Apenas pensamentos soltos que faço por unir de maneira que façam algum sentido ao serem lidos, também irei incluir o que na minha perspectiva considerar interessante.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Pato ou águia, tu é que decides…
Rodrigo estava numa fila para poder ir para o aeroporto. Quando o taxista se aproximou, apercebeu-se logo que o táxi estava limpo e brilhante. O motorista bem vestido, com uma camisa branca, gravata preta e calças bem engomadas, o taxista saiu do carro, deu a volta e abriu a porta de trás do táxi.
Entregou-lhe um cartão plastificado que dizia: eu sou Willy, o seu motorista. Enquanto coloco a sua mala no porta-bagagem, gostaria que lesse a minha Missão.
Depois de se sentar, Rodrigo leu o cartaz: Missão de Willy: “Fazer chegar os meus clientes ao seu destino final da forma mais rápida, segura e económica possível, presenteando-o com um ambiente amigável”.
Rodrigo ficou estupefacto. Especialmente quando se deu conta de que o interior do táxi estava igual ao exterior, limpo e sem uma única mancha!!
Enquanto se acomodava ao volante, Willy disse-lhe:” Gostaria de tomar um café? Tenho termos com café normal e com descafeinado”. Rodrigo a brincar disse-lhe: “Prefiro um refresco”. Willy sorriu e disse: “Não tem problema, tenho uma geleira com coca-cola normal e diet, água e sumo de laranja”. Quase a gaguejar Rodrigo disse-lhe: ”Tomarei uma coca-cola diet”.
Quando lhe entregou a bebida escolhida, Willy disse-lhe:” Se deseja algo para ler, tenho o Reforma, Esto, Novidades e Selecções…
Ao começar a viagem, Willy passou-lhe um novo cartão plastificado “estas são as estações de rádio que tenho e a lista de canções que tocam, se quiser ouvir rádio”.
E se isto já não fosse demasiado, Willy disse-lhe que tinha o ar condicionado ligado e perguntou se a temperatura estava bem para ele. Logo o avisou de qual seria a melhor rota para o seu destina àquela hora do dia. Também lhe deu conhecimento de que estava disponível para conversar com ele ou se preferisse, o deixaria só com as suas meditações….
“Diga-me Willy – perguntou-lhe surpreendido Rodrigo – sempre recebeste os teus clientes desta forma?
Willy sorriu através do espelho retrovisor. “Não, não sempre. Só o tenho feito desde há dois anos a esta parte. Durante os primeiros cinco anos, gastei a maior parte do tempo a queixar-me, tal como o resto dos taxistas. Um dia escutei um programa na rádio do Dr. Dyer, um guru de desenvolvimento pessoal. Ele tinha terminado de escrever um livro chamado O Poder da Intenção(?). Dyer dizia que se tu te levantares de manhã esperando ter um mau dia, seguramente que o terás, é pouco provável que não se cumpra. E ele dizia, ”Deixa de queixar-te. Sê diferente nas tuas competências. Não sejas um pato. Sê uma águia. Os patos só fazem ruído, as águias elevam-se acima do grupo”.
“Isto tocou-me aqui, no meio dos olhos,” disse Willy. “Dyer estava realmente a falar de mim. Eu estava sempre a fazer ruído e a queixar-me e então decidi mudar a minha atitude e ser uma águia. Olhei à volta para os outros táxis e seus motoristas… os táxis estavam sujos, os motoristas não eram amigáveis e os clientes não estavam contentes. Então decidi fazer algumas mudanças. Uma de cada vez. Quando os meus clientes responderam bem, fiz mais mudanças.”
“Nota-se que as mudanças te recompensaram”, disse-lhe Rodrigo. “Sim, claro que sim”, disse Willy. “No meu primeiro ano de águia dupliquei os meus resultados em relação ao ano anterior. Este ano provavelmente quadrupliquei. Você teve sorte em apanhar o meu táxi hoje. Normalmente já não estou na praça de táxis. Os meus clientes fazem reserva através do meu telemóvel ou deixam mensagens no correio de voz. Se eu não posso servi-los, consigo um amigo taxista águia confiável para que efectue o serviço”.
Willy era fenomenal. Estava a fazer um serviço de limusina num táxi normal.
Possivelmente contou esta história a mais de cinquenta taxistas e apenas dois aproveitaram a ideia e a desenvolveram. Quando vou às suas cidades, ligo para eles. O resto dos taxistas fazem barulho como patos e contam-me as razões porque não podem fazer nada de que lhe estava a sugerir.
Willy, o taxista, optou por uma alternativa diferente:
Ele decidiu deixar de fazer barulho e de se queixar como os patos e voar por cima do grupo como as águias.
Não importa se trabalhas num escritório, num armazém, se és professor, um trabalhador público, político, executivo, empregado ou um profissional de qualquer área. Como é que te comportas? Dedica-te a fazer ruído ou a queixar-te? Estás a elevar-te acima dos outros?
Desconheço o autor
Fiquem bem
Claro que está exagerado, porem creio que a lição fica!
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