domingo, 21 de setembro de 2008

Religião Católica estudada por Ets


Uma cultura extraterrestre esteve a estudar e chegou a seguintes definições:

Em tempos remotos, um homem nasceu duma virgem sem intervenção dum pai biológico.

Esse homem sem pai bradou a um amigo (morto e já a cheirar mal) e Lázaro ressuscitou de imediato.

Quarenta dias depois, o homem sem pai subiu ao cume dum monte e o seu corpo desapareceu nos céus.

Se murmuramos pensamentos na intimidade da nossa cabeça, o homem sem pai e o próprio “pai” (que também é ele próprio) ouvirá os nossos pensamentos e poderá agir em conformidade (os pensamentos de todas as pessoas do mundo)

Se fizermos algo mal ou bem, esse homem sem pai vê tudo (ainda que ninguém o veja), podemos então ser castigados ou recompensados, que pode ser em vida ou depois de mortos.

A virgem mãe do homem sem pai, não chegou a morrer, por via da “assunção” foi para o céu com o corpo físico.

Mais, seria fastidioso e extenso, fica por aqui

Depois de isto veio uma questão:

Qual o motivo então dos crentes em temerem a morte, por que quando um medico diz a alguém crente que só tem mais seis meses de vida essa pessoa não fica feliz, não dá pulos de alegria, por que é que os crentes não se comportavam como o abade de Ampleforth, que quando o cardeal Basil Hume lhe disse que estava a morrer, o abade mostrou-se felicíssimo por ele “Parabéns! Que bela noticia, quem me dera ir com vossa iminência” Pois, possivelmente o abade era um crente!

Fiquem bem

10 comentários:

Anónimo disse...

:)))

"Isto" tem de ser mtoooooooooo bem lidooooooooooooooooo rsrs, até pq só depois de Trento alguns destes dogmas "foram aplicados" à religião católica...hj apenas vou reflectir se são só os crentes q têm medo de morrer, se o cardeal ficou contente em saber q só tinha 6 meses de vida e seria crente, então e tal como o abade, ou o quê...hj fico pelo "quê" eheh...mta areia pra minha camioneta hj
Beijinhos

Anónimo disse...

Seria bom que os ets em vez de criticar, esclarecessem e iluminassem aquilo que é obscuro, no entanto poderiamos pensar que estariamos diante de outra crença...enfim!
Creio que os ets estão a falar da pureza da fé que a igreja católica quis impôr depois de ter havido a reforma protestante, o que veio a originar destruição de livros e graves e sangrentas perseguições religiosas e quiça politicas, o ser humano sempre utilizou o medo como forma de educar e treinar uma sociedade. Creio que não conheço métodos mais persuasivos neste estágio de evolução que temos. Pois se não houver um policia por perto, estaciona-se em lugar proibido, a necessidade faz o infractor. Assim somos quase selvagens. Não imaginava que os ets se preocupassem com o passado negro da Igreja católica, aliás a posição referida não se refere apenas à Igreja católica, refere-se às inúmeras seitas e cultos que proliferaram desde então. Pensava os ets mais evoluídos. A questão é que é grande a angustia do ser humano, por ter consciência da sua morte,observamos isso em todas as culturas, não vejo nada de mais a não ser medo do desconhecido, emoção bem humana e comum a todos nós, esse medo leva a crenças, assim observamos em todas as civilizações que conhecemos.
Um abraço,
Linda

Carteiro disse...

Olá Linda

Podemos comparar figurativamente o ser humano a um veículo de carga, quando está carregado, está carregado, para carregar “coisas” nova terá que descarregar “coisas” menos novas, dificilmente se chega a nossa “divindade” interior quando quase apenas nos focamos na “divindade” exterior, enquanto existir a desresponsabilização do deus é que sabe, do deus é que manda, do deus é que sabe o que é melhor para mim e não se interiorizar-se que tudo de bom é de menos bom (aparente) que nos acontece é da nossa responsabilidade, enquanto nos colocar-mos num patamar inferior a “deus”, enquanto não intuirmos verdadeiramente que “deus” somos nós, nada feito.

