!!


Que tal usar a técnica do grito para romper “armaduras” e bloqueios, quem já usou sabe o quanto libertador pode ser, um grito vindo do mais “fundo” possível e a plenos pulmões, capaz de exprimir toda a dor, tristeza e raiva que se possa ter dentro de nós naquele momento, apenas um único grito!

O grito é uma forma de catarse que limpa o que existe de ruim em nós num determinado momento da nossa vida, apenas as crianças estão relativamente “autorizadas” a gritar, aos adultos é vedado, só se pode gritar em privado, num local ermo ou num local em que o ruído seja tal que possa abafar o nosso grito.

Fiquem bem (e gritem)

Os nossos filhos



Usualmente escrevo, escrevo quase sempre sobre o que me toca no momento, quase sempre escrevo para mim e simplesmente partilho com outros, quase sempre......quase sempre.O mundo anda as voltas com a questão do aborto, ambas as partes tem argumentos “sólidos” e alguns mais validos do que outros, enfim todos querem ter razão e querem-na impor a outros, claro que é “sempre” pelo bem dos “outros”, tenho desde a algum (muito tempo) dito que ninguém consegue educar os filhos, apenas nós pais estamos cá para gerir as crises!
Bem, gostaria de desenvolver este assunto, possivelmente o primeiro passo seria deixar de denominar os filhos por meu ou minha e sim dizer que sou pai ou mãe dele ou dela, o sentido de propriedade é algo que choca na maioria dos casos com amor, amor é dar, o “vais para casa mesmo por eu sou teu pai/mãe” também não ajuda em nada, ninguém deve respeitar seja quem for por essa pessoa ter um cargo, esse respeito deve ser conquistado e não imposto ou inato.
Também algo que digo a muito tempo é que nós pais fazemos muito mal aos nossos filhos por bem, obvio que tem a ver com sermos pessoas desequilibradas com uma arvore genealógica também ela desequilibrada, claro que tudo isto não é referente ao amor, mas sim a emoção, algo que transpõem totalmente as fronteiras da racionalidade, Osho disse que os filhos não deveriam ser criados pelos pais, até certo ponto todos nós até concordamos, isto é, qualquer um de nós em algum momento da vida teve a certeza peremptória em que se nos deixassem resolveríamos algo num filho doutro (mesmo sendo incapazes de resolver nos nossos), temos que possivelmente duma forma racional concordar com Osho, o amor paterno é quase sempre corrupto.
Com algum humor é dito (e muito bem) que as camisolas de gola alta servem para as mães vestirem aos filhos quando elas tem frio, claro que todos nós devemos ser o centro do universo, possivelmente respeitar as orbitas dos outros também será bem importante, pois é isso mesmo, falta de respeito, mas não é falta de respeito dos mais jovens para com os menos jovens, é precisamente o inverso, somos nós os “adultos” que não respeitamos os mais jovens, mas claro, adoramos repetir que agora não existe respeito e mais uma balelas que antigamente “coise e tal”, não somos nós pais que mentimos repetidamente aos nossos filhos, que lhes destruímos as expectativas que lhes colamos na véspera, que lhes prometemos (seja o que for) para os manipular no momento (portarem-se bem dentro dos nossos conceitos) para depois simplesmente esquecer, não somos nós que gostamos de os fazer passar por macaquinhos bem amestrados (vá dá um beijo a tia “que é aquela velha chata que tem pelos no queixo e cheira mal da boca”), que nos encantam quando se portam como pequenos adultos e deixam os pais orgulhosos com os elogios ocos dos outros, claro que lhes estão a destruir a criatividade, mas que importa isso, muitos de nós só entendem que algo está errado quando a situação se torna insustentável, pois aí voltam-se para a desresponsabilidade, a culpa será dos colegas, da sociedade, dos amigos, etccccc nunca é nossa, o véu da paternidade é realmente algo terrível.As crianças não lhes fica gravado os factos reais, o fica gravado é a sua interpretação, elas interpretam e registam até as nossas pequenas expressões corporais, quanto mais as palavras, duas pequena “estórias” reais; Uma apresentadora americana foi questionada pelo filho de 6 anos por que era que na TV era sempre tão simpática e em casa não, a que ela respondeu que era o trabalho dela e era paga para ser simpática, o filho saiu disparado e voltou com o mealheiro dizendo, mãe, eu também posso pagar!O outra, estava eu com a mãe das minhas filhas na sala conversando sobre algumas dificuldades financeiras quando a minha filha mais velhas (8 anos na altura) entrou a sala a chorar com 6 ou 7 mil escudos (tinha esvaziado o mealheiro) dizendo que nos dava aquele dinheiro e assim o problema ficava resolvido! Claro que o resto podem imaginar, é pessoal!Nós nem estávamos discutindo, até já tínhamos estado em situações bem piores, era apenas uma conversa entre dois adultos a tentarem gerir o orçamento familiar da forma mais atomizada possível, isto são os factos, a interpretação e o consequente registo da minha filha foi outro totalmente diferente.
