domingo, 29 de novembro de 2009

É MENTIRA!!!!!!


Todos nós vivemos em mentira, até falamos umas verdades, porem, basicamente vivemos em mentira.
Demasiadas vezes falar verdade não passa de uma maneira de esconder as mentiras da vida, navegamos na mentira como os melhores marinheiros, mentir será como respirar, na maior parte das vezes nem de tal nos apercebemos, num formato inconsciente nem nos apercebemos desses jogos, é algo que se colou a sociedade.

Agora se queremos fazer alguma coisa para mudar esse hábito temos que ficar mais alerta, muito mais atentos, basta parar de imediato quando começamos a mentir, possivelmente nos primeiros tempos iremos descobrir que mentimos o dia todo.

Obvio que mentimos por uma ou outra razão, possivelmente até conseguimos fundamentar as razão de tal, porem, se atentos ficarmos, veremos que a maioria das mentiras não são por razão nenhuma, apenas e simplesmente mentimos, tornou-se apenas uma forma de ser, uma forma de estar, uma forma de viver.

Alguém chego e eu sorrio, demasiadas vezes o sorriso é mentira, estamos apenas a ser “educados”, na mesma forma de quando se diz algo a alguém apenas por “educação” (um bom dia, um vai correr tudo bem, etc.) é um mentira que lentamente vai crescendo e que se torna um hábito pessoal e social, ser “educado” tornou-se principalmente na arte de mentir!

Tento cada vez mentir menos, principalmente a mim mesmo, depois aos outros, no inicio, a energia gasta em contraria a mentira é desgastante, depois vem um tranquilidade, uma paz, um serenidade, porem, é MENTIRA, não acredites em mim, acredita em ti!

Fiquem bem

domingo, 22 de novembro de 2009

FAZER



O universo dispões de todas as oportunidades, é algo que se faz a quatro mãos, apenas temos que as agarrar (as oportunidades) e fazer algo de produtivo com elas, o maior “inimigo” será a nossa “preguiça” que segrega ao nosso ouvido que deitar um niquinho e deixar para amanhã é bem melhor.

Claro que não conseguimos fazer nem por perto o que a nossa imaginação propõe, mas que seria a vida sem isso mesmo, não é mesmo a sensação que nos falta algo que faz o mundo girar!

Todos os dias chegam novas ideias, claro que os velhos hábitos se opõem firmemente, que tal alimentar o que se deseja e fazer algo para os realizar!

Se a vida nos dá aparentemente limões bem azedos, que tal em vez de reclamar, fazer uma deliciosa limonada!

Fiquem bem

domingo, 1 de novembro de 2009

Antoine De Saint – Exupéry e o seu Principezinho!


Apenas e simplesmente o meu entendimento sobre o texto!



16.ª Edição da Editora Caravela Lda.



Grandiosa conversa do autor com a sua criança interior, sim, para mim é exactamente disso que o livro fala.







Pg 10 – “………… e dedicar-me antes à geografia, à história, à matemática e à gramática. Foi assim que, aos seis anos, me vi …….”



É a velha sempre actual “estória” da castração que a sociedade nos impõe, ainda hoje muito se utiliza essa forma de manipulação no formato sério de boas intenções, é errado mas quem o faz é com boas intenções, por isso, quase sempre sorrio quando me afirmam que o importante é a intenção!

Quando dizemos aos nossos filhos que têm de estudar dado que eles é que irão escolher se querem ser a Doutora Maria ou a tarefeira Maria, ao nossos pais em nada estão preocupados com a nossa felicidade, estão sim preocupados com a nossa segurança, sim, apenas e simplesmente por que já esqueceram o que é o amor, o que é a felicidade e simplesmente sentem a necessidade de nos forçar a ter segurança.



Pg 11 – “……Queria apurar se ela era mesmo capaz de perceber alguma coisa. Mas invariavelmente ……” “ …. tive uma avaria em pleno deserto….”



Sempre a eterna busca de quem vibra na mesma frequência, sempre a incessante procura das nossas “almas gémeas” e deserto tem o sentido de solidão, o deserto interior da nossa vida.



Pg 11 - (repetido dado aqui ser a parte mais “importante”) “Na primeira noite, deitei-me em cima da areia e adormeci……”



Para mim, é aqui, nesta noite que chegou o pacote de informação e o contacto com a criança interior, é nesta noite que tudo se passa, acontece com a entrega, com o abrir do coração. Como aparece? Aparece no formato de clique, assim “Por favor…. Desenha-me uma ovelha!”



Pg 14 – “isto é a caixa. A ovelha que tu queres está lá dentro.”



É a redescoberta da imaginação pura, algo que sempre ao longo da nossa educação foi sendo reprimido, é o ver com o coração!



