terça-feira, 16 de setembro de 2008

Os Dez Compromissos, uma versão um pouco diferente!


Adaptação de algum material do Tobias

“Falar sobre Moisés. O Moisés Sagrado. Recentemente um grupo perguntou sobre Moisés e os Dez Mandamentos

Assim, falando dessa pessoa querida, Moisés é maravilhoso para resolver problemas do povo, se eram escravos, se eram pobres, ele era excelente nisso. Entrar em grupos dos mais necessitados e carregar seus problemas.

Ele não era um bom líder, realmente. Carregou coisa demais em seus ombros. Aborrecia-se muito com as coisas. Moisés tinha um péssimo humor! Mas também foi um mártir por seu próprio mérito... Bem, para resumir! Assim, Moisés, aproximadamente em 1300 AC, há muito, muito tempo, Moisés subiu ao topo da montanha – Monte Sinai – e encontrou a sarça-ardente. Bem, ele pensou que fez isso. Foi um tipo de ilusão, mas foi sua própria raiva e sua própria frustração com seu povo e consigo mesmo, com sua liderança. Ele sentiu “Que tipo de líder é esse que passa 40 anos vagando pelo deserto? Que tipo de líder é esse que não consegue dar respostas ao seu povo? Que tipo de líder sou eu?”, pensava ele, subindo a montanha. Mas realmente muito aborrecido com seu grupo. Achava que eles eram uns incapazes. Sentia que se eles eram uns incapazes que seguiam um líder ineficiente.

Assim, ele subiu ao topo da montanha e encontrou a sarça-ardente, que, na verdade, era um símbolo da sua própria ira e frustração. E também era um símbolo de transformação porque ele e seu povo estavam achando que tinha realmente chegado a hora – precisou chegar – de algumas mudanças. Assim, nesse inspirado momento de consciência Moisés ouviu a voz de Deus, mas que, na verdade, era sua própria voz. Ele estava ouvindo o seu interior, isto bem no topo da montanha com sarça-ardente. Atribuiu isso a Deus, claro, porque não sabia a quem mais atribuir.
Mas neste momento inspirador, ele recebeu os Dez Compromissos do Espírito, os compromissos do que o Espírito – seu espírito – Dez compromissos que o seu – o que se chamam de Eu Superior, eu divino, tem com vocês todo dia. Moisés recebeu esses compromissos. Obviamente que ele não os escreveu nas tábuas naquela hora. Seria muito peso para carregar montanha abaixo. Mas ele desceu a montanha depois dessa experiência incrivelmente transformadora e sagrada, pleno do que chama de luz, pleno de nova consciência, louco para reunir seu povo e contar-lhes sobre os Dez Compromissos do Espírito ou de Deus. Para compartilhar com eles o desejo de Deus de co-criar, de compartilhar com eles o fato de o Espírito já estar lá e de ser eles.
Mas, conforme descia a montanha, de volta para a vila, ele viu pessoas lutando entre si. Viu mercadores ludibriando fregueses. Viu pessoas roubando comida e coisas umas das outras. Viu pessoas praguejando umas às outras. Viu um casal fazendo amor no fundo de um beco, embora não fossem casados. Já entenderam, não? E ele disse, “Querido Deus, como posso compartilhar esses Compromissos que você deu com esses humanos decrépitos que ainda estão me seguindo? Como posso dar-lhes esses Compromissos, pois eles os profanarão? Farão até pior. Querido Deus, temos que conversar de novo”.

Deu meia-volta e subiu a montanha novamente – desta vez sem sarça-ardente – sentindo-se muito zangado e aborrecido com seu povo, disse, “ Eles não precisam saber dos compromissos do Espírito, eles precisam de mandamentos. Precisam de regras, precisam de leis”. Jogou fora a inspiração que recebera. Desceu a montanha novamente, encontrou uma pessoa para gravar isso, sentou-se diante deles enquanto gravavam seus pensamentos e, realmente, originalmente, veio com os doze mandamentos.

Ao longo do tempo esses mandamentos sofreram mudanças, revisões e traduções chegando ao que nós conhecemos como os Dez Mandamentos e durante uns 3.300 anos eles têm sido a base da consciência da sociedade, por que boa parte do mundo actual segue esse tipo de religião ou filosofia. Portanto, isso está bem entranhado na consciência, e é desejo de falar sobre os Dez Compromissos do Espírito.

Mandamento número um: Sou o seu Senhor Deus. Não terás outros deuses diante de mim.

O Compromisso é muito simples – você também é Deus. Vocês são Deus também. Vocês são.


Não existe nenhum pai no céu ou algo assim. Vocês são o criador. Vocês são Deus também. É simples, e esse é o compromisso, o compromisso que o Espírito já está aqui e já está dentro de vocês.

Agora o segundo mandamento: Não adorarás falsos ídolos.

O Compromisso é que vocês realmente têm todos os instrumentos dentro de vocês. Não precisam procurar por elas em nenhum lugar – todos os instrumentos. Vocês não precisam adorar cristais nem precisam esculpir estátuas de Deus. Podem admirar as belezas das coisas da Terra, mas vocês já têm todos os instrumentos dentro de vocês. Não procurem fora, porque eles já estão dentro.