Um ser quando nasce (inclusivo antes) é uma esponja em busca de informação para somar a alguma que já tem com ele, até sensivelmente a idade de sete anos temos como “educadores” algum crédito da parte deles (a escala, se alguém com três metros e meio de altura chegar junto a mim e me disser algo com um tom ameaçador, eu vou certamente me sentir ameaçado!), depois esse crédito é reiterado ou retirado, quantas vezes despejamos em cima deles frustrações com as quais eles nada tem, apenas por que estão ali a mão de semear, batemos neles e eles continuam a nos amar, apenas e simplesmente nalguns casos por que para eles quem bate também é a única fonte de amor que tem, embora corrompida, é a única, noutros por que nos amam mais que nós a eles.O contra-senso é que a maioria de nos adquire características “iguais” as que detestávamos nos nossos pais.
Dificilmente temos o bom senso de quando um criança está doente não a mimar em demasia, se a criança está doente, tudo lhe é permitido, dá-se-lhe muita atenção e claro é um convite a elas ficarem mesmo doentes em situações mais complicadas para elas, quem é que não sabe de uma criança que tinha febre e diarreia num determinado infantaria e que a situação ficou sanada com mudança para outro infantário, quantos médicos ou pais não cometeram já o “crime” de deixarem uma criança ouvir que não devia ser contrariada, são seres puros e a cada lustro nascem mais inteligente e intuitivas, detestam a mentira, obvio quando ela é praticada fluentemente pelos que a rodeiam assimilam-na no formato de comportamento adquirido, não temos tempo para brincar e rebolar com eles, nada que um presente da moda não resolva, eles pedem verdadeiramente tão pouco, e mesmo esse pouco lhe negamos, claro quando alguém me nega pouco eu começo a pedir muito, apenas assim conseguirei qualquer coisa, não era coisas materiais, mas…………….. Já agora, pode ser, melhor que nada!
Basicamente a educação que damos aos filhos será a grosso modo mais ou menos traumas, incutimos medos, claro que o medo é útil para a nossa preservação, mas não é necessário dizer para não por a cabeça fora da janela por um menino fez isso e veio um carro e ele ficou sem cabeça, também existe nos pais (homens) algo “inconfessável” o medo que os filhos se tornem gay, então a formula é fácil chamar a atenção de forma positiva e “marota” quando os filhos brincam com meninas e vigiar e reprovar quaisquer comportamento mais associado as meninas dentro dos seus entendimentos, em casos de menos conhecimento existe mesmo algum apelo a violência que é confundido com virilidade, claro se o filho se revela gay a culpa foi da mãe dado ele pai ter feito tudo ao seu alcanço, pois, sempre se arranja unas moedas para comprar um jornal desportivo, mas claro comprar uns livritos com informação mais profunda em que poderia ficar com o conhecimento que alguém pode ser heterossexual ou gay como pode ter olhos desta ou daquela cor, claro que saber quem é que o Benfica vai contratar é muito mais importante!
Não quero de forma nenhuma fazer passar uma imagem que somos péssimos pais, no fundo somos pais furto das crianças que nos deixaram ser, das coisa com que lidamos, dos traumas que temos carregado connosco, creio que estamos demasiado desatentos e tanto ou quanto egoístas, podemos melhorar, temos que melhorar, o pai ou a mãe perfeito será sem duvida uma utopia, mas creio que todos nós podemos passar a ser melhores pais, podemos ajudar a crescer um geração mais equilibrada do que a nossa e por ai fora, pode ser só uma gota melhor, como disse alguém que agora não me recordo disse algo mais ou menos assim, “o meu trabalho pode ser só uma gota no oceano, mas sem essa gota o oceano era uma gota mais baixo.”
Fiquem bem
João Gonçalves 09-07-2008
ICC- Enquanto os nosso filhos forem mais importantes que os filhos dos outros, estaremos simplesmente andando em círculos.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Jesus era peripatético...


