domingo, 5 de outubro de 2008

Energia sexual (escrevi isto já fez um tempinho)


Falar sobre sexo e energia sexual pode a principio parecer relativamente fácil, tenho escrito diversas “coisas” em que abordo o assunto, mas penso que chegou o momento de escrever mais profundamente sobre o tema, não é nada de novo, já tenho falado de forma parcelada do assunto, está na hora de juntar tudo.Muito se fala do ADN e das fitas, possivelmente quando acedemos a ficar ignorantes foi-nos apenas deixado duas fitas de ADN com poucos dados e uma memória reduzida, mas a sexualidade foi deixada intacta como forma de reprodução.
Profundamente, dentro da sexualidade encontra-se uma frequência que nos pode levar a outros patamares e que tem sido mal direccionada, dá pelo nome de Orgasmo, esquecemos o orgasmo cósmico e as suas capacidades, isto apenas por que a sociedade não faz outra coisa que dizer que a sexualidade é algo ruim, isto à demasiados anos, ensinar que a sexualidade é algo ruim permite manter o controle sobre as massas é vedar o caminho para a liberdade através da sexualidade, o êxtase da sexualidade liga-nos novamente a fonte e a informação, a sexualidade adquiriu estatuto de “palavrão” e nós temos isso mesmo impresso na nossa memoria, há milhares de anos que temos isso na nossa memoria e por isso tem sido usado de forma imprópria.
Seria importante conseguir limpar a negatividade que envolve a sexualidade para conseguir saborear a energia sexual multidimensional, a sexualidade quando é partilhada entre duas pessoas raramente existe intenção de ligação espiritual, bem usada pode fazer de ponte e nos levar a patamares mais “elevados” de consciência, a monogamia é excelente para o nosso nível de vibração, sim é importante desde (ou a partir de) que se encontre a parceiro adequado, muitos parceiros no mesmo espaço temporal provoca uma vibração menos boa vinda da mentira, um parceiro de cada vez de forma honesta e leal em que tudo se pode compartilhar e ficar com ela enquanto for possível, se for a vida toda, excelente, se não, assim que não se puder mais comunicar e se sentir que o relacionamento não vai evoluir mais, nada melhor que terminar e procurar outra pessoa para se continuar o “trabalho”.
Se trabalharmos em par de forma íntima, desenvolvemos confiança, muitos de nós têm dificuldade de confiar em si mesmos e podemos aprender muito sobre a confiança em pares, num relacionalmente o formato do espelho está muito presente e a partir do ponto de vista do outro conseguimos “ver” em nós algo que nos estava auto-vedado, a comunicação fica intensa com a sexualidade e intimidade profunda, o problema é que só a usamos como simples distracção, usar a sexualidade com distracção é apenas uma forma de fugir da intimidade, quando começamos a receber a energia em vez de nos exploramos um ao outro intimamente e espiritualmente, vestimos as nossas mascaras e fazemos apenas a sexo genital/superficial, temos medo de entrar em comunhão espiritual com o parceiro, é obvio que uma relação sexual pode ser quente e deliciosa, mas (existe sempre um “mas”), ela pode ser muito e muito e muito e muito mais, apenas os preconceitos nós auto-limitam.
Reparem, o nosso passado sexual (aquilo que fizemos ou não) afecta toda a nossa vida presente, afecta o nosso eu superior e tudo que afecta o nosso eu superior afecta o nosso eu do aqui e agora, realmente “temos” que parar de julgar (eu disse isto!?) sim, parar de julgar mas é a nós próprios, ter uma atitude neutra em relação ao nosso passado (o que passou passou!), seja qual for e o que for, seja assassinato, seja violação, seja o que for, nós todos temos a capacidade de descobrir, apenas o medo nos cega.
As igrejas são organizações (Lda.) em que o objectivo é controlar a religião e o desenvolvimento espiritual, informação e religião apenas raramente cabem na mesma frase, uma religião que traga informação está na vibração da verdade, os planos espirituais são sítios de não acesso ao corpo físico, com a sexualidade podemos recuperar a memoria, não só com a sexualidade, ela é apenas uma das!
As igrejas meteram a sexualidade na prateleira exclusiva da procriação, foi-nos ensinado que era a única razão da existência da sexualidade e que para alem disso era uma coisa muito ruim, “informaram” às mulheres que era algo que tinham que se sujeitarem para servir os homens e que não dispunham de controle sobre os nascimentos, ainda hoje muitas acreditam!
Se a mulher tivesse percebido nestes últimos milénios que poderia determinar quando e quantos filhos, talvez tivesse podido explorar o seu EU sexual de forma mais cósmica e ser livre, a vibração tem origem no amor entre um par (um par são dois que podem ser ou não do mesmo sexo) de seres humanos dando prazer um ao outro e abrindo novas consciências através dos chakras três e quatro (emocional e compassivo) que fazem ligação ao EU superior e iniciar a caminhada para o “ficar consciente” e assim alterar a frequência vibratória, nos somos electromagnéticos e quando nos unimos intimamente pela vibração do amor imensas “coisas” podem acontecer.
Queremos evoluir, mas, não queremos passar pelo chakra dos sentimentos, tudo está ligado as emoções e ficamos logo atascados nas primeiras, muitos de nós gostariam de deitar algumas emoções fora dado pensarem que assim ficam mais perto, mas as nossas emoções não são lixo, são sim a nossa riqueza, temos que lidar com as “coisas” que temos conflitos, a sexualidade está quase sempre em numero um, é algo que escondemos e que a sociedade esconde de nos, podemos fazer isso mas isto não, quem é que disse? De onde vem?
O importante é amar a nós próprios primeiro que tudo, se estamos obcecados pelo amor não conseguimos compreender o que se passa, estamos a procura de amor fora de nós, procurando uma pessoa que faça a nossa vida ter significado, o não ter essa pessoa nós faz sentir irritados, inúteis, este é o padrão social em que vivemos, algo que os pais sempre nos ensinaram, se não conseguimos ter par, é bom aprender a ficar sozinho, nós nunca estamos verdadeiramente sós, a solidão é apenas um estado mental, se parássemos um pouco de sentirmos pena de nós próprios descobriríamos um manancial de avultada informação que nos é constantemente enviada e aí, possivelmente desejaríamos estar sozinhos muito mais tempo.
Na frequência sexual actual e quando não se está em sintonia energética vibracional existe uma troca em que um recebe energia do outro e o outro apenas recebe “lixo” por que não se está a fazer a troca com intimidade, por vezes afastamo-nos dessas trocas com imensas desculpas para o parceiro e com perguntas/duvidas para nós – será que estou a ficar velho/a? – Que se passa? – Etc.
Não é nada disso, num formato é simplesmente não querer receber mais “lixo”, noutros é simplesmente já ter passado mais um pequeno degrau e saber usar essa energia sem ter que a dar, em vez de “loucura” e valido usar a arte da masturbação ou então usar a completação e deixar a energia fluir pelo corpo todo para ser usada em outras áreas, muitos de nós tentam ter respostas pelo caminho errado, pouco se conseguirá fazendo as mesmas perguntas a toda a gente, isso é procurar fora de nós, procurando dentro de nós é que encontramos respostas, pois, mas na maioria dos casos não as conseguimos ouvir, o barulho ensurdecedor dos nossos preconceitos e medos impede-nos de saltar para o desconhecido.
As vibrações energéticas transmitidas entre um par com amor (pode ser amor de segundos ou de anos), intimidade e respeito mutuo em que a troca energética é equitativa permite as energias fluírem livremente com elevada corrente eléctrica, somos capazes de suportar frequências altíssimas, e aí, o orgasmo cura e realinha o corpo físico, e ainda com a experiência e o passar do tempo conseguimos atingir estados em que finalmente simplesmente ficamos a saber, a entender, a compreender e recordaremos finalmente algo que sabemos que sabemos!
Fiquem bem
Devo estás linhas a todos os que conheço/escrevi/falei/pensei/vi e também aos que ainda não conheço/falei/pensei/vi
ICC – Claro que tenho Ego, apenas o tento ter de forma saudável!