Mandamento número três: Não tomar o santo nome de Deus em vão.

Compromisso é ame-se e respeite-se. Ame-se. Não se sinta culpado por amar quem você é. Foi colocado na consciência que é errado amar-se. Então os humanos tendem a se amaldiçoar. Trata-se de se amar sem julgamento, aberta e livremente.

Mandamento número quatro: Guardar o sábado.

Dediquem um tempo a si próprios. Dediquem um tempo à respiração, ao reequilíbrio. Há tanta demanda de tempo e energia que vocês são puxados para todas as direcções. À noite, vocês caem na cama exaustos, mas não conseguem dormir porque se preocupam com tudo e todos. Dediquem um tempo a si mesmos.

Próximo mandamento: Honrar pai em mãe.

Se o Espírito realmente conhecesse seu pai e sua mãe, nunca teria escrito esse mandamento, trata-se de honrar o masculino e o feminino. Honrar o filho e os pais. Honrar todas as suas partes, todos os seus aspectos, permitindo-lhes voltar para casa, para vocês neste momento do Agora, na sua realidade. Honrar tudo o que se refere a vocês mesmos.

Próximo mandamento: Não matar.

Bem, esse é muito óbvio – desfrute a vida. Goze a vida. É simples assim, gozar a vida. Temos muitas regras criadas por pessoas como Moisés. O que podemos e o que não podemos fazer, assim achamos que é pecado gozar a vida e esse conceito tem sido perpetuado por praticamente tudo e todos. Mas que maior alegria do que realmente gozar a vida?
Apreciar a comida que comemos, assim ela não se transformará em gordura no nosso corpo. Ela se processará naturalmente livrando-se do que não precisa. Tenhamos prazer tirar um tempo livre, mesmo que seja para ler um livro, assistir televisão. Aproveitemos a vida do momento que acordamos até o momento em que vamos dormir e também durante os sonhos. Gozar a vida.

Agora, o próximo mandamento: Não roubar.

Todos temos toda a energia no nosso interior. Não precisamos tomar de ninguém e não precisamos dar a ninguém. Há muito tempo, as pessoas roubam nossa energia e nós roubamos a delas. Chegamos a um ponto de soberania em percebemos que a energia está dentro de nós. Temos toda a energia no nosso interior.

Próximo... Este é interessante: Não cometer adultério.

Alguns de nós podem se sentir muito culpados quando se disse isso! Libertem-se disso. Essa é uma energia cármica difícil se ligarem a ela.
Este mandamento se refere, na verdade, novamente, a amar a si próprio. Refere-se a ser verdadeiro consigo mesmo, com o que nós somos. Não precisamos de procurar a resposta em nenhum outro lugar, refere-se a ser verdadeiro consigo mesmo. Não precisamos mentir sobre a nossa vida. Refere-se a aceitar todas as suas partes. Refere-se mais uma vez, a amar-se.

Próximo mandamento: Não levantar falso testemunho contra teu vizinho.

Refere-se mais uma vez a confiar em si próprio. Confiar em tudo o que se refere a nós. Que coisa maravilhosa confiar em quem nós somos. Confiar muito em quem nós somos, uma vez mais, nós não precisamos mentir, não precisamos enganar, não precisamos roubar.
Somos o que somos. Somos capazes de criar nova consciência.

Agora o último mandamento: Não cobiçar os bens do próximo.

E o último sobre não cobiçar os bens do próximo, refere-se a olhar novamente para a nossa vida neste exacto momento. Não precisamos invejar ninguém. Não precisamos desejar que tivéssemos feito de outra maneira. Refere-se a respeitar e honrar a si próprios pela maneira que escolhemos agir no passado. Refere-se a pegar o que nós consideramos um erro que cometeremos na vida e entrar nessa energia e perceber isso como uma experiência apenas. Foi uma escolha feita por cada um que nos trouxe a este lugar. Não foi nada que fosse um erro, na verdade, foi algo que trouxe experiências maiores para o espírito da sua vida.”

Fiquem bem

João Gonçalves

Adaptação de material do Tobias

3 comentários:

Anónimo disse...

Aqui está uma adaptação excelente que não ouso comentar João,é tão evidente que tenho receio de que seja produto meramente lógico,dedutivo e mental. Pois, penso para comigo, que já inventámos e criámos um Deus com todas as caracteristicas psicológicas humanas, fico a reflectir se Tobias não será fruto da nossa mente intelectual.Citando Sócrates,digo que "Só sei que nada sei"
Linda

Anónimo disse...

Eu nunca vi tanta bobagem escrita junta num único lugar! Nesse texto, todos os "Compromissos" se resumem a uma coisa só: se honrar, se amar, se respeitar e blábláblá... Moisés, portanto, foi um burro perdendo tempo escrevendo tudo isso em tábuas de pedra!! Escrevesse uma coisa só: Se amem! E tudo estaria resolvido...

Anónimo disse...

bom comeco