Numa das empresas em que trabalhei, eu fazia parte de um grupo de treinadores voluntários. Éramos coordenados pelo chefe de treinamento, o professor Lima, e tínhamos até um lema: 'Para poder ensinar, antes é
preciso aprender' (copiado, se bem me recordo, de uma literatura do Senai).

Um dia, nos reunimos para discutir a melhor forma de ministrar um curso
para cerca de 200 funcionários. Estava claro que o método convencional --
botar todo mundo numa sala
-- não iria funcionar, já que o professor insistia
na necessidade da interação, impraticável com um público daquele tamanho.

Como sempre acontece nessas reuniões, a imaginação voou longe do
objetivo, até que, lá pelas tantas, uma colega propôs usarmos um trecho do
Sermão da Montanha como tema do evento. E o professor, que até ali estava
meio quieto, respondeu de primeira. Aliás, pensou alto:


-- Jesus era peripatético...


Seguiu-se uma constrangida troca de olhares, mas, antes que o hiato pudesse ser quebrado por alguém com coragem para retrucar a afronta, dona
Dirce, a secretária, interrompeu a reunião para dizer que o gerente de RH precisava falar urgentemente com o professor. E lá se foi ele, deixando a sala à vontade para conspirar.


- Não sei vocês, mas eu achei esse comentário de extremo mau gosto


-- disse a Laura.-- Eu nem diria de mau gosto, Laura. Eu diria ofensivo mesmo


-- emendou o
Jorge, para acrescentar que estava chocado, no que foi amparado por um silêncio geral.


-- Talvez o professor não queira misturar religião com treinamento


-- ponderou
o Sales, que era o mais ponderado de todos.


-- Mas eu até vejo uma razão paraisso...


-- Que é isso, Sales? Que razão?-- Bom, para mim, é óbvio que ele é ateu.


-- Não diga!-- Digo. Quer dizer, é um direito dele. Mas daí a desrespeitar a religiosidadealheia...


Cheios de fúria, malhamos o professor durante uns dez minutos e, quando já o estávamos sentenciando à fogueira eterna, ele retornou.


Mas nem percebeu a hostilidade. Já entrou falando:


-- Então, como ia dizendo, podíamos montar várias salas separadas e colocar
umas 20 pessoas em cada uma. É verdade que cada treinador teria de repetir a mesma apresentação várias vezes, mas... Por que vocês estão me olhando desse jeito?


-- Bom, falando em nome do grupo, professor, essa coisa aí de peripatético, veja bem...-- Certo! Foi daí que me veio a idéia. Jesus se locomovia para fazer pregações,como os filósofos também faziam, ao orientar seus discípulos. Mas Jesus foi oMestre dos Mestres, portanto a sugestão de usar o Sermão da Montanha foi muitofeliz.


Teríamos uma bela mensagem moral e o deslocamento físico... Mas que cara é essa?... Peripatético quer dizer 'o que ensina caminhando'.


E nós ali, encolhidos de vergonha.


Bastaria um de nós ter tido a humildade de confessar que desconhecia a palavra que o resto concordaria e tudo se resolveria com uma simples Ida ao dicionário.


Isto é, para poder ensinar, antes era preciso aprender. Finalmente, aprendemos. Duas coisas. A primeira é:

O fato de todos estarem de acordo não transforma o falso em verdadeiro.


E a segunda é que a sabedoria tende a provocar discórdia, mas a ignorância
é quase sempre unânime.


(Artigo escrito por Max Gehringer publicado na Revista VOCÊ SA.)

Litros de luz

domingo, 5 de outubro de 2008

Energia sexual (escrevi isto já fez um tempinho)


