quarta-feira, 11 de março de 2009

Falso Optimismo


Longe de mim querer ser ou servir de modelo para quem quer que seja ou para o que for.
Este assunto já faz algum tempo que anda na minha mente, só hoje decidi pensar por escrito.

Bem, possivelmente, primeiro terei que pensar sobre o que é o optimismo, indo ao dicionário encontramos isto:

“Sistema ou filosofia dos que têm fé no progresso moral e material da humanidade, na melhoria das condições actuais, na evolução social para o bem e para o óptimo; disposição natural ou tendência para ver as coisas pelo lado bom, esperando sempre uma solução das situações ainda muito difíceis.”

Sendo assim, para definir o falso optimismo bastaria fazer isto:

“Sistema ou filosofia dos que não têm verdadeira fé no progresso moral e material da humanidade, nem na melhoria das condições actuais, nem na evolução social para o bem e para o óptimo; nem na disposição natural ou tendência para ver as coisas pelo lado bom, não esperando sempre genuinamente uma solução das situações ainda muito difíceis.”

Pois, possivelmente um pouco rebuscado, possivelmente não bastará usar o sim ou não, o preto ou o branco, possivelmente é muito mais complexo!

Sempre existiu o “claro que tudo vai correr bem”, o “fica descansado que a operação vai ser um sucesso”, etc., algo que pode ou não ser falso optimismo em relação directa com os outros, algo que mesmo sento falso poderá servir de mola impulsionadora (ou não) para um maior relaxamento de terceiros e também para nós próprios, enfim, mas não é disso que quero falar, é sim do falso optimismo próprio!
Mentir a mim próprio será sem dúvida terrível, mentir aos outros é um pouco menos, onde está a fronteira, onde está o “lucro”?

Por exemplo, numa aplicação energética, o paciente pode pensar:

A- Que sim, vai ser curado (seja no formato que for)
B- Nada (ausência de pensamentos)
C- Que talvez
D- Que não

Por seu lado, quem faz a aplicação pode pensar:

1- Nada (ausência de pensamento)
2- Que sim
3- Que não
4- Que talvez

Seja qual for a combinação que se quiser fazer, qualquer uma delas terá uma taxa de sucesso elevada, mesmo que de forma intermitente desde que o negativo para o sim ou para o nada, quando é o inverso ou totalmente intermitente em formato rotativo os resultados são menos intensos.

Então, o que é que nos faz pensar que vai tudo correr bem e ouvir outra voz a dizer que não vai, será a falta de paciência, a experiência do passado, o medo de ir em frente, etc.?

Não será o falso optimismo uma luta interna do “o que quero ser e o que não quero ser”, onde nos leva isso, qual de nós não duvida nem que seja por uma fracção de segundo?

Fiquem bem

ICC-Escrevi isto já fez uns anitos

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