sábado, 28 de abril de 2012

O Palhaço!

Mexendo no baú!

Para se parar um pouco e interiorizar, coisa que se faz cada vez menos!

 "Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da plateia. O riso era tão bom, tão profundo e natural, que se tornou terapêutico.

Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crónicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar as angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem reputar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direcção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço".

 Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz. Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniquidades que combatíamos juntos.

Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo. Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos: é uma total inversão dos valores!

 Vejo que alguns professores partilham das mesmas ideias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso. Essa ideia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele. "O importante, professor, é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico", todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça. O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo". ( Lei de Gerson... dá para rir...)

 A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder. A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que o caderno está aberto na matéria dada, mas usá-lo como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraude da propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas. É a lógica da perpetuação da burrice. Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior".

Se os desonestos voassem, nós nunca veríamos o sol. Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto. A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o carácter.

Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de colectividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros. Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos.

 Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas e todos os marketeiros que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro o para país do só furo. De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência. De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto. A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos.

 Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

 Quando reflexões assim são feitas cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia colectiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo ! bravo ! E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane".

 Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anónimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz: "Esse é o problema... eu sou o palhaço"."

 Nailor Marques Júnior

Fiquem Bem

terça-feira, 24 de abril de 2012

Facebook, vicio do século XXI !?!?