Falar sobre sexo e energia sexual pode a principio parecer relativamente fácil, tenho escrito diversas “coisas” em que abordo o assunto, mas penso que chegou o momento de escrever mais profundamente sobre o tema, não é nada de novo, já tenho falado de forma parcelada do assunto, está na hora de juntar tudo.Muito se fala do ADN e das fitas, possivelmente quando acedemos a ficar ignorantes foi-nos apenas deixado duas fitas de ADN com poucos dados e uma memória reduzida, mas a sexualidade foi deixada intacta como forma de reprodução.
Profundamente, dentro da sexualidade encontra-se uma frequência que nos pode levar a outros patamares e que tem sido mal direccionada, dá pelo nome de Orgasmo, esquecemos o orgasmo cósmico e as suas capacidades, isto apenas por que a sociedade não faz outra coisa que dizer que a sexualidade é algo ruim, isto à demasiados anos, ensinar que a sexualidade é algo ruim permite manter o controle sobre as massas é vedar o caminho para a liberdade através da sexualidade, o êxtase da sexualidade liga-nos novamente a fonte e a informação, a sexualidade adquiriu estatuto de “palavrão” e nós temos isso mesmo impresso na nossa memoria, há milhares de anos que temos isso na nossa memoria e por isso tem sido usado de forma imprópria.
Seria importante conseguir limpar a negatividade que envolve a sexualidade para conseguir saborear a energia sexual multidimensional, a sexualidade quando é partilhada entre duas pessoas raramente existe intenção de ligação espiritual, bem usada pode fazer de ponte e nos levar a patamares mais “elevados” de consciência, a monogamia é excelente para o nosso nível de vibração, sim é importante desde (ou a partir de) que se encontre a parceiro adequado, muitos parceiros no mesmo espaço temporal provoca uma vibração menos boa vinda da mentira, um parceiro de cada vez de forma honesta e leal em que tudo se pode compartilhar e ficar com ela enquanto for possível, se for a vida toda, excelente, se não, assim que não se puder mais comunicar e se sentir que o relacionamento não vai evoluir mais, nada melhor que terminar e procurar outra pessoa para se continuar o “trabalho”.
Se trabalharmos em par de forma íntima, desenvolvemos confiança, muitos de nós têm dificuldade de confiar em si mesmos e podemos aprender muito sobre a confiança em pares, num relacionalmente o formato do espelho está muito presente e a partir do ponto de vista do outro conseguimos “ver” em nós algo que nos estava auto-vedado, a comunicação fica intensa com a sexualidade e intimidade profunda, o problema é que só a usamos como simples distracção, usar a sexualidade com distracção é apenas uma forma de fugir da intimidade, quando começamos a receber a energia em vez de nos exploramos um ao outro intimamente e espiritualmente, vestimos as nossas mascaras e fazemos apenas a sexo genital/superficial, temos medo de entrar em comunhão espiritual com o parceiro, é obvio que uma relação sexual pode ser quente e deliciosa, mas (existe sempre um “mas”), ela pode ser muito e muito e muito e muito mais, apenas os preconceitos nós auto-limitam.
Reparem, o nosso passado sexual (aquilo que fizemos ou não) afecta toda a nossa vida presente, afecta o nosso eu superior e tudo que afecta o nosso eu superior afecta o nosso eu do aqui e agora, realmente “temos” que parar de julgar (eu disse isto!?) sim, parar de julgar mas é a nós próprios, ter uma atitude neutra em relação ao nosso passado (o que passou passou!), seja qual for e o que for, seja assassinato, seja violação, seja o que for, nós todos temos a capacidade de descobrir, apenas o medo nos cega.
As igrejas são organizações (Lda.) em que o objectivo é controlar a religião e o desenvolvimento espiritual, informação e religião apenas raramente cabem na mesma frase, uma religião que traga informação está na vibração da verdade, os planos espirituais são sítios de não acesso ao corpo físico, com a sexualidade podemos recuperar a memoria, não só com a sexualidade, ela é apenas uma das!
As igrejas meteram a sexualidade na prateleira exclusiva da procriação, foi-nos ensinado que era a única razão da existência da sexualidade e que para alem disso era uma coisa muito ruim, “informaram” às mulheres que era algo que tinham que se sujeitarem para servir os homens e que não dispunham de controle sobre os nascimentos, ainda hoje muitas acreditam!
Se a mulher tivesse percebido nestes últimos milénios que poderia determinar quando e quantos filhos, talvez tivesse podido explorar o seu EU sexual de forma mais cósmica e ser livre, a vibração tem origem no amor entre um par (um par são dois que podem ser ou não do mesmo sexo) de seres humanos dando prazer um ao outro e abrindo novas consciências através dos chakras três e quatro (emocional e compassivo) que fazem ligação ao EU superior e iniciar a caminhada para o “ficar consciente” e assim alterar a frequência vibratória, nos somos electromagnéticos e quando nos unimos intimamente pela vibração do amor imensas “coisas” podem acontecer.
Queremos evoluir, mas, não queremos passar pelo chakra dos sentimentos, tudo está ligado as emoções e ficamos logo atascados nas primeiras, muitos de nós gostariam de deitar algumas emoções fora dado pensarem que assim ficam mais perto, mas as nossas emoções não são lixo, são sim a nossa riqueza, temos que lidar com as “coisas” que temos conflitos, a sexualidade está quase sempre em numero um, é algo que escondemos e que a sociedade esconde de nos, podemos fazer isso mas isto não, quem é que disse? De onde vem?
O importante é amar a nós próprios primeiro que tudo, se estamos obcecados pelo amor não conseguimos compreender o que se passa, estamos a procura de amor fora de nós, procurando uma pessoa que faça a nossa vida ter significado, o não ter essa pessoa nós faz sentir irritados, inúteis, este é o padrão social em que vivemos, algo que os pais sempre nos ensinaram, se não conseguimos ter par, é bom aprender a ficar sozinho, nós nunca estamos verdadeiramente sós, a solidão é apenas um estado mental, se parássemos um pouco de sentirmos pena de nós próprios descobriríamos um manancial de avultada informação que nos é constantemente enviada e aí, possivelmente desejaríamos estar sozinhos muito mais tempo.
Na frequência sexual actual e quando não se está em sintonia energética vibracional existe uma troca em que um recebe energia do outro e o outro apenas recebe “lixo” por que não se está a fazer a troca com intimidade, por vezes afastamo-nos dessas trocas com imensas desculpas para o parceiro e com perguntas/duvidas para nós – será que estou a ficar velho/a? – Que se passa? – Etc.
Não é nada disso, num formato é simplesmente não querer receber mais “lixo”, noutros é simplesmente já ter passado mais um pequeno degrau e saber usar essa energia sem ter que a dar, em vez de “loucura” e valido usar a arte da masturbação ou então usar a completação e deixar a energia fluir pelo corpo todo para ser usada em outras áreas, muitos de nós tentam ter respostas pelo caminho errado, pouco se conseguirá fazendo as mesmas perguntas a toda a gente, isso é procurar fora de nós, procurando dentro de nós é que encontramos respostas, pois, mas na maioria dos casos não as conseguimos ouvir, o barulho ensurdecedor dos nossos preconceitos e medos impede-nos de saltar para o desconhecido.
As vibrações energéticas transmitidas entre um par com amor (pode ser amor de segundos ou de anos), intimidade e respeito mutuo em que a troca energética é equitativa permite as energias fluírem livremente com elevada corrente eléctrica, somos capazes de suportar frequências altíssimas, e aí, o orgasmo cura e realinha o corpo físico, e ainda com a experiência e o passar do tempo conseguimos atingir estados em que finalmente simplesmente ficamos a saber, a entender, a compreender e recordaremos finalmente algo que sabemos que sabemos!
Fiquem bem
Devo estás linhas a todos os que conheço/escrevi/falei/pensei/vi e também aos que ainda não conheço/falei/pensei/vi
ICC – Claro que tenho Ego, apenas o tento ter de forma saudável!

