quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Respiração, o importante desconhecido!


Da mesma forma que tudo se iniciou nesta actual vida, vamos também iniciar da mesma forma, isto é, com a respiração!



Pode a partida ser visto como fácil, mas acreditem, da fácil nada tem, mas ok, veremos na prática como se processa.



Vamos iniciar com um pequeno exercício que também deve ou deveria ser feito todos dias, apenas uma vez, mas todos os dias.



Pode dar a sensação que nada tem de espiritual, mas claro que apenas numa forma superficial, explico e depois volto a explicar.



É simplesmente trinta e seis respirações profundas, nada mais que isso!



Encher no máximo a caixa torácica, reter durante 3/4 segundos e depois expirar, mas atenção, expirar mesmo tudo, isto é a totalidade do ar, esvaziar totalmente os pulmões.



Repetir trinta se seis vezes!



Tendo algumas dificuldades é possível dividir por dois ou por quatro, em qualquer horário, mas não ultrapassando as trinta e seis por dia.



Existe a possibilidade de nas primeiras vezes se sentir algumas tonturas passageiras, é devido a níveis mais elevados de oxigénio no cérebro, nada demais, será passageiro, se não, reduzir as respirações para um numero mais adequado e ir aumentando progressivamente até se estar a vontade com a quantidade recomendada.



A partir do momento que se consegue respirar as trinta e seis vezes com relativa facilidade inicias a respiração com o diafragmava (usualmente com a barriga) que é a nossa respiração natural, a partir daqui, as meditações nunca mais serão como eram, serão bem mais profundas e intensas. Como ser humanos (quando os níveis de oxigénio eram “normais”) apenas seria necessário respirar com o peito em situações anormais (grandes esforços/perigos…), claro que também temos os conceitos e ditamos da sociedade em que o rácio está padronizado.



O oxigénio actua como combustível do nosso corpo e por inércia também da nossa mente. Ao longa destas ultimas gerações os níveis de oxigénio têm baixado imenso e como um excelente motor inteligente (julga ela) a nossa mente tem feito cortes orçamentais na distribuição do precioso combustível com incidências dramáticas nos departamentos do discernimento, da balança interior e de mais umas coisitas (serão tratadas lá mais para a frente!).



À cem anos tínhamos oxigénio mas não existia informação (como a que temos hoje), hoje temos informação, mas é necessário recorrer a pequenos “truques” como este para se poder equilibrar, ser fumador ou fazer/viver experiências inibidores de oxigénio também é castrador, claro que existem fumadores com muito discernimento e afins, mas claro que poderiam estar a “voar” um pouco mais “alto”



Mas que tal passar a pratica, informação apenas teorizada não tem grandes efeitos práticos!

Fiquem bem

3 comentários:

Anónimo disse...

Hummm... respirar até ficar tonta? Certo. Vou fazer. ;)

Carteiro disse...

Apenas vou dizer, testa e depois me dirás!

beijocas

Anónimo disse...
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