domingo, 20 de setembro de 2009

A lição da borboleta


Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.

Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

O homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.

A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.

O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.

Nada aconteceu!

Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.

Ela nunca foi capaz de voar.

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que o universo fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vidas.

Se o universo nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria fracos.

Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar...

Autor desconhecido

Fiquem Bem

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A minha filhota também escreve!


Algo que a minha filhota escreveu no sue hi5 (que ela nem sabe que sigo)

Com 15 anitos ainda não me pode processar por “plagio” (hehehe), alem disso ela nem sabe que este blog existe (chuuuiiiiiiiiiiii)

Fiquem bem

(SIC) lembro-me como se fosse hoje, era um dia cinzento , nublado , fazia algum frio e tinha chovido , por isso a estrada estava molhada e escorregadia. Era um dia de Inverno.
sei que a minha mãe me ligou e perguntou-me se podia ir para casa , a voz dela pareceu-me triste , mas na altura não liguei muito, respondi que sim e também referi que não tinha mais aulas. também perguntou-me pela minha prima e por mero acaso ela também não teve aulas , pediu-me então para ir buscá-la e irmos para casa.
Tenho a imagem de a rua nua e as arvores despidas , ninguém estava na rua, achei um pouco estranho porque aquela rua costuma ser movimentada, mas pensei que fosse devido ao tempo , os carros estavam estacionados nos dois lados da estrada , não me lembro das horas.
Pelo caminha falamos sobre o avô e o facto de ele estar no hospital , ter uma certa idade e a possibilidade de estar quase a morrer. pareciamos mulheres a falar da morte , estavamos serias e a ideia não nos assustava , parecia normal , algo que conseguiriamos lidar.
Cheguei a casa com um tipico sorriso , mas vi a sala escura , a luz estava apagada , tornado a escura e fria sala ainda mais escura . toda a gente estava com roupa preta , cabeça baixa , lenço de papel na mao , estavam tristes , mas não entendi , fiquei assustada, foi então que a minha mãe nos disse o que se tinha passado , senti o meu sorriso a desaparecer e lagrimas a cair pela minha face , como por artes mágicas , vi a minha avo a sair do quarto e sei que me abraçaram com força , chorei muito , muito , como nunca tinha chorado antes. Foi ai que entendi o verdadeiro significado da morte , não era nada do que eu pensava que era , nada do que eu sempre falara . era pior , muito pior , a ideia de que quem gostamos , já não está presente , aliás nunca mais estará , é mais assustadora quando o sentimos , porque a falar parece uma coisa triste , mas banal.
tenho as palavras presas na minha cabeça : 'O avô morreu' .
Aquele homem de olhos azuis claros , cabelo grisalho , cerolas brancas, com uma supresa todos os dias para mim , um rebuçado , uma boneca .. nunca mais o vou ver , tenho saudades dele , saudades dos beijinhos , saudades de quando ralhava conosco , saudades daquela voz autoritária , tenho saudades do meu avô , sim do meu avô. o meu avô que sempre esteve presente na minha vida , acho que de quem gostamos nunca deveria desaparecer , não gosto da sensação de perder alguém , não quero voltar a senti-la , odeio-a. quero o meu avô de volta , mas isso não é possivel porque ?
deveria ser .
tenho um buraco no meu coração , nunca o vou conseguir preencher , porque só tu estavas nesse lugar , nesse trono que é teu.

tenho saudades tuas , amo-te AVÔ ! JURO QUE TE AMO @ és eterno (LL)

25/OUT/04 :'(

domingo, 13 de setembro de 2009

Roupa estendida


Bem, com base numa “epifania” duma Amiga minha!

As mulheres (possivelmente a maioria) são um tédio a estender roupa, isto segundo observação dessa amiga, fica tudo estendido de forma perfeita (aborrecida), bem, primeiro as toalhas todas juntas, depois as calças, finalmente as cuecas e depois as meias (claro, todas aos pares).

- Olá, eu sou a meia do pé direito
- E eu sou a meia do pé esquerdo!

E pronto, acabou a conversa!

Apenas quando são homens a estender a roupa (creio que esta me vais sair cara! Hehehe) é que realmente existe a possibilidade de uma meia dialogar com umas cuecas, com uma toalha, enfim conhecer outros, embora diferentes também são roupa!

Pois, se quisermos olhar duma forma superficial, dá para sentir algum humor, também se quisermos “ver” duma forma mais profunda se poderá ir mais longe, dar forma a como esta nossa sociedade se organiza, ao menos a vontade em lidar com quem é diferente, enfim, cada um que decida.

Enfim, poderei dizer que conheço alguém que criou uma parábola!

Fiquem bem

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Respiração, o importante desconhecido!


Da mesma forma que tudo se iniciou nesta actual vida, vamos também iniciar da mesma forma, isto é, com a respiração!



Pode a partida ser visto como fácil, mas acreditem, da fácil nada tem, mas ok, veremos na prática como se processa.



Vamos iniciar com um pequeno exercício que também deve ou deveria ser feito todos dias, apenas uma vez, mas todos os dias.



Pode dar a sensação que nada tem de espiritual, mas claro que apenas numa forma superficial, explico e depois volto a explicar.



É simplesmente trinta e seis respirações profundas, nada mais que isso!



Encher no máximo a caixa torácica, reter durante 3/4 segundos e depois expirar, mas atenção, expirar mesmo tudo, isto é a totalidade do ar, esvaziar totalmente os pulmões.



Repetir trinta se seis vezes!



Tendo algumas dificuldades é possível dividir por dois ou por quatro, em qualquer horário, mas não ultrapassando as trinta e seis por dia.



Existe a possibilidade de nas primeiras vezes se sentir algumas tonturas passageiras, é devido a níveis mais elevados de oxigénio no cérebro, nada demais, será passageiro, se não, reduzir as respirações para um numero mais adequado e ir aumentando progressivamente até se estar a vontade com a quantidade recomendada.



A partir do momento que se consegue respirar as trinta e seis vezes com relativa facilidade inicias a respiração com o diafragmava (usualmente com a barriga) que é a nossa respiração natural, a partir daqui, as meditações nunca mais serão como eram, serão bem mais profundas e intensas. Como ser humanos (quando os níveis de oxigénio eram “normais”) apenas seria necessário respirar com o peito em situações anormais (grandes esforços/perigos…), claro que também temos os conceitos e ditamos da sociedade em que o rácio está padronizado.



O oxigénio actua como combustível do nosso corpo e por inércia também da nossa mente. Ao longa destas ultimas gerações os níveis de oxigénio têm baixado imenso e como um excelente motor inteligente (julga ela) a nossa mente tem feito cortes orçamentais na distribuição do precioso combustível com incidências dramáticas nos departamentos do discernimento, da balança interior e de mais umas coisitas (serão tratadas lá mais para a frente!).



À cem anos tínhamos oxigénio mas não existia informação (como a que temos hoje), hoje temos informação, mas é necessário recorrer a pequenos “truques” como este para se poder equilibrar, ser fumador ou fazer/viver experiências inibidores de oxigénio também é castrador, claro que existem fumadores com muito discernimento e afins, mas claro que poderiam estar a “voar” um pouco mais “alto”



Mas que tal passar a pratica, informação apenas teorizada não tem grandes efeitos práticos!

Fiquem bem