Circulo de ódio




1 - O director de uma empresa gritou com o seu gerente porque estava irritadíssimo.
2 - O gerente, chegando em casa, gritou com a esposa, acusando-a de gastar demais.
3 - A esposa, nervosa, gritou com a empregada, que acabou deixando um prato cair no chão.
4 - A empregada deu um pontapé no cão porque tropeçou nele enquanto limpava os cacos.
5 - O cão saiu correndo da casa e mordeu numa mulher que passava pela rua.
6 - Essa mulher foi ao poste de saúde para fazer um curativo e levar uma vacina. Ela gritou com o enfermeiro porque a vacina doeu ao ser aplicada.
7 - O enfermeiro, ao chegar em casa, gritou com a esposa porque o jantar não lhe agradava.
8- A esposa afagou os cabelos dele e beijou-o, dizendo: Querido! Prometo que amanhã vou fazer o teu prato favorito, trabalhas muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono, amanhã vais te sentir melhor, Retirou-se e deixou-o sozinho com seus pensamentos.
9 - Neste momento rompeu-se o Círculo do Ódio! Esbarrou na tolerância, na doçura, no perdão e no amor. Se estamos no Círculo do ódio, é bom lembramos que ele pode ser quebrado.
Não devemos mudar a nossa natureza, se alguém nos faz algum mal, apenas devemos tomar alguns cuidados, alguns de nos perseguem a felicidade (um carro, um emprego, um relacionamento), outros simplesmente a criam.
Preocuparmo-nos mais com nossa consciência do que com nossa reputação é vital, a consciência é o que realmente somos, a reputação é o que os outros pensam que somos, e o que os outros pensam, é problema deles.

Fiquem bem