sábado, 23 de julho de 2011

Eu já era quase homem!


Há três semanas que era sempre mais do mesmo, ela olhava para mim como se eu não existisse, os seus olhos embora tivessem brilho não tinham qualquer expressão, para ela  eu não era do seu mundo.
De hoje não passava, hoje tudo ia ficar resolvido, eu tremia, suava, o meu coração queria me sair pela boca, não me era possível articular uma simples palavra, mentalmente queria que ela me atacasse, assim era defesa e tudo ficaria bem, tentei visualizar como se ela fosse um demónio, puxei pelo ódio, fiz de tudo, finalmente movimentei-me e agarrei-a, ela tentou soltar-se mas eu não deixei, vieram- me as lagrimas, sai arrastando-a comigo para a rua, quase esbarrei na minha tia. 
Filho, então já passou tantos dias e ainda não resolves-te isso, não podes deixar que ela mande em ti!
Nada respondi, ela continuou
A tia trata disso, a tia mata a galinha!

Baseado numa anedota!

Fiquem bem

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Uma grande Lição


Uma história para nos fazer pensar um pouco.

Para encorajar o seu pequeno filho a progredir no ensino do piano, a mãe levou o pequeno rebento a um concerto de um pianista de renome. Depois de se sentar com seu filho ao lado reparou em um amigo sentado uns lugares mais à frente e cumprimentou-o.

Vendo a mãe distraída, e vendo a oportunidade de explorar as maravilhas de uma sala de concertos, o pequeno aprendiz levantou-se e eventualmente explorou o caminho através de uma porta que dizia “PROIBIDO ENTRAR”.

Quando as luzes começaram a escurecer, a mãe recostou-se e, finalmente, reparou que o seu filho não estava ao seu lado. De repente as cortinas abrem e para espanto e terror da mãe, lá estava o jovem, sentado no grande piano, a dedilhar o “Come a papa, Joana come a papa”.

Nesse momento, o grande mestre pianista entra e rapidamente chega-se ao piano, segredando ao ouvido da criança, “Não pares. Continua a tocar”. Inclinando-se, chegou ao teclado com sua mão esquerda e começou a acompanhar com a parte de baixo. Depois, quase como abraçando a criança, chegou com a mão direita e adicionou uma linha melódica.

Juntos, o Mestre e o Jovem Aprendiz transformaram uma situação assustadora em uma experiência maravilhosa de criatividade. Toda a audiência ficou maravilhada.

É assim que o universo actua. Aquilo que conseguimos à nossa custa é dificilmente notado. Tentamos o nosso melhor mas o resultado nem sempre é música graciosa. Mas com a mão do Mestre, o trabalho de nossas vidas pode ser verdadeiramente lindo.

Da próxima vez que tentar uma grande façanha, ouça com atenção. Poderá ouvir a voz do Mestre no seu ouvido, “Não pares. Continua a tocar”. Sinta o seu abraço quente e carinhoso à sua volta. Saiba que as Suas mãos fortes estão a tocar o concerto da sua vida.


Lembre-se sempre, o universo não chama os equipados, Ele equipa os chamados.

Fiquem bem

sábado, 9 de julho de 2011

A Penitência de um Médico


"«Eu trabalhei como cirurgião, por mais de 30 anos. E só agora eu abro as minhas mãos e digo: Se eu soubesse este método no inicio da minha carreira, centenas e pacientes seriam saudáveis sem a necessidade de um bisturi.

Uma vez trouxeram-me uma pequena rapariga de 5 anos que era diabética desde o nascimento. Os médicos estavam a observá-la todos os dias pois a criança estava com dores. O seu pai estava a segura-la nas suas mãos com os seus olhos cheios de agonia e ele pedia ajuda. Da minha experiencia eu sabia que se eu não removê-se os dois olhos a sua situação acabaria em desastre pois os ossos e medula da criança morreriam. Então eu envie a pequena criança para a sala de operação para a remoção dos seus dois olhos. Mas os seus pais perguntaram-me em desespero para remover um só acreditando em um milagre. Eu sabia que não existem milagres. Após alguns dias após a operação ter tomado lugar, os pais da pequena criança falaram-me de uma tecnica alternativa de terapia utilizada no Canada que tinha ajudado os seus amigos a curar a sua mãe de glaucoma que ela sufria desde cedo na vida.

