segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ouvindo a sua Intuição


A nossa intuição dá-nos pistas o tempo todo e geralmente temos tendência para fechar os ouvidos àquilo que ela nos diz. A intuição pode-se fazer ouvir das mais diversas formas, só temos de aprender a escutá-la e a confiar nas nossas capacidades...

Já lhe deve ter acontecido pensar em alguém mesmo antes de tocar o telefone e descobrir que era essa pessoa sentir alguma coisa sobre outra pessoa antes de ela lho dizer. Este tipo de coisas costuma ser chamado de coincidências. Mas o que é uma coincidência? Dois ou mais factores que são coincidentes num momento. E o facto de serem coincidentes não faz com que sejam aleatórios. Então uma coincidência não significa necessariamente que dois factores sejam coincidentes casualmente. Quando estamos, por exemplo, numa dada frequência, atraímos a nós pessoas e situações que se encontram numa mesma frequência. De repente conhecemos pessoas e enfrentamos situações que nos trazem ‘respostas’ à situação presente e apesar de serem factos coincidentes são também reacções a nós próprios e não mera casualidade.

Existem diversas formas de desenvolver a nossa sensibilidade à nossa intuição. A principal é estarmos atentos, mas deixo-lhe algumas dicas para que possa experimentar com situações do dia a dia.

- Antes de atender o telefone, pare um pouco e veja o que lhe vem à mente, símbolos, pessoas, ideias... Depois do telefonema analise aquilo que sentiu de alguma forma e o que o telefonema lhe trouxe.

- Antes de atender a porta imagine se é homem ou mulher, adulto ou criança. Numa fase posterior poderá imaginar sobre outras características de quem toca à porta.

- Quando recebe o correio, antes de abrir as suas cartas, sinta-as um pouco, uma a uma, nas suas mãos e imagine que tipo de notícias trarão.

- Depois comece por experimentar o que sente quando cumprimenta alguém com um aperto de mão. Mesmo que não sinta nada ou quase nada na primeira vez, não se preocupe, as respostas estão lá, não está é habituado a ouvi-las. Só o facto de ficar atento a quaisquer percepções já deixa claras as suas intenções e obterá resultados antes do que imagina. Também é útil ir tirando notas do que vai sentindo. Se for o seu género, experimente. É como quando acordamos lembrando-nos do sonho que acabámos de ter e passado umas horas (às vezes nem tanto) não temos nem sombra de ideia do que sonhámos. O facto de escrevermos o sonho vai gravá-lo no hemisfério esquerdo (o lado lógico e racional) do nosso cérebro e vai deixar clara a nossa intenção de recordar os nossos sonhos. Uma vez estabelecida esta comunicação consciente entre os hemisférios do nosso cérebro, é mais fácil apanharmos todas estas percepções subtis.

por Sofia Morgado

Fiquem bem

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