“todos” dizem graças a deus quando alguém elogia os filhos, a saúde, o aspecto, creio que ninguém diz “graças a deus” quando alguém diz que se está com mau aspecto, doente ou outra coisa qualquer considerado menos positivo, pensa nisto!

Beijocas

Anónimo disse...

É verdade, mas os seres humanos fizeram de "Deus" a sua utopia de perfeição, assim tudo o que é considerado menos perfeito é motivo de desagrado divino, as doenças, as catástrofes, por aí. Assim tem continuado pelo tempo fora, por motivos vários, entre eles a organização das sociedades e a eterna busca do poder. Em todas as crenças, em todos os credos, em todas as civilizações, falam da lei de causa e efeito e dão-lhe o nome de "Deus". No Ocidente o bode expiatório tem sido a Igreja Católica, pois foi a primeira igreja romana, mas repara que todas as derivações que lhe surgiram posteriormente comungam das mesmas ideias, com algumas, mas muito poucas variantes. Em relação ao desenvolvimento da responsabilidade do ser humano nas suas vidas, creio que hoje todos os movimentos sérios de todas as instituições religiosas que não são doentes, se propõem a limpar essa imagem e a fazer o melhor possível dadas as circunstâncias, pois ainda há bem pouco tempo a ignorância grassava, e infelizmente creio que por motivos puramente económicos. Somos divinos mas frágeis, pequenos deuses, com medo da morte e do imponderável, por isso facilmente "escravizados" Acredites ou não, só quando nos colocamos numa postura de ignorantes (servos) perante o principio da Incerteza, é que começamos a colher sabedoria. Mas atenção que isso é bem diferente de nos colocarmos num patamar inferior a Deus, quem diz isso, faz isso sem saber o que diz, é um papagaio, que repete aquilo que não entendeu, como fazemos tantas vezes, repetimos ideias que não sabemos como começaram, palavras que não sabemos o significado, só nos pareceu bonito. É preciso acordar sim, mas não arranjando mais bodes expiatórios e responsabilizar-nos por nós e sabendo que as discussões
acerca de quem foi o "mau" são pouco interessantes e não levam ao desenvolvimento.
Um abraço da tua amiga,
Linda

Carteiro disse...

Olá Linda

Está a ser muito interessante debater este tema contigo, muito mesmo!

Creio que é importante separar o que é a igreja católica do que são os crentes, a instituição foi criada plagiando como tem sido plagiada, bem, ela não está a ser o bode expiatório, está simplesmente a colher o que semeou, como disse-te e muito bem, aquela coisa da causa/efeito (gosto mais de lhe chamar efeito boomerang), claro que algumas pessoas (muitas) ligadas a ela fazem coisas muito boas, o problema é que são tão insignificantes relativamente ao que é dispendido que simplesmente ficam anuladas no contexto geral, claro que um é um nada, mas para esse um, nada é muito ou mesmo tudo, o apelo que é feito a ignorância, o não incentivar o estudo, o debate, alimentar o preconceito em relação a tudo o que é diferente tem sido o mote preferido, as rédeas bem apertadas mas de forma suave permite que os fieis nem dêem conta da manipulação, como se pode dizer que por exemplo aquele miúdo é um miúdo católico (muçulmano, hindu, etc) quando possivelmente se deveria dizer que é filho de pais de esta ou daquela religião, por exemplo o preconceito sobre alguns nomes, despedirem-se com um fica com deus/diabo ou com pato donald é para mim o mesmo, se eu te disser que és como judas, possivelmente irás ficar um pouco magoada comigo, mas será que se eu te informar que para mim ser como judas tem o sentido de filosoficamente alguém se distinguir da multidão com erudição é uma capacidade inata de amar mais, perto do que creio ser o amor incondicional.