Eles tomaram a decisão de não ter a segunda operação e começar o tratamento especial à distancia com os curadores do Canada. É dificil explicar os seus sentimentos de médico. Eu sabia que o que eles estavam a fazer era loucura, mas eu nada podia fazer, era a sua ilusão. Alguns dias pessaram depois do começo da terapia em cada e os resultados foram espantosos. A pressão do olho decresceu e a dor desapareceu sem que fosse necessário utilizar qualquer medicamento e a pequena criança começou a sorrir! Ao examinar a pequena crinaça, muitos médicos de outras clinicas juntaram-se e o resultado ainda era o mesmmo a pressão estava normal e o olho estava totalmente funcional. Cada um deles dizia a mesma coisa: " É um milagre! É inacreditavel, a medicina comteporãnea não pode ter estes resultados! Isto é um milagre, e aconteceu em frente aos nossos olhos!" Eu enviei-a para a sala de operações para remover o seu olho direito que agora era falso, a verdade é que podia ter sido salvo. Eu não podia perdoar isto a mim mesmo, como médico.

A situação mudou o meu destino, removeu os velhos dogmas e fez-me compreender que a medicina comteporanea com que eu trabalhava à muitos anos é fraca!

Assim que eu contactei com o centro (www.healercenter.net) e comecei a treinar a cura espiritual, as tecnicas ancestrais de cura e rituais dos médicos de todas as civiliações. Eu aprendi muito sobre os chakras e os canais do corpo humano. O mais importante para mim foi a Lei do Karma, as causas das doenças da Humanidade. Hoje em dia eu estou a curar as pessoas pelo método do Amor, compreenção e dialogo calmo. Todos aqueles que chegam á miha clinica estão a ser ajudados a serem curados fisicamente e espiritualmente.

Eu continuo o meu treino em cura espiritual à distância, porque acredito que o caminho de aprendizagem continua até ao final da vida. Todos aqueles pacientes a necessitar deste método de cura foram enviados para o Centro Altai-Tibete. Os resultados são os melhores. Todas as doenças estão a desaparecer.

Tal milagre aconteceu na minha vida! A minha familia está saudável: não existe stress, depressão, que nos preocupava por muitos anos. Na nossa casa somente harmonia reina!

Este é o pico da minha vida! A Todos os meus colegas eu digo: " Doctor! Cura-me!" »


Frank Nortson.
Curador, Cientista do oculto da Universidade de Medicina do Arizona.

Site: www.healercenter.net
Email. info@healercenter.net"

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Filosofia do Camelo


"Uma mãe e um bebé camelo, estavam por ali, à toa,quando de repente o bebé camelo perguntou:

- Por que os camelos têm corcovas?

- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para reservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.

- Certo, e por que nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto. Sabe, com essas pernas longas eu mantenho meu corpo mais longe do chão do deserto que é mais quente que a temperatura do ar e assim fico mais longe do calor. Quanto às patas arredondadas eu posso me movimentar melhor devido à consistência da areia! - disse a mãe.

- Certo! Então, por que nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles atrapalham minha visão.

- Meu filho! Esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - respondeu a mãe com orgulho.

- Tá. Então a corcova é para armazenar água enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então o que é que estamos fazendo aqui no Zoológico???

Moral da história: "Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências, só são úteis se você estiver no lugar certo!"

ESTAS NO LUGAR CERTO?

Fiquem bem

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A natureza do sofrimento


O sofrimento aumenta a nossa força interior. - SS Dalai Lama

Sete dias após ter atingido a Iluminação, Buddha fez o seu primeiro sermão onde transmitiu os ensinamentos fundamentais do Budismo: as Quatro Nobres Verdades. São elas:

1. O sofrimento existe.
2. O sofrimento tem as suas causas.
3. É possível eliminar estas causas.
4. Existe um caminho para as eliminar.

Elas são semelhantes a uma receita médica: diagnosticam a doença, a causa dessa doença, o remédio para a curar e a prescrição de como o tomar. Para crescermos espiritualmente, iremos praticar estas Quatro Verdades como um método que nos ajudará a superar a limitada ideia que temos sobre nós mesmos e a abrirmos o nosso coração para comunicarmos verdadeiramente com o outro.

A primeira nobre verdade: “O sofrimento existe”

A primeira nobre verdade refere-se à existência do sofrimento. A realidade do sofrimento é denominada pela palavra dukkha, em Pali (antigo sânscrito) que, além de sofrimento, também significa imperfeição, impermanência, vazio, insubstancialidade.

Este é o ponto inicial da estrutura lógica do Budismo: a constatação da existência do sofrimento e de que todos os seres estão sujeitos a ele. No entanto, o Budismo não é uma filosofia derrotista, nem pessimista. Ele ensina-nos que podemos despertar a nossa sabedoria intuitiva para não sofrer com o sofrimento.