Pg 22/23/24 – “E, com efeito ……. (até) …… com três arbustos…””



Tem a ver com a nossa limpeza interior, como um pequeno pensamento/ideia se pode tornar um conceito, depois um preconceito e depois uma obsessão se o/a deixarmos crescer, o discernimento da nossa balança interior tem que estar sempre afinado para realmente descortinar o que é importante e o que não o é!



Pg 27/28 – “ para que servem os espinhos? ………. “



Os espinhos são as nossas armaduras, as nossas mascarás, nelas nos sentimos protegidos, mas é apenas ilusório, não deixa que os outros nos vejam como realmente somos.



Pg 30 – “Amar uma flor …. (até) …. É tão misterioso, o país das lágrimas!”



Para mim, à melhor prosa, à mais simples e grandiosa que li sobre o amor incondicional!



Pg 30/31/32/33/34 – (todo o capitulo 8)



Uma excelente parábola sobre a aparente superficialidade, sobre o endeusar outros seres que obviamente têm capacidades mas não todas as capacidades, que são perfeitos em alguns aspectos mas não em todos!



Pg 34 – “….. passou a manhã a arranjar o planeta …….. “nunca se sabe” ….. uma data de aborrecimentos.”



É o trabalho diário que temos que fazer em nós, passamos imenso tempo a cuidar do nosso exterior e pouco tempo a cuidar do nosso interior.



Pg 36 – “A deus – disse a flor ….. vê lá se consegues ser feliz ….”



Realmente a nossa falta de frontalidade tem contornos dramáticos, a necessidade manipulativa que temos para forçar os outros a tomar darem o primeiro passo é terrível, isto, apenas por medo da rejeição.



Pg 36 – “Duas ou três lagartas terei que suportar se quiser saber como são as borboletas.”



É mesmo assim, sem escuridão que sentido teria a luz, sem tristeza que valor se daria à alegria, sem medo que como poderíamos ficar saciados pelo amor. Etc.



As visitas aos “planetas”



O Rei representa vontade de liderar, mas confundimos liderar com comandar, liderar é ser, comandar é dar ordens. É a auto-ilusão de um ser humano querer ser mais que outro ser humano.



O Vaidoso represente a necessidade que temos de sobressair da multidão, sobressair subjugando os outros, sobressair pisando os outros.



O Bêbado representa o apego a matéria, o circulo trabalho/casa/trabalho, representa a rotina, representa o estar perdido no meio de tudo.



O Homem de negócios representa a obsessão por algo que ganha uma dimensão tão grande que nos impede de ver mais, mais longe, mais fundo, de outra maneira.



O Acendedor de candeeiros o aumento de velocidade na nossa vida, a falta de tempo por não direccionarmos de forma útil esta vida que agora temos.



O Geógrafo representa os teóricos, os que se recusam a viver a realidade, os que apenas são cultos em frente a um monitor, os que falam de uma forma e actuam de outra, os que adquiriram demasiados conhecimentos e como não os foram aplicando na pratica agora se refugiam na imagem que criaram e de forma alguma sairão da “toca” pela incerteza de se conseguirão estar a altura da imagem que criaram para os outros.



Pg 62 – “Quando toco em alguém, devolvo-o imediatamente à terra de onde veio ….. Resolvo-os a todos – disse a serpente.”



Representação da morte e de como estamos aqui apenas numa forma transitória, não somos daqui!

Além disso com a “morte” física “toda” a informação fica ao nosso alcanço!



Pg 63 – O eco representa a nossa dificuldade em ouvir o que não nos agrada!



Pg 66 – “Julgava-me muito rico por ter ……mal me chegam ao joelho”



A dificuldade que temos em sair do nosso micro universo, o confortável (mas limitador) do chegar e disser ao empregado – o costumo se faz favor! – Sentimos que somos alguém importante, somos conhecidos e todos nos conhecem, mas, quando saímos, ou ficamos fascinados com o “exterior” e vamos em busca, ou voltamos para o conforto limitador do “costumo”.



Pg 66 - (todo o capitulo 11) “Foi então que a apareceu a raposa.”



Demasiado grandioso, nem me atrevo a comentar!



Pg 74 - (capitulo 12) O Agulheiro



Representa as pessoas que observam, estão certos que os outros estão errados, mas que pouco ou nada fazem para ajudar.



Pg 76 - (capitulo 13) O vendedor



Apenas a representação dos degraus que não nos levam a parte nenhuma.



Pg 81 – “Aquela agua muito mais que um alimento. Nascera da caminhada sob as estrelas, do canto da roldana, do esforço dos meus braços.”



Simplesmente e genuinamente o exercício puro da co-criação em acção.



Fico por aqui, é apenas uma coisa de nada comparando com a grandeza do livro, é apenas a minha opinião sobre umas pequeníssimas partes do livro, não tem de forma nenhuma de ser igual a tua, mas também pode ser, quem já leu, seria bom reler, quem nunca leu, que tal pensar em ler.



Fiquem bem