Será que o face não é simplesmente uma nova televisão que como qualquer droga nos afasta da realidade?
Segundo o Facebook Portugal;
“Foi hoje divulgado nos media uma doença que já tem nome e tudo, causada pelo Facebook. Intitularam a doença como FAD acrónimo do Inglês Facebook Addiction Disorder quem português significa Desordem causada pelo Vicio do Facebook. À semelhança de outros vícios o vicio do Facebook ou de outras redes sociais como o Twitter ou o HI5, os prejuízos na saúde e nas relações “normais” podem ser grandes. Não creio que o vicio seja nocivo como o vicio do tabaco, em que é o próprio consumo o problema, na minha opinião o maior dos problemas do Vicio do Facebook será a ansiedade e irritabilidade que a abstinência causa, entendo por abstinência os períodos de tempo em que não temos acesso acesso. Os causadores da dependência podem ser vários, pode ser o simples jogo como o farmville ou até relações que existem apenas na rede social, outro dos problemas não relacionados com a saúde física que a dependência das redes sociais, neste caso o Facebook, pode trazer é a perda de capacidade de convivência real com pessoas, no Facebook não conseguimos ter a percepção física das reacções da outra pessoa, o que talvez aumente a nossa confiança o que nos levará com certeza a dizer coisas que pessoalmente não diríamos, no fundo somos transportados para um nível de confiança pessoal que não temos em mais nenhum lugar, este nível de confiança excessivo pode provocar algum género de stress quando enfrentamos uma relação ou dialogo físico com alguém, e a incapacidade de reagir a situações reais poderá conduzir a outro género de problemas de saúde mental que desconheço, a palavra que me ocorre é frustração. Pelo exposto no parágrafo anterior, o vício do Facebook, pode funcionar como o refúgio do mundo das relações pessoais, causando inadaptação social e isto é muito grave. O melhor é evitar a viciação, para isso tenta sempre que podes interagir com pessoas, sai de casa… caso não te consigas afastar mais do que algumas horas dos mundos virtuais é melhor tentares aumentar os períodos de abstinência, até ao ponto em que não te faça diferença estar uma semana sem vida virtual. Caso não o consigas fazer, consulta ajuda especializada, ou fala com outras pessoas e ouve as suas opiniões, mas o melhor e mais certo é consultar um medico ou um psicólogo, não há que ter vergonha, vergonha será teres que viver com um problema que te pode prejudicar muito na vida.”
Segundo o Tecmundo;
"Uma pesquisa realizada pela empresa Internet Time Machine, especializada em tendências da web, apontou que a dependência de uso da rede social Facebook já é um dos assuntos mais procurados da rede, ficando à frente de vícios como sexo ou cigarro. De acordo com o ranking da empresa, o Facebook está no topo dos vícios digitais listados e, por isso, é natural que um número maior de pessoas busquem auxílio para seus problemas na própria rede. “A grande quantidade de meios de comunicação disponíveis e o aumento no número de informações criou um problema para os usuários com personalidades aditivas”, destaca o relatório da companhia. A facilidade de acesso à rede, via tablets, celulares, computadores e TVs é outro elemento potencializador. Na lista geral de dependências, o alcoolismo aparece em primeiro lugar. Drogas como heroína ou cocaína também ocupam posições de destaque. O Facebook é o décimo sexto no ranking. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, nos últimos dias o termo “Dependência de Facebook” foi procurado 121,8 milhões de vezes."
Para quem gosta de números a máxima;
"Um terço das mulheres entre os 18 e os 34 anos vai ao Facebook assim que acordam de manhã. A conclusão é de um estudo levado a cabo pela Oxygen Media em parceria com a Lightspeed Research, nos Estados Unidos. Segundo os responsáveis pela investigação, as mulheres jovens estarão a ficar cada vez mais viciadas e dependentes das redes sociais, nomeadamente do Facebook. O estudo, realizado entre Maio e Junho deste ano, teve em conta os hábitos de 1605 adultos no que diz respeito à utilização da Internet como meio sociável. Os números indicam que 21 por cento das mulheres entre os 18 e os 34 anos de idade vão ao Facebook a meio da noite, e 42 por cento do mesmo grupo considera inofensivo publicar ali fotografias suas comprometedoras. Muitos são também os que utilizam o Facebook para perseguir os chamados frenemies - pessoas de quem são amigas na rede social, mas de quem não gostam na vida real – (58 por cento), ou fazem dele uma ferramenta para conhecer novas pessoas e fazer novas amizades (63 por cento). A rede social é também usada para terminar relacionamentos: nove por cento das mulheres confessa já tê-lo feito, contra 24 por cento dos homens."
Num formato interessante o António Borba escreve;
"É redundante dizer que Mark Zuckerberg foi muito inteligente ao criar o Facebook. E, como as mídias sociaisfazem parte do meu trabalho, costumo analisar os aspectos que levam as pessoas a utilizarem avidamente os novos recursos. Mais precisamente, sempre me pergunto “por que esse produto fez sucesso” ou “o que leva as pessoas à compulsão“? No caso do Facebook, eu acredito que o principal ”fator de vício” são as famosas notificações, como essa imagem exageradamente desproporcional exibida acima. É o primeiro lugar que o usuário olha quando abre a página. Os números em vermelho chamam e compelem ao clique. Eles remetem àinteração, atiçam a curiosidade e trazem a promessa de algo positivo: comentários, “curtir“, compartilhamentos, enfim, sucesso e prestígio no conteúdo social publicado pelo usuário, além depessoas querendo se comunicar. Situações similares ocorrem em outras interfaces. Todas elas são planejadas cuidadosamente para levar à compulsão, para não dizer ao vício, e o BlackBerry é um super clássico nesse assunto. Quando dominava a cena dos celulares corporativos, foi apelidado de CrackBerry e dado como responsável por diversas síndromes relacionadas à ansiedade que acometeram executivos ao redor do mundo. Dizem que até mesmo suicídios tiveram como causa os distúrbios provenientes do uso exagerado do aparelho da RIM(Research in Motion, o fabricante). E como exatamente o BlackBerry conquistou esse duvidoso apelido? Além da interface simples e prática, integração com Outlook, e-mails em tempo real e um conveniente teclado na época “pré-touch“, o “fator de vício” do smartphone se deu muito antes do Facebook, através de uma sacada muito simples:
Ou seja, não foi o Facebook que inventou o vermelho em cima do azul, na verdade o primeiro contato em massa que o mundo teve com esse símbolo de interação foi através do celular. Não preciso dizer que a união Facebook + BlackBerry, assim como Facebook + Apple e assim por diante, pode ser extremamente viciante a ponto de tornar as pessoas escravas da telinha em seus momentos mais íntimos. Até que ponto esse vício, que atrapalha a produtividade e interfere na vida social das pessoas, deve ser combatido? Você sabe avaliar o impacto em sua vida? Se você já se flagrou preocupado porque não fez o check-in e seu celular não acha o sinal, ou no meio da reunião com os amigos não conseguindo largar a telinha, é bom se preocupar. Desviciando Eu achava que minha compulsão pelo Facebook estava sendo exagerada. De fato, há dias em que passo muitas horas ligado na rede social, mas geralmente isso é fruto das atribuições do meu trabalho naMagic Web Design, ou, ainda, consequência de uma tarde em casa organizando meus arquivos, quando o Facebook fica aberto em segundo plano. Entretanto, o que estava me incomodando era justamente a tal notificação no BlackBerry e a “necessidade” ou “péssimo hábito” de verificar o celular várias vezes ao dia quando fora de casa. Foi então que decidi, durante as férias de fim de ano, passar pelo menos 5 dias sem contato com o computador e com o Facebook. Para isso, desinstalei o app do meu BlackBerry Bold e saí em viagem. Consegui ficar 6 ou 7 dias sem acesso algum. Enquanto isso, mantive fechado meu mural no Facebook e ativei as aprovações de marcações, para ter mais privacidade. Para minha surpresa, além de não sentir falta alguma do Facebook no celular, já se passaram 20 dias e eu ainda não reinstalei o app. Continuo acessando a rede social pelo computador, mas abandonei-a completamente no celular. Adeus check-ins e publicações mobile. Percebi que posso viver tranquilamente sem isso e, sinceramente, estou achando melhor. Começo a considerar fazer o mesmo com algumas contas de email que acesso via celular, embora sejam úteis em caso de viagem. Twitter já era faz tempo. Já temos SMS para notificações rápidas, o que acho o suficiente para alienar as pessoas. Recomendo a todos que questionem seus hábitos. Há vida offline. O segredo de saber balancear a interação online com nosso dia a dia pode ser o sucesso para a nossa saúde mental."
Enfim, muita e muita coisa, agora quanto tempo és capaz de passar sem ir ao Face, 1 semana?, 3 dias?, 1 dia?, pensa sobre o assunto (se quiseres) e não acredites em nada disto, testa-te e verás que afinal estas (estamos) viciados, claro que se pode usar aquelas desculpas (que já se usa a séculos), é por que quero, se eu quiser não (bebo, não injecto, não fumo) vou ao face!
Fiquem bem

