
Falar sobre sexo e energia sexual pode a principio parecer relativamente fácil, tenho escrito diversas “coisas” em que abordo o assunto, mas penso que chegou o momento de escrever mais profundamente sobre o tema, não é nada de novo, já tenho falado de forma parcelada do assunto, está na hora de juntar tudo.Muito se fala do ADN e das fitas, possivelmente quando acedemos a ficar ignorantes foi-nos apenas deixado duas fitas de ADN com poucos dados e uma memória reduzida, mas a sexualidade foi deixada intacta como forma de reprodução.
Profundamente, dentro da sexualidade encontra-se uma frequência que nos pode levar a outros patamares e que tem sido mal direccionada, dá pelo nome de Orgasmo, esquecemos o orgasmo cósmico e as suas capacidades, isto apenas por que a sociedade não faz outra coisa que dizer que a sexualidade é algo ruim, isto à demasiados anos, ensinar que a sexualidade é algo ruim permite manter o controle sobre as massas é vedar o caminho para a liberdade através da sexualidade, o êxtase da sexualidade liga-nos novamente a fonte e a informação, a sexualidade adquiriu estatuto de “palavrão” e nós temos isso mesmo impresso na nossa memoria, há milhares de anos que temos isso na nossa memoria e por isso tem sido usado de forma imprópria.
Seria importante conseguir limpar a negatividade que envolve a sexualidade para conseguir saborear a energia sexual multidimensional, a sexualidade quando é partilhada entre duas pessoas raramente existe intenção de ligação espiritual, bem usada pode fazer de ponte e nos levar a patamares mais “elevados” de consciência, a monogamia é excelente para o nosso nível de vibração, sim é importante desde (ou a partir de) que se encontre a parceiro adequado, muitos parceiros no mesmo espaço temporal provoca uma vibração menos boa vinda da mentira, um parceiro de cada vez de forma honesta e leal em que tudo se pode compartilhar e ficar com ela enquanto for possível, se for a vida toda, excelente, se não, assim que não se puder mais comunicar e se sentir que o relacionamento não vai evoluir mais, nada melhor que terminar e procurar outra pessoa para se continuar o “trabalho”.
Se trabalharmos em par de forma íntima, desenvolvemos confiança, muitos de nós têm dificuldade de confiar em si mesmos e podemos aprender muito sobre a confiança em pares, num relacionalmente o formato do espelho está muito presente e a partir do ponto de vista do outro conseguimos “ver” em nós algo que nos estava auto-vedado, a comunicação fica intensa com a sexualidade e intimidade profunda, o problema é que só a usamos como simples distracção, usar a sexualidade com distracção é apenas uma forma de fugir da intimidade, quando começamos a receber a energia em vez de nos exploramos um ao outro intimamente e espiritualmente, vestimos as nossas mascaras e fazemos apenas a sexo genital/superficial, temos medo de entrar em comunhão espiritual com o parceiro, é obvio que uma relação sexual pode ser quente e deliciosa, mas (existe sempre um “mas”), ela pode ser muito e muito e muito e muito mais, apenas os preconceitos nós auto-limitam.
Reparem, o nosso passado sexual (aquilo que fizemos ou não) afecta toda a nossa vida presente, afecta o nosso eu superior e tudo que afecta o nosso eu superior afecta o nosso eu do aqui e agora, realmente “temos” que parar de julgar (eu disse isto!?) sim, parar de julgar mas é a nós próprios, ter uma atitude neutra em relação ao nosso passado (o que passou passou!), seja qual for e o que for, seja assassinato, seja violação, seja o que for, nós todos temos a capacidade de descobrir, apenas o medo nos cega.
As igrejas são organizações (Lda.) em que o objectivo é controlar a religião e o desenvolvimento espiritual, informação e religião apenas raramente cabem na mesma frase, uma religião que traga informação está na vibração da verdade, os planos espirituais são sítios de não acesso ao corpo físico, com a sexualidade podemos recuperar a memoria, não só com a sexualidade, ela é apenas uma das!