Prefiro as pessoas, os fiéis, repara estou em São Miguel, nunca vi uma terra com tantas igrejas católicas (e continuam a construir mais), aqui toda a gente é “muito” católica, o senhor santo Cristo é a estrela cá da zona, toda a gente fala com muito respeito dela, mas sabes, nem sabem por quê, quando questionei, basicamente é por que assim foram ensinados, sabes, do universo que aqui conheço, posso dizer que falam que são católicos e agem como ateus, um pouco como o que encontrei no rio de Janeiro, “todos” eram católicos e qualquer coisinha mais (daquelas coisinhas que a igreja detesta).

Possivelmente estou totalmente errado, mas que direito tem alguém que nem sabe no que é que eu acredito de dizer “fica com deus”, ou que somos todos filhos de deus, um pouco como um medico que trata um paciente e esse lhe diz que se curou graças a deus, é um pouco como alguém emprestar dinheiro a outro alguém e quando esse outro alguém vem pagar diz “obrigado dinheiro” eheehhe (foi só para dar cor)

Fica bem

ICC-como creio que sabes, nada tenho contra qualquer crença (penso eu), apenas gosto de ser livre e tentar encontrar o meu caminho duma forma mais “alegre” e “divertida.”

Anónimo disse...

Sei que não tens nada contra nenhuma crença, sei que respeitas as pessoas e penso saber que não respeitas as instituições que manipulam pessoas a seguir um credo. Acontece que as instituições são formadas por pessoas e crescem porque as pessoas as procuram, o que vai dar numa coisa estranha, quem tem a culpa? A instituição que foi formada ou as pessoas que a procuram? As instituições crescem porque as pessoas simplesmente não gostam de pensar, dá-lhes um enorme trabalho pensar, preferem pagar a quem pense por elas. Se tu não quiseres pensar, garanto-te que há quem queira pensar por ti, podemos levar a mal essas pessoas? Nas instituições, nomeadamente religiosas, que é sobre o tema que estamos a falar,a manipulação apenas existe porque também os crentes manipulam o seu Deus, elas vão procurar graças diversas, no trabalho na familia, na saúde, na fortuna, poucas devem ser as pessoas que vão às igrejas, ou aos templos porque amam Deus, Jesus,Nossa Senhora, aos santos,a Maomé, Alá, Krishna, Zoroastro, elas, as pessoas vão pedir favores, depois se Ele(s)os comtemplarem pagarão as promessas, isto é manipulação certo? Ora quem manipula Deus não pode esperar não ser manipulado também pelos representantes de Deus na terra, não é assim? Além do mais diz-me, o que são as relações humanas senão uma constante manipulação?
Sabes, este tema "dá pano para mangas."
Quanto ao "fica com Deus" é a mesma coisa que dizer "amo-te". "amor" são palavras que as pessoas nem sabem o que significam, apenas as dizem corriqueiramente, é como dizes, podes "ficar com o pato donald". A maioria das pessoas dizem isso assim por hábito, repetindo o que ouviram, fica bem dizer isso, então dizem, dizem mas não pecebem.
Se me dissesse que eu seria como Judas, eu certamente te perguntaria depois de reflectir, se tu sabias quem era Judas históricamente, depois de me certificar que o sabias, perguntar-te-ia, que opinião tinhas formado dele, depois
finalmente poderia entender o que me querias dizer com isso, aí eu acharia um elogio ou uma confusão, jamais um insulto.
Tua amiga,
Linda

Carteiro disse...

Olá
Possivelmente uma utopia (ou duas), mas por vezes questiono-me como seria este nosso mundo sem quais queres religiões (não é sem espiritualidade), seria melhor? Seria pior?

A outra, seria um mundo onde não existisse pensamento privado, aí sim, fim da manipulação, fim dos enganos e mal entendidos.

Interessante, tanto na escrita, mas muito mais na palavra (na escrita existe a possibilidade de reler!), muitas vezes quem emite é recebido num formato diferente, isto pode ficar a dever-se a não estar a emitir claramente ou quem está a receber só se focar naquilo que lhe interessa ou acredita (nada tem a ver com o que estamos/estivemos a debater), apenas gostaria de deixar deus em paz e focar-me mais no ser humano (eu sei que fui eu que lancei o tema), creio que por muito que se queira dourar a pílula, somos seres humanos, creio que é por aí, primeiro equilíbrio como humanos e então depois outros voos, possivelmente o problema é que desistimos as primeiras quedas e então procuramos fazer “batota”, isto é saltar de nível (usando os mesmo truque que se usa nos jogos de PC) sem ter ainda dominado o anterior nível, buscando sempre o novo e melhorado que lava mais branco sem interesso se vai ou não “estragar” a roupa.

