Apenas pensamentos soltos que faço por unir de maneira que façam algum sentido ao serem lidos, também irei incluir o que na minha perspectiva considerar interessante.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Facebook, vicio do século XXI !?!?
Será que o face não é simplesmente uma nova televisão que como qualquer droga nos afasta da realidade?
Segundo o Facebook Portugal;
“Foi hoje divulgado nos media uma doença que já tem nome e tudo, causada pelo Facebook. Intitularam a doença como FAD acrónimo do Inglês Facebook Addiction Disorder quem português significa Desordem causada pelo Vicio do Facebook.
À semelhança de outros vícios o vicio do Facebook ou de outras redes sociais como o Twitter ou o HI5, os prejuízos na saúde e nas relações “normais” podem ser grandes. Não creio que o vicio seja nocivo como o vicio do tabaco, em que é o próprio consumo o problema, na minha opinião o maior dos problemas do Vicio do Facebook será a ansiedade e irritabilidade que a abstinência causa, entendo por abstinência os períodos de tempo em que não temos acesso acesso.
Os causadores da dependência podem ser vários, pode ser o simples jogo como o farmville ou até relações que existem apenas na rede social, outro dos problemas não relacionados com a saúde física que a dependência das redes sociais, neste caso o Facebook, pode trazer é a perda de capacidade de convivência real com pessoas, no Facebook não conseguimos ter a percepção física das reacções da outra pessoa, o que talvez aumente a nossa confiança o que nos levará com certeza a dizer coisas que pessoalmente não diríamos, no fundo somos transportados para um nível de confiança pessoal que não temos em mais nenhum lugar, este nível de confiança excessivo pode provocar algum género de stress quando enfrentamos uma relação ou dialogo físico com alguém, e a incapacidade de reagir a situações reais poderá conduzir a outro género de problemas de saúde mental que desconheço, a palavra que me ocorre é frustração.
Pelo exposto no parágrafo anterior, o vício do Facebook, pode funcionar como o refúgio do mundo das relações pessoais, causando inadaptação social e isto é muito grave.
O melhor é evitar a viciação, para isso tenta sempre que podes interagir com pessoas, sai de casa… caso não te consigas afastar mais do que algumas horas dos mundos virtuais é melhor tentares aumentar os períodos de abstinência, até ao ponto em que não te faça diferença estar uma semana sem vida virtual.
Caso não o consigas fazer, consulta ajuda especializada, ou fala com outras pessoas e ouve as suas opiniões, mas o melhor e mais certo é consultar um medico ou um psicólogo, não há que ter vergonha, vergonha será teres que viver com um problema que te pode prejudicar muito na vida.”
Segundo o Tecmundo;
"Uma pesquisa realizada pela empresa Internet Time Machine, especializada em tendências da web, apontou que a dependência de uso da rede social Facebook já é um dos assuntos mais procurados da rede, ficando à frente de vícios como sexo ou cigarro.
De acordo com o ranking da empresa, o Facebook está no topo dos vícios digitais listados e, por isso, é natural que um número maior de pessoas busquem auxílio para seus problemas na própria rede.
“A grande quantidade de meios de comunicação disponíveis e o aumento no número de informações criou um problema para os usuários com personalidades aditivas”, destaca o relatório da companhia. A facilidade de acesso à rede, via tablets, celulares, computadores e TVs é outro elemento potencializador.
Na lista geral de dependências, o alcoolismo aparece em primeiro lugar. Drogas como heroína ou cocaína também ocupam posições de destaque. O Facebook é o décimo sexto no ranking. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, nos últimos dias o termo “Dependência de Facebook” foi procurado 121,8 milhões de vezes."
Para quem gosta de números a máxima;
"Um terço das mulheres entre os 18 e os 34 anos vai ao Facebook assim que acordam de manhã. A conclusão é de um estudo levado a cabo pela Oxygen Media em parceria com a Lightspeed Research, nos Estados Unidos. Segundo os responsáveis pela investigação, as mulheres jovens estarão a ficar cada vez mais viciadas e dependentes das redes sociais, nomeadamente do Facebook.
O estudo, realizado entre Maio e Junho deste ano, teve em conta os hábitos de 1605 adultos no que diz respeito à utilização da Internet como meio sociável. Os números indicam que 21 por cento das mulheres entre os 18 e os 34 anos de idade vão ao Facebook a meio da noite, e 42 por cento do mesmo grupo considera inofensivo publicar ali fotografias suas comprometedoras.
Muitos são também os que utilizam o Facebook para perseguir os chamados frenemies - pessoas de quem são amigas na rede social, mas de quem não gostam na vida real – (58 por cento), ou fazem dele uma ferramenta para conhecer novas pessoas e fazer novas amizades (63 por cento). A rede social é também usada para terminar relacionamentos: nove por cento das mulheres confessa já tê-lo feito, contra 24 por cento dos homens."