As igrejas meteram a sexualidade na prateleira exclusiva da procriação, foi-nos ensinado que era a única razão da existência da sexualidade e que para alem disso era uma coisa muito ruim, “informaram” às mulheres que era algo que tinham que se sujeitarem para servir os homens e que não dispunham de controle sobre os nascimentos, ainda hoje muitas acreditam!
Se a mulher tivesse percebido nestes últimos milénios que poderia determinar quando e quantos filhos, talvez tivesse podido explorar o seu EU sexual de forma mais cósmica e ser livre, a vibração tem origem no amor entre um par (um par são dois que podem ser ou não do mesmo sexo) de seres humanos dando prazer um ao outro e abrindo novas consciências através dos chakras três e quatro (emocional e compassivo) que fazem ligação ao EU superior e iniciar a caminhada para o “ficar consciente” e assim alterar a frequência vibratória, nos somos electromagnéticos e quando nos unimos intimamente pela vibração do amor imensas “coisas” podem acontecer.
Queremos evoluir, mas, não queremos passar pelo chakra dos sentimentos, tudo está ligado as emoções e ficamos logo atascados nas primeiras, muitos de nós gostariam de deitar algumas emoções fora dado pensarem que assim ficam mais perto, mas as nossas emoções não são lixo, são sim a nossa riqueza, temos que lidar com as “coisas” que temos conflitos, a sexualidade está quase sempre em numero um, é algo que escondemos e que a sociedade esconde de nos, podemos fazer isso mas isto não, quem é que disse? De onde vem?
O importante é amar a nós próprios primeiro que tudo, se estamos obcecados pelo amor não conseguimos compreender o que se passa, estamos a procura de amor fora de nós, procurando uma pessoa que faça a nossa vida ter significado, o não ter essa pessoa nós faz sentir irritados, inúteis, este é o padrão social em que vivemos, algo que os pais sempre nos ensinaram, se não conseguimos ter par, é bom aprender a ficar sozinho, nós nunca estamos verdadeiramente sós, a solidão é apenas um estado mental, se parássemos um pouco de sentirmos pena de nós próprios descobriríamos um manancial de avultada informação que nos é constantemente enviada e aí, possivelmente desejaríamos estar sozinhos muito mais tempo.
Na frequência sexual actual e quando não se está em sintonia energética vibracional existe uma troca em que um recebe energia do outro e o outro apenas recebe “lixo” por que não se está a fazer a troca com intimidade, por vezes afastamo-nos dessas trocas com imensas desculpas para o parceiro e com perguntas/duvidas para nós – será que estou a ficar velho/a? – Que se passa? – Etc.
Não é nada disso, num formato é simplesmente não querer receber mais “lixo”, noutros é simplesmente já ter passado mais um pequeno degrau e saber usar essa energia sem ter que a dar, em vez de “loucura” e valido usar a arte da masturbação ou então usar a completação e deixar a energia fluir pelo corpo todo para ser usada em outras áreas, muitos de nós tentam ter respostas pelo caminho errado, pouco se conseguirá fazendo as mesmas perguntas a toda a gente, isso é procurar fora de nós, procurando dentro de nós é que encontramos respostas, pois, mas na maioria dos casos não as conseguimos ouvir, o barulho ensurdecedor dos nossos preconceitos e medos impede-nos de saltar para o desconhecido.
As vibrações energéticas transmitidas entre um par com amor (pode ser amor de segundos ou de anos), intimidade e respeito mutuo em que a troca energética é equitativa permite as energias fluírem livremente com elevada corrente eléctrica, somos capazes de suportar frequências altíssimas, e aí, o orgasmo cura e realinha o corpo físico, e ainda com a experiência e o passar do tempo conseguimos atingir estados em que finalmente simplesmente ficamos a saber, a entender, a compreender e recordaremos finalmente algo que sabemos que sabemos!
Fiquem bem
Devo estás linhas a todos os que conheço/escrevi/falei/pensei/vi e também aos que ainda não conheço/falei/pensei/vi
ICC – Claro que tenho Ego, apenas o tento ter de forma saudável!