A nossa tendência, em geral, é negar a marca de sofrimento humano. Sentimo-nos “traídos” pelo destino quando temos que lidar com as separações, com a doença, com a morte ou mesmo com o envelhecimento. Encaramos estes processos com indignação, isto é, como se não fosse justo nem correcto sofrer! No entanto, se não houvesse sofrimento, não seria preciso buscar a sabedoria. Ela não seria necessária, e, portanto, raramente seria atingida.

É a consciência do sofrimento que gera a energia da sabedoria, não o sofrimento em si mesmo. Sofrer sem sabedoria é acumular mais confusão e dor. A dor, em si, não purifica nada. Por isso, se diz: “Isso com o tempo passa.”, o que não é verdadeiro para quem sofre de uma dor não compreendida. Para nos libertarmos do sofrimento temos, também, que despertar o desejo profundo de nos desapegarmos dele.

Podemos abraçar o sofrimento com a intenção de o transformar em autoconhecimento e sabedoria. Como escreve Pema Chödrön no seu livro "Os lugares que nos assustam": “Aceitar que a dor é inerente à vida e viver as nossas vidas a partir dessa compreensão é criar as causas e condições para a felicidade."

Segundo o Budismo, existem três tipos de sofrimento:

1. Sofrimento ordinário (ou sofrimento do sofrimento)

Existem duas formas de sofrimento ordinário: o sofrimento intrínseco à vida consciente e o sofrimento causado pelas tentativas de o evitar e fugir dele. O sofrimento intrínseco à vida consciente é expresso na tristeza: uma sensação de vazio decorrente da falta de um sentido para a vida.

O sofrimento ordinário é próprio da vida humana: todas as formas de sofrimento físico e mental relacionadas ao nascimento, ao envelhecimento, à doença e à morte, assim como estar ligado ao que se detesta, estar separado do que se ama e não realizar o que se deseja. Por isso, este tipo de sofrimento também pode ser chamado de sofrimento do sofrimento: quando algo que nos causa dor surge como causa para desencadear mais dor.

Quando uma coisa má acontece logo após outra, e as situações vão "de mal a pior", podemos achar que estes são momentos de azar, mas, na realidade, eles expressam algo bem mais fundamental: a nossa própria impotência frente à realidade imediata. E quando estamos impotentes, não temos saída senão aceitar as coisas como se dão. Essa é a grande sabedoria que as situações de sofrimento contínuo têm para nos ensinar.

2. Sofrimento produzido por mudança

O sofrimento produzido por mudança é expresso na busca de prazeres e de estados de alegria transitórios, que levam a mais sofrimento pela sua natureza provisória e inconsistente.

Esse tipo de sofrimento também ocorre quando nos recusamos a admitir a natureza impermanente da vida. Apesar de intelectualmente sabermos que tudo muda constantemente e de modo imprevisível, emocionalmente lutamos para aceitar esta verdade. Ao fazermos isso, sentimo-nos inseguros, nada nos parece confiável e tudo se torna insatisfatório para nós.

A realidade externa é, por natureza, incerta, portanto, não podemos ter garantias em relação a ela. A pessoa insegura é justamente aquela que busca controlar a realidade externa. A pessoa segura é aquela que aceita a sua insegurança.

Ao conviver com mestres budistas, passei a notar uma forte característica comum a todos eles: eles vivem a vida, ao invés de a tentar controlar.

3. Sofrimento que a tudo permeia

O sofrimento que a tudo permeia é constante, porém subtil.

Na maior parte do tempo, lutamos contra a realidade da existência do sofrimento. Buscamos desesperadamente “dicas” para driblá-lo, na esperança de que seja possível evitá-lo. Mas a Primeira Nobre Verdade ensina-nos que nada disso adianta: enquanto houver ignorância, haverá sofrimento.

É preciso encarar o sofrimento para o eliminar. Encarar aqui não significa desafiar, e sim, simplesmente pôr-se diante dele para conhecer a sua natureza, sem o julgar como justo ou injusto.

O que intensifica a dor de um sofrimento é o sentimento de indignação frente a ele, ou seja, é a nossa exasperação diante do sofrimento que faz com que ele aumente e tome conta de todo o nosso ser.

Tudo isso quer nos dizer: pare de lutar contra a realidade. Não resista ao que está, objectivamente, ocorrendo.

É como a enxaqueca, por exemplo: precisamos de nos isolar, tomar um remédio e, confiantemente, esperar que ela passe. Cada vez que pensamos: “Aiii! Esta maldita dor não passa!” e ficamos impacientes, a cabeça lateja fortemente e a dor imediatamente aumenta. É quase como um alarme, um aviso de que esse não é o modo de proceder, de que é justamente isso que intensifica a dor.