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Pato ou águia, tu é que decides…





Rodrigo estava numa fila para poder ir para o aeroporto. Quando o taxista se aproximou, apercebeu-se logo que o táxi estava limpo e brilhante. O motorista bem vestido, com uma camisa branca, gravata preta e calças bem engomadas, o taxista saiu do carro, deu a volta e abriu a porta de trás do táxi.

Entregou-lhe um cartão plastificado que dizia: eu sou Willy, o seu motorista. Enquanto coloco a sua mala no porta-bagagem, gostaria que lesse a minha Missão.
Depois de se sentar, Rodrigo leu o cartaz: Missão de Willy: “Fazer chegar os meus clientes ao seu destino final da forma mais rápida, segura e económica possível, presenteando-o com um ambiente amigável”.

Rodrigo ficou estupefacto. Especialmente quando se deu conta de que o interior do táxi estava igual ao exterior, limpo e sem uma única mancha!!

Enquanto se acomodava ao volante, Willy disse-lhe:” Gostaria de tomar um café? Tenho termos com café normal e com descafeinado”. Rodrigo a brincar disse-lhe: “Prefiro um refresco”. Willy sorriu e disse: “Não tem problema, tenho uma geleira com coca-cola normal e diet, água e sumo de laranja”. Quase a gaguejar Rodrigo disse-lhe: ”Tomarei uma coca-cola diet”.
Quando lhe entregou a bebida escolhida, Willy disse-lhe:” Se deseja algo para ler, tenho o Reforma, Esto, Novidades e Selecções…

Ao começar a viagem, Willy passou-lhe um novo cartão plastificado “estas são as estações de rádio que tenho e a lista de canções que tocam, se quiser ouvir rádio”.

E se isto já não fosse demasiado, Willy disse-lhe que tinha o ar condicionado ligado e perguntou se a temperatura estava bem para ele. Logo o avisou de qual seria a melhor rota para o seu destina àquela hora do dia. Também lhe deu conhecimento de que estava disponível para conversar com ele ou se preferisse, o deixaria só com as suas meditações….