Fica bem

Anónimo disse...

Sabes, também me pergunto o mesmo, se este mundo sem nenhuma religião convencional, seria melhor. Se vivêssemos num mundo onde se privilegiasse a espiritualidade e não a religião instituida, onde se honrasse o ser humano, muito mais do que os deuses. Onde cuidar da alma fosse centrado nas necessidades pessoais de cada ser como individual, onde rezar fosse zelar por nós, cuidar de nós, do nosso corpo, do nosso trabalho, da nossa casa, dos nossos amigos,... enfim dar importância às coisas que nos cercam,dar importância a cada acto da nossa rotina diária, como tudo se tratasse de uma oração. Mas isso, faria ruir o poder. Mas um dia senti isso de uma forma muito clara, acho que te disse nessa altura, levei-te a ver umas colagens e disse-te, isso é rezar.
Depois de tanto estudo, de tantos anos, e de tão pouca evolução. Acredito que nos devemos focar mais no ser humano, depois nos conceitos de pureza absoluta, ou melhor, "ter um olho no burro e outro no cigano." (risos) Pois há sempre facetas ocultas na nossa alma. Quem acredita em Deus, como eu acredito, gostava de poder dizer que Deus,legitima a imperfeição do ser humano, não estando as nossas imperfeições em confronto com a nossa espiritualidade, todos os que digam o contrário estarão a ocorrer em orgulho espiritual. Todas as nossas imperfeições são as sementes do caminho para afinar a nossa sensibilidade espiritual, é assim que sinto.

Um abraço, da tua amiga,
Linda

Unknown disse...

Jesus (Yaohushua) não delegou a sua Igreja Imaculada (Ef.5,27) a Pedro.
Os que pretendem afirmar-se como sucessores de Pedro é que dizem isso, como que puxando a brasa à sua sardinha, para dominarem os outros.

YaohuShua começou, sim, a construir a sua Igreja com «pedras» semelhantes a «Pedro»
« sobre esta pedra »

Assim como você precisa das chaves da sua casa para entrar nela, também «Pedro» e todos os outros precisam de chaves para entrar na Igreja de Cristo.

Não compete sequer a Cristo escolher os membros da sua Igreja nem determinar os lugares destinados a cada membro, mas sim ao Pai (Mateus 20,21-23 . Continue a ler a partir do verso 23 .

Quando as igrejas começam a lutar por uma supremacia, querendo mandar uns nos outros é o que acontece: INDIGNAÇÃO.

Veja o caso de Diotrofes (1 João 9-12)


Os Apóstolos não deixaram sucessores. Apenas Judas. O sucessor de Judas foi Matias (Actos 1). Para ser nomeado Apóstolo era necessário ter acompanhado Cristo desde o seu baptismo até a sua subida ao céu.

Quanto aos bispos. No princípio, não havia bispos diocesanos em que um manda em muitas paróquias e tem os "padres" como seus subordinados. No princípio havia Igrejas locais tendo cada uma vários bispos (episcopos = presbíteros). Faziam parte do corpo que superintendia a congregação. Por isso não sucediam uns aos outros, mas o número de bispos em cada congregação (igreja local) aumentava ou diminuía, consoante as contingências. Quando era nomeado (ou chegava) mais um era apenas mais um que se juntava aos já existentes nessa igreja local. Quando um partia o número apenas diminuía.

As coisas mudaram muito ao longo dos tempos e corromperam-se.

Em vez de seguirem as recomendações do Mestre «se quiseres ser o primeiro faz-te o servo de TODOS» (Mateus 23,11)

Leia todo o cap 23 de Mateus.

Anónimo disse...

ler todo o blog, muito bom