Ao contrário, quando podemos nos apropriar do nosso sofrimento, seja ele físico ou emocional, e dizer para nós mesmos: “OK, está a ocorrer isto comigo. Estou a sofrer, mas estou aqui para fazercompanhia a mim mesmo. Não vou abandonar-me diante desta dor.”, iremos nos sentir mais leves e livres para o transformar.

Uma vez que aprendemos a nos responsabilizar pela maneira como lidamos com o sofrimento, passamos a entender que não precisamos de nos tornar vítimas dele.

Tornamo-nos vítimas do sofrimento quando não o aceitamos e lidamos com ele como se ele estivesse fora de nós, projectando, assim, a causa de nossa dor nos outros. Acolher o nosso sofrimento é o único modo de sair do ressentimento e das projecções. Quando fazemos isso, sentimo-nos mais tranquilos e seguros, pois, como diz Lama Gangchen ao final da prática de meditação Auto Cura Tântrica: “Não existem mais inimigos”. É preciso ter empatia por nosso sofrimento: ter compaixão por ele, isto é, despertar um interesse genuíno por o conhecer e querer transformá-lo.

Tara Bennett-Goleman, psicoterapeuta americana, alia a psicologia budista à psicologia cognitiva. Neste método, o paciente aprende a identificar os seus esquemas - padrões emocionais inadaptados - e a transformá-los por meio da meditação budista de plena consciência. Ela escreve no seu livro Alquimia Emocional: “Não apenas como terapeuta, mas também no meu trabalho interno pessoal, aprendi que é importante compreender como cada pessoa vivencia e interpreta uma situação, e sentir empatia pela realidade simbólica dessa pessoa. Quando a parte da pessoa que se identifica com a realidade do esquema sente que está a receber empatia, ela pode começar a abrir-se a outras perspectivas, o que inclui começar a perceber como a lente do esquema distorce as suas percepções e reacções."

Se não formos empáticos com o nosso sofrimento, poderemos buscar esta empatia no reconhecimento alheio. Ou seja, muitas vezes, sem nos darmos conta, alimentamos o sofrimento por meio de lamentações que nada mais são do que tentativas de sermos reconhecidos, pelos outros, por aquilo que estamos a passar. Mas, de facto, este reconhecimento pouco nos ajuda. Será ao sentir compaixão por nós mesmos, que conseguiremos parar de nos lamentar e decidir, de facto, fazer algo para sair do sofrimento.


Fonte: Texto extraído do “O livro das Emoções - Reflexões inspiradas na Psicologia do Budismo Tibetano” de Bel César, Ed. Gaia.

Fiquem bem
"

segunda-feira, 4 de julho de 2011

 Cuidado com o Pensamento Positivo!


"Em livros de auto-ajuda é muito comum a pregação do pensamento positivo como forma de resolver as dificuldades pessoais; todavia, cientificamente, precisamos deixar claro que o chamado pensamento positivo pode falhar.

Nós usamos dois recursos para pensar: com palavras ou com imagens mentais. Einstein, por exemplo, declarou que pensava com imagens que ele produzia e reproduzia voluntariamente. O pensamento com palavras pode não corresponder às imagens mentais que estamos produzindo no momento do pensamento. Nós sabemos que são as imagens, e não as palavras, que mexem com nosso sistema glandular. Por exemplo, se falarmos em passar as unhas sobre uma lixa, se produzirmos a imagem mental desse ato, experimentaremos uma sensação de aversão, podendo até sentir arrepios. Outro exemplo: se imaginarmos estar chupando um limão, nossa boca ficará cheia de saliva, mas, se falarmos no limão sem criarmos a imagem mental correspondente, não acontecerá nada. Veja bem, a força da imagem mexeu com o sistema glandular a ponto de as glândulas salivares produzirem mais saliva.

Quisemos demonstrar acima que são as imagens mentais que têm força e não as palavras que não estejam acompanhadas das imagens daquilo que elas representam.

Nós, seres humanos, toda vez que falamos em alguma coisa, temos a tendência de imaginar, de criar automaticamente as imagens contrárias dessa coisa; assim, nós podemos pensar positivamente e, ao mesmo tempo, criar imagens mentais contrárias do que pensamos com palavras. Podemos dizer que as palavras são do hemisfério esquerdo do cérebro e as imagens são do Sistema de Autopreservação e Preservação da Espécie (SAPE) / hemisfério direito. Toda vez que houver conflito entre as imagens mentais e as palavras, as imagens ganham. Ora, uma pessoa pode pensar positivamente e, até sem sentir, criar imagens contrárias do que pensou; por isso, é preciso cuidado com o pensamento positivo. As pessoas que dizem ter pensado sempre positivamente e tudo ter dado errado para elas é porque pensaram positivamente com palavras e criaram as imagens mentais contrárias do que pensaram e são as imagens mentais, com forte carga de emoções, que conseguem os resultados. Você consegue aquilo de que cria as imagens mentais com emoção!