“Diga-me Willy – perguntou-lhe surpreendido Rodrigo – sempre recebeste os teus clientes desta forma?
Willy sorriu através do espelho retrovisor. “Não, não sempre. Só o tenho feito desde há dois anos a esta parte. Durante os primeiros cinco anos, gastei a maior parte do tempo a queixar-me, tal como o resto dos taxistas. Um dia escutei um programa na rádio do Dr. Dyer, um guru de desenvolvimento pessoal. Ele tinha terminado de escrever um livro chamado O Poder da Intenção(?). Dyer dizia que se tu te levantares de manhã esperando ter um mau dia, seguramente que o terás, é pouco provável que não se cumpra. E ele dizia, ”Deixa de queixar-te. Sê diferente nas tuas competências. Não sejas um pato. Sê uma águia. Os patos só fazem ruído, as águias elevam-se acima do grupo”.

“Isto tocou-me aqui, no meio dos olhos,” disse Willy. “Dyer estava realmente a falar de mim. Eu estava sempre a fazer ruído e a queixar-me e então decidi mudar a minha atitude e ser uma águia. Olhei à volta para os outros táxis e seus motoristas… os táxis estavam sujos, os motoristas não eram amigáveis e os clientes não estavam contentes. Então decidi fazer algumas mudanças. Uma de cada vez. Quando os meus clientes responderam bem, fiz mais mudanças.”

“Nota-se que as mudanças te recompensaram”, disse-lhe Rodrigo. “Sim, claro que sim”, disse Willy. “No meu primeiro ano de águia dupliquei os meus resultados em relação ao ano anterior. Este ano provavelmente quadrupliquei. Você teve sorte em apanhar o meu táxi hoje. Normalmente já não estou na praça de táxis. Os meus clientes fazem reserva através do meu telemóvel ou deixam mensagens no correio de voz. Se eu não posso servi-los, consigo um amigo taxista águia confiável para que efectue o serviço”.

Willy era fenomenal. Estava a fazer um serviço de limusina num táxi normal.

Possivelmente contou esta história a mais de cinquenta taxistas e apenas dois aproveitaram a ideia e a desenvolveram. Quando vou às suas cidades, ligo para eles. O resto dos taxistas fazem barulho como patos e contam-me as razões porque não podem fazer nada de que lhe estava a sugerir.

Willy, o taxista, optou por uma alternativa diferente:
Ele decidiu deixar de fazer barulho e de se queixar como os patos e voar por cima do grupo como as águias.

Não importa se trabalhas num escritório, num armazém, se és professor, um trabalhador público, político, executivo, empregado ou um profissional de qualquer área. Como é que te comportas? Dedica-te a fazer ruído ou a queixar-te? Estás a elevar-te acima dos outros?

Desconheço o autor

Fiquem bem

Claro que está exagerado, porem creio que a lição fica!

sábado, 7 de abril de 2012

Meditação .............


"A maioria das pessoas assim que se aproxima da vida espiritual esbarra com o problema da meditação: não sabe se concentrar. Por que? Porque não aprendeu a escolher os temas da meditação e se lança às cegas, sem método. Portanto, que fique claro que a primeira regra é, seguramente, a de escolher um tema de natureza espiritual; a segunda é que esse assunto exista no coração, pois só o amor que sentem por um ser, ou por um objeto, poderá lhes ligar a ele. Quando vocês não amam, são como um selo sem cola: não aderem! O erro dos principiantes é que eles querem se concentrar nos problemas filosóficos e místicos mais abstratos: a verdade, a eternidade, o infinito, o Absoluto, o Ser supremo. É um erro! Comecem se concentrando, por exemplo, em uma imagem pura e bela que gostem, uma imagem da natureza ou de arte. Assim, o seu cérebro pegará o hábito de se concentrar e, pouco a pouco, poderão meditar em temas mais distantes de vocês. Para obter resultados na vida espiritual, é preciso saber utilizar a formidável força do amor."

(Omraam Mikhaël Aïvanhov)

Fiquem bem