Num formato interessante o António Borba escreve;
"É redundante dizer que Mark Zuckerberg foi muito inteligente ao criar o Facebook. E, como as mídias sociaisfazem parte do meu trabalho, costumo analisar os aspectos que levam as pessoas a utilizarem avidamente os novos recursos. Mais precisamente, sempre me pergunto “por que esse produto fez sucesso” ou “o que leva as pessoas à compulsão“?
No caso do Facebook, eu acredito que o principal ”fator de vício” são as famosas notificações, como essa imagem exageradamente desproporcional exibida acima. É o primeiro lugar que o usuário olha quando abre a página. Os números em vermelho chamam e compelem ao clique. Eles remetem àinteração, atiçam a curiosidade e trazem a promessa de algo positivo: comentários, “curtir“, compartilhamentos, enfim, sucesso e prestígio no conteúdo social publicado pelo usuário, além depessoas querendo se comunicar.
Situações similares ocorrem em outras interfaces. Todas elas são planejadas cuidadosamente para levar à compulsão, para não dizer ao vício, e o BlackBerry é um super clássico nesse assunto. Quando dominava a cena dos celulares corporativos, foi apelidado de CrackBerry e dado como responsável por diversas síndromes relacionadas à ansiedade que acometeram executivos ao redor do mundo. Dizem que até mesmo suicídios tiveram como causa os distúrbios provenientes do uso exagerado do aparelho da RIM(Research in Motion, o fabricante).
E como exatamente o BlackBerry conquistou esse duvidoso apelido? Além da interface simples e prática, integração com Outlook, e-mails em tempo real e um conveniente teclado na época “pré-touch“, o “fator de vício” do smartphone se deu muito antes do Facebook, através de uma sacada muito simples:
Ou seja, não foi o Facebook que inventou o vermelho em cima do azul, na verdade o primeiro contato em massa que o mundo teve com esse símbolo de interação foi através do celular.
Não preciso dizer que a união Facebook + BlackBerry, assim como Facebook + Apple e assim por diante, pode ser extremamente viciante a ponto de tornar as pessoas escravas da telinha em seus momentos mais íntimos.
Até que ponto esse vício, que atrapalha a produtividade e interfere na vida social das pessoas, deve ser combatido? Você sabe avaliar o impacto em sua vida? Se você já se flagrou preocupado porque não fez o check-in e seu celular não acha o sinal, ou no meio da reunião com os amigos não conseguindo largar a telinha, é bom se preocupar.
Desviciando
Eu achava que minha compulsão pelo Facebook estava sendo exagerada. De fato, há dias em que passo muitas horas ligado na rede social, mas geralmente isso é fruto das atribuições do meu trabalho naMagic Web Design, ou, ainda, consequência de uma tarde em casa organizando meus arquivos, quando o Facebook fica aberto em segundo plano.
Entretanto, o que estava me incomodando era justamente a tal notificação no BlackBerry e a “necessidade” ou “péssimo hábito” de verificar o celular várias vezes ao dia quando fora de casa.
Foi então que decidi, durante as férias de fim de ano, passar pelo menos 5 dias sem contato com o computador e com o Facebook. Para isso, desinstalei o app do meu BlackBerry Bold e saí em viagem. Consegui ficar 6 ou 7 dias sem acesso algum. Enquanto isso, mantive fechado meu mural no Facebook e ativei as aprovações de marcações, para ter mais privacidade.
Para minha surpresa, além de não sentir falta alguma do Facebook no celular, já se passaram 20 dias e eu ainda não reinstalei o app. Continuo acessando a rede social pelo computador, mas abandonei-a completamente no celular. Adeus check-ins e publicações mobile.
Percebi que posso viver tranquilamente sem isso e, sinceramente, estou achando melhor. Começo a considerar fazer o mesmo com algumas contas de email que acesso via celular, embora sejam úteis em caso de viagem. Twitter já era faz tempo. Já temos SMS para notificações rápidas, o que acho o suficiente para alienar as pessoas.
Recomendo a todos que questionem seus hábitos. Há vida offline. O segredo de saber balancear a interação online com nosso dia a dia pode ser o sucesso para a nossa saúde mental."
Enfim, muita e muita coisa, agora quanto tempo és capaz de passar sem ir ao Face, 1 semana?, 3 dias?, 1 dia?, pensa sobre o assunto (se quiseres) e não acredites em nada disto, testa-te e verás que afinal estas (estamos) viciados, claro que se pode usar aquelas desculpas (que já se usa a séculos), é por que quero, se eu quiser não (bebo, não injecto, não fumo) vou ao face!
Fiquem bem
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