6 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite amigo,
Deixa-me citar-te:
"O importante é amar a nós próprios primeiro que tudo, se estamos obcecados pelo amor não conseguimos compreender o que se passa, estamos a procura de amor fora de nós, procurando uma pessoa que faça a nossa vida ter significado, o não ter essa pessoa nós faz sentir irritados, inúteis, este é o padrão social em que vivemos, algo que os pais sempre nos ensinaram, se não conseguimos ter par, é bom aprender a ficar sozinho, nós nunca estamos verdadeiramente sós, a solidão é apenas um estado mental, se parássemos um pouco de sentirmos pena de nós próprios descobriríamos um manancial de avultada informação que nos é constantemente enviada e aí, possivelmente desejaríamos estar sozinhos muito mais tempo."

Gostei desta parte, concordo com ela em número, género e grau. Mas acabei por ficar confusa, não sei se escreveste bem, ou se não entendi bem, mais abaixo dizes e vou citar-te de novo: "(...) as “coisas” que não temos conflitos, a sexualidade está quase sempre em numero um, é algo que escondemos e que a sociedade esconde de nos, podemos fazer isso mas isto não, quem é que disse? De onde vem?"

Querias escrever que temos que lidar com as "coisas" que temos conflitos, ou era mesmo “não temos conflito, não entendi. Depois ainda há outra coisa que fiquei sem perceber, deixa-me citar-te outra vez: "seja qual for e o que for, seja assassinato, seja violação, seja o que for, nós todos temos a capacidade de descobrir, apenas o medo nos cega.
co confusa. Quem? Quem praticou estes actos, ou quem os sofreu, ou ambos, quem tem que parar de se julgar e de julgar, a vitima ou o agressor? Mas gostei da tua reflexão, daquilo que consegui entender.

Um abraço, tua amiga.

Carteiro disse...

Olá,

Obrigado pelo comentário e por questionar

Bem a primeira é um erro (que de imediato vou corrigir), é “que temos”

A segunda é para todos e tudo, seja “agressor”, seja “vitima”

Fica bem

Anónimo disse...