Professor Luiz Machado, Ph.D.
Cientista Fundador e Mentor da Emotologia"

Fiquem bem

sábado, 2 de julho de 2011

 Carta de uma criança Índigo a um professor


'Olá e obrigado por ler a minha carta. 

Eu sou aquela criança que normalmente não pára quieta na carteira, e a quem está sempre a dizer para se calar. É que, às vezes, eu entendo as coisas antes do Senhor acabar de explicar a matéria e, se tem de repetir, aborreço-me.

Às vezes posso ser muito mal-educado ou explosivo para chamar a atenção. Gosto de falar de temas que o senhor "acredita" não serem para a minha idade. Está sempre a dizer aos meus pais que não consigo aprender, no entanto, se alguma coisa me interessa aprendo facilmente, mas quando já tenho conhecimentos suficientes ponho de lado porque me aborreço. 

Não contesto a autoridade, mas o entendimento e as explicações. Aprendo por imitação: o seu exemplo para mim é muito importante. Segundo o senhor, estou sempre a transgredir as normas e a criar outras. Sou esse génio em "potência" que se se concentrasse em algo seria melhor... 

Os meus pais levaram-me ao médico e dizem que tenho ADHD, uma coisa chamada "Deficiência de Atenção com Hiperactividade", e isso quer dizer que não paro quieto, não posso prestar atenção durante muito tempo, distraio-me facilmente e, além disso, sou hiperactivo. 

O médico queria que eu tomasse Ritalin (a minha mãe recusou dizendo que as anfetaminas criam toxicodependentes). Então, ela investigou e, agora, faço coisas que direccionam a minha energia (desporto, artes marciais, Tai-chi, Yoga), e evita dar-me alimentos com açúcar ou glucose e sinto-me mais calmo. 

Não gosto que me tratem como criança, talvez saiba menos de certas coisas, mas isso não significa que não saiba. Estou no meu processo. 

Dê-me mais tempo para assimilar as coisas, pois aprendo de maneira diferente. 

Se eu não aprendo de uma forma tradicional... porque usa sempre a mesma maneira? Quem sabe se fosse um método mais prático? 

Estou sempre a perguntar... porquê? Isso não quer dizer que o estou a pôr à prova, tenho somente curiosidade. Se não souber a resposta diga-me. Não seja evasivo, guie-me para eu encontrar a resposta. 

Gostaria que me incluísse quando tomasse decisões que me afectam, não sou simplesmente mais um aluno. 

Gostaria que reconhecesse que sou diferente e não que me classificasse como diferente. 

Não sou nem mais nem menos que o senhor. Se me explicasse para que serve o que estudamos e que para conseguir certas coisas preciso de disciplina, reagiria de maneira diferente. 

Quando não me conseguir concentrar faça alguma actividade para me distrair: um jogo, música, dança... Mas não grite comigo. 

Sei que muitas vezes se desespera na sala de aula pois nenhum de nós lhe presta atenção. Já se preocupou em saber o que realmente nos interessa?
Despeço-me com Amor José Manuel'

(Este texto foi escrito por José Manuel Piedrafita Moreno, Educador e Índigo Adulto. É livre de usar e divulgá-lo desde que não altere integral ou parcialmente, incluindo os créditos) 

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SOBRE JOSÉ MANUEL PIEDRAFITA MORENO 

Nasceu em Jaca, província de Huesca (España) em 1969. 

Seus estudos básicos foram realizados em Jaca. 

Estudou Canto Lírico em Barcelona, sob a direcção de Roberto Kaiser e José Filloy. 

É professor de Técnica Vocal. 

Depois muda-se para Inglaterra e tirou os cursos de Educador e Professor de inglês como língua estrangeira. 

Trabalhou dando aulas de inglês, espanhol e técnica vocal, faz traduções e serviços de interprete de inglês e espanhol. 

Actualmente dedica-se a fazer cursos e conferências sobre as Crianças Índigo e a Nova Educação além de dirigir o CEP3D (Centro Educativo Pirenaico 3D) situado em Jaca, Espanha. 

No final de Fevereiro administrará conferência e seminário em Lisboa, na Torre da Aguilha sobre as Crianças Índigo. Para mais informações ver em conferência e em seminário. 

Ver mais em http://www.geocities.com/elclubdelosninosindigo/