Olá
Isto não é assim tão fácil, parar de se julgar. Estás a parecer um padre a falar. São coisas que não se perdoam, o perdão não é nosso, será de Deus, Deusa, seja quem for, a nós só o tempo pode apagar a dor, podemos compreender intelectualmente, mas mais nada do que isso. Claro que não podemos julgar aparentemente as coisas, nada sabemos, mas engolir intelectualmente belas filosofias não apaga a nossa natureza instintiva de repulsa. Só quem passa por isso é que pode avaliar e estou falando em vitimas de violação e em pedofilia infantil. O que quanto a mim a igreja falhou foi ao dizer que devemos perdoar os nossos inimigos, seria melhor dizer simplesmente, não usem a lei de talião contra eles, e enquanto durar a dor, detestem-nos à vontade e sem culpas, eles estão profundamente doentes e errados. Em relação aos agressores eles são, ... talvez doentes.
Claro que o sexo não é crime nenhum, nem pecado nenhum, mas nestes casos particulares é pecado,é crime, é hediondo.

Um abraço.

Carteiro disse...

Será?
Interessante que tudo o que esteja ligado ao sexo seja visto como mais grave do que qualquer outra coisa, veio-me a ideia um livro que estou a ler, é sobre o olfacto, o interessante é que a autora escreve num determinado ponto, que perder o olfacto é mais grave do que se ficar cego, claro que explica por quê (não vou por aqui, seria demasiado extenso), apenas, uso para fazer uma ponte, por que é que os crimes sexuais são mais graves do que outros na mesma intensidade, eu creio que é por aí que se deve começar, penso que já é tempo das “coisas” serem questionadas de outra forma, o que tenho visto é simplesmente as mesmas coisas a serem questionadas repetidamente da mesma forma.

Eu creio que a parábola do amar os inimigos está um pouco distorcida (arriscando-me a parecer um padre eheeheeh) vou fazer por dar o que entendo sobre ela, eu creio que é no sentido de se apenas amarmos quem amamos, nada tem de especial, agora, conseguir amar quem não amamos, aí sim, tem algo de especial, amar os inimigos é neste contexto uma utopia, não serão as utopias faróis puros de objectivos que um dia poderão ser atingidos, mulheres a votarem já foi um utopia, o ser humano voar, também já o foi, enfim, tudo é temporal e geográfico, ainda hoje ao almoço a televisão “falava” sobre casamentos de pessoas do mesmo sexo, não era uma utopia a pouco tempo! Etc…………

Fica bem

Anónimo disse...

Pois,(risos) é exactamente o que dizem os padres, aprendeste bem a lição. Por isso vemos tantos carrascos e loucos e tantas vitimas. Em nome de se deixarem lapidar como diamantes, terão que sofrer. Não me assenta bem essa roupa. Como assim, uma utopia as mulheres votarem? Não era utopia era um direito negado, pois elas não tinham alma,eram como os pretos, gente sem alma, como votariam? Eu não chamo utopias aquilo que tu chamas, chamo direitos. Amar os nossos inimigos, isso sim, por enquanto continua a ser uma utopia,pois como disse Obama, nós não vemos o que os profetas viam,por isso seria hipocrisia dizer isso, afinal o que quer dizer "amar" provavelmente nem sabemos o que é amar, assim sendo, como podemos fazer uma coisa que não sabemos o que realmente é?
Quanto aos crimes sexuais serem mais condenados que os outros crimes, pelas nossas leis é precisamente o contrário, desde que não haja homicídio, as penas são mais leves.
O "bendito" casamento civil de lésbicas e gays é mais um ponto para polémicas. Como costumo ver as coisas pelo seu lado positivo, vejo que o que realmente eles querem é não ser descriminados, até aí tudo bem. Que se "amem" e que não sejam olhados de uma maneira esquisita. Haja paz neste mundo, tenho a certeza que Deus, não julga por isso, nós sim julgamos, Deus diz, brinquem crianças, depois vejam o resultado das vossas brincadeiras,colhemos o que semeamos, se semearmos mal, colheremos todos mal, se semearmos bem, colheremos todos bem, não sabemos realmente o que é certo e o que é errado. Não sabemos o que é disfunção cerebral, ou não é. Nem sequer sabemos onde é que é o manicómio, se é aqui no mundo, se é lá nos hospitais psiquiátricos.
Assim sendo,...
Boa noite. Um abraço da tua amiga.

Carteiro disse...

Olá, só agora vi este teu comentário.

Bem, não sei se é o que os padres dizem, sabes, não conheço um número suficiente da padres para poder tirar uma amostra, bem, até nesse ponto estou desfasado, não falo com um padre já faz alguns (muitos) anos.
Aquilo do lapidar tem a ver com a auto-lapidação.
Qual a diferencia entre direito e utopia, poderei dizer que é utópico querer que até ao fim deste ano não exista um ser humano com fome neste planeta, certamente que será um direito nenhum ser humano ter fome, infelizmente neste momento é uma utopia.
Sobre os crimes, referia-me a condenação popular.

Só um pequeno reparo, como podes dizer que tens a certeza que deus ……